t
K ATECISM o
INDICO
DALINGVAKLARIRIS,
ACRESCENTADO DE VARIAS
Praticas doutrinacsA moraes, adapta-*
das ao gentOj & capacidade dos
Índios do Braíil,
PHLOPADRE
Pr. BERNARDO "DE NANTES,
Capuchinho yTrêgador,& Mifftonario
ApoftoUco-y
OF PERECIDO
AO MUY ALTO, E MUY PODEROSO RSV
de Portugal ^^
DOM IO AO V
S. N. QUE DEOS GUARDE.
LISBOA,
NaOfficina de VALENTIM DA COSTA
Deslandes.ImpreíTor de Sua Mageftade.
M. DCClX. Com toditr. as licenças ntcejfmas.
n
^^^I^^^gg^^
D E Dl C ATO R I A.
S E N H Q R:
Efej ando fair a h*z ^fi^ ^^^ tectfmo Indieo^elle mefmofe
vay -por aos fés de t^ojja
Red Adageflade j ferfuadi:^ Iorque fendo para a infirucfaôdos In^ lios do novo Orbe , achara fará eíle im o am far o de hum Princifeia quem Ceo deu for valjallósy os que elle por fies documentos Chrifiaos roay for- nandoaadmittir Fé i Lejy ^ Rej, me naô tinhaõ , ^ a reconhecer fobe^ anos. A Ley Dwina^que elle lhes de-- (aray he tao amiga^ ^ folicita da oh^ er caneta das Leys Regias ^ ^huma--
aij
nas.
nas^que lhes fer^e de -principal ampa^ TO ; eftas ttrando o feu vigor , ^ au^ thoridade daquella , a qual manda a todos os f ovos ^ honrem aos Reys , lhes pague tributos, Çs" dem a Qejar o que Oi Qejar he devido \ motivo para os foberanos Je empenharem reciproca-^ mente afazer aceitar y Qf obferv^tr as Leys Divimsyajuftando^fe ejias duas leys de tal forte , que ellas fe fervem bua a outra de mutua protecção y Ç^ patrocínio. Efta conjtderaçao me le^ vou a bufcar com profmdafubmijSaÔ a fomhra do amparo de í/ojia Real Mageftade para eíla obra ; a fua pe- quenhe^ não deixou de me terfufpen- fOjfeeua devia offer ecer a quem mui^ tomais merecia; porém arrojeime a efta cõfianía^por Jaber q a materia de que trata, fendo para. a conve^ftõdos índios y era coufa de que í^^ofla Real Magefiade tanto goftava ; alem de
que
lue os frutos fendo de quem he a ar- vore, a pefaa fendo toda for obriga- ção fua^a obra feio confegmnte lhe era devida, ^o -primeiro Monarca Pors tugue^lhe revelou DeoSy que nelle, ^ nos feus defcendentes havia de fundar •para/í hum Império ; niflo femprefe efmerdrao osglortofos Progenitores de roj^a Real MageBade ,poís para eC- les efienderem of eu Rejno até os fins das quatro partes do mundo, o [eu úni- co^ ^principal motivo foi o augment o da gloria de Deos.a converfaô das aU mas,& a dilatação da Fé Catholica. A e^e fim poderá fer.^ que também fir- va efle Katecifmo , o qual contem a fubfiancia das verdades Chriflas^ que pelo efpaço de vinte & três annos en- finei aos Índios ;os quaes como j a fi- lhos da Igreja,eftão [em duvida a eftas horas pedindo fe lhes parta opao da Doutrina ChriBaemfualingua.Dig-
a iij ne-fe
ne-fe pis Foffa Real Mageflade dt ■aceitar com aquella "vontade cojimia- da, com que aceita aos pobres, efta po- bre oferta, que ejie humilde ferfo feu, defejojo de lhe fa^er majores fer'vtps, lhe oferecei^ para que amparada com a fita Real protecfão,que/olicita >faja fimrecejo ,& pafe/egura as mãos dos que por officio miniftr ao aos índios a Doutrina. Decs guarde muitos an- nos a Sua Real Pejjoaypara obem,Qf conj^ervaçao defia Monarquia.
Do íeu menor íervo
Fr. Bernardo de Nantes, Capuchinho,
AO
AO LEYTOR.
AVer o titulo deft eKatecifmo, po- derá fer. Amigo Leytor, te pareça .ogo íer obra inútil à vifta de outro Ka- teciímona mefma lingua, que? poucos an- nos hafahio a luz aporem fe quizeres ro- íiiar o trabalho de combinar hum com o DUtro^mudaràs logo o parecer -, porque ve- rás quecomo ha em Europa na., ões de dif- ferences linguaS;, com terem o mefmo no- me, aíTim também as ha no novo Orbe,co- mo faõ osKariris do Rio de S. Francifco noEraíil, chamados Dzubucua , que fáã eíl-cs, cuia língua he tão difference da dos Kariris chamados Kippea , que faõ os para quem fe compoz o outro Katecifmo,como alingua Portugueza o he da Caftclhana, quer pela diftancia das paragens entre ef- tas duas nações, que he de cento,& tantas legoas, quer pela civeríidade das coufas, que cada cerra cria,como faõ plantas , ar» vores, animacSjpaíTaros, peixes,que pela mayor parte iaõciíFerentes nofer,&c pelo confeguintenonome;uzando os Kariris
aiiij do
do Rio de S.Francifcono tocante à pefca. na , que excrcitâo, certas palavras,& mo- dos de fallar, que naõ uzaò os outros.que naõtemfem&lhantes exercidos; & quan. do a língua fora a mefma,( conveniência grandemente digna de fer defcjada para íb "íf^ facilitar a tradição da doutrina Chriíta aos índios ) com tudo naõ feria ainda efte Katecifmo fem fruto , pois eíia- mos vendo na Igreja de Deos muitos Ka- tecifmos imprcíFos na mefma lingua , tan- to para authorizar;,& clarificar com ava- riedade das perguntas as verdades da Fé, como para contentar com a diverfidadc dos Katecifmos a diíterença dos goftos de cada hum, & mormente dos rudes índios, &- trazellos por vários pratos de guiza- dos ao goflo, & conhecimento dos my ftc- rios denoda Fé; o que naõ he difficulto. ío (como a alguns parece) ao MiíTionario, que quizer encher o feu minifterioA ven- cer as diíBcuIdades com o trabalho.O que eu tive nos annos que gaitei em fcu cníi- no,&re^jmentoerpiritual, me faz fair a luz efte Katec fmo, no qual procurei quã- to pude, ajuíhr ao groíleiro idioma Indi- co a frafe Portugueza, a qual por ifto vai às vezes fimplez,& tçrcida. Naõ fegui em
tudo
tudoouzoc6mumdosKateciimos,inôr- mente no enfino da creação do mundo •, a eftasfingulandades me obrigarão os An- gulares erros dos índios fobre queelles neceíTicavaó de inftrucçaó. Nas perguntas encerrei àsvezesarefoluçãodas difficul- dadcs das refpoftas , para facilitallas ao gcnio rafteiro dos índios 5 os quaes por cftarem muito avante metidos dentro do certaô interior do Brafil, & afaflados das povoações dos brancos , naõ podem fer inftruidos em outra lingua , mais do que na fua propria , a qual atégora nunca teve livro doutrinal;,nem outro pofto à eíiam- na. O meu intento nefte trabalho foi ler- vir ainda cà aos IndiOS, jà que naõ o poíTo mais fazer là, & ter a confolaçaõ de poder ainda continuar de algum modo no meu retiro o exercício da Miffaô ;, fem ter o trabalho de atraveíTar mares, & penetrar regiões remotas, para a exercitar. Nefte Katecifmonaõfeiíc tenho acercado ;i% deixo. Amigo Leytor , a voffo exame; cõ tanto que o façais com o efpirito do Se- nhor, que he eípirito de caridade, me fo- geito à vofla cenfura , & fobre tudo à cor* recção da Santa Igreja. Vale.
AP.
APPROVAÇOENS
dos Theologos da Ordem.
EGO Fr. Joannes Baptifta Crucicus , Capuccinusconcionatorp& Miffío- nanus Apoíiolicus , legi & perle^i tam Luficano, quàm Indico idiomate Iibrum cujus citulus c{\,Kat€dfmo Indico em lin. guaKariris.k R. P.Fr. Bernardo Nanne- tenfi, Capuccino.íkMiíIionario Apofto- hco compoíítum. Utramque línguam íibi conforme nA correfpondentem reperi,& ipfumhbrum, necnon exhortationes mo- rales, & dodrinales in eo contentas , & l^piusab Authoreolim apud Indos novi Orbis inter concionandum Indico idio. mate habiras.òcà me auditas;judicavi opus eíTecapacitatiA inftruclioni Indoru aptu, & Miffionariis inter ipfos cõmorantibiis, ficoutivoluerint, futurum gratiííimum. Nihil in eo fidei noftr^ contrariam repcri, imÔLittypisdetur adpromovendum In- corum falutem dignum cenfeo. Datum Ulyffipone in noílro Conventu Portiun- culae31.AuguiH1707.an.
ír.Joànnes Baptiíía^qui fupra.
AP.
APPROVAÇAM.
OMniquapotuicura^^ftudio per legi librum^qui infcribitur Luiita- nice, & indicè : Kãtecifmo Indico da liri' e///í iíT^r/m.ícriptumàR.P Fr.Bernardo Nannetenfi,ConcionatorcCapacciao , & Miflionario Apoftol'ico, nccnon aduali Confeflario Regii Convenrus Monialiiini Capuccinaruhujus Civitatis.Et nihil ineo animadverti vel fidci, vel moru probitati dHronu;q japropter ilium valdè utilem \n- dico adpromovendá Chriftianam pietate omnibus Chrifti fidelibus , praefertim ad Indoru falutem^ab authore ;, tanto ftudio;, & labore indcfeíTo à tenebris infidclita- tis ad lucem veritatis Chriftian^ redu- ilorum. Igitur digniflimun) cenfeO;, ut in lucem prodeat. UlyiTipone in noftro Con- ventu Sanftx MaricT à Portiuncula 17. die menfis Decembris anni 1 707.
Fr» Bartholomaus LemovicenfiSy Concionator CapuccimSi& htijus Conventus Vicarius*
L I.
Licença do M. R. T. Fr.j^goflinho de 7/. [anay Miniftro Geral.
NOS Fr Auguftinus à Tifana Or- diais FF.Min. Capuccinorum Mi- niíterGeneralisÇL. J.)
Cum opus.cui titulas tfí.Katecifma Indico da lingua Kariris.e'c. Luficano, & Indico idiomate compofitum à R. P. Ber- nardo Nannetenfi Ordims noftri, ac Pro- vmcix Britanniíe Concionatore , necnoa antiquo apud Indos novi OrbiS MiOiona. r^o 5 duo Th cologi ejufdem Ordiais no* iiri,quibusidmandavimus,jamrccogno- Vcrinr,&ín lucemedi poflTe probaverinr, ut haberur in atteftationibus eorum ad Nos tranfmiilis : Nos facultatem Facimus, ut typis mandetur, fi iis quorum intereft ita vidcbitur. Datum Roma: inConven- ru noíiro Immaculatíe Conceptionis, die decima tcrtia Januarii ,anno Domini mil- leílmo feptingeatefimò oftavo.
FrnAugufiinus Minifter Generalts.
Lu
Licença do /?. ÍP. Provincial.
NOs Fr. Anaftafius Nannetenfis FF. Min. Capuccinoru Provincial Bri- tanniiEprovincialis, licet immeritus. Cu pleriquc viri pictate,& dodrina infignes publico utilitacis gratia defiderent;, ut prdo detur Lulirano^& Indico idiomate à V.P Bernardo Nannetenfi , noflri Ordi* nis,&Provincix Concionatore Mifli na- rio ccmpofitus liber, cujus titulus eft? Katecifmo Indico em lingua Karirisyãcref- cent ado de varias praticas doutrinais , à^ moraes yadaptadas ao génio j & capacidade dos Indtos Karirts doBrafil, príeíeittium tenore facukatem facimus ut typis detur, fi priúsàduobusOrdmis noftri Theolo- gis fuerit examinatus^& iis, quoru intcr- cft, ita videbitur. D atuai in noft ro Con- vcntu maiori Nannetenfi in Província Britannise die ic Martii 1 707,
f r . Anaftafius qui fuprk
4 ^
£/-
LICENÇAS
D
Do Santo Officio. APPROVAÇAM.
ILLUSTRISSIMO SENHOR.
POrordemdeVoiTallluflriffima revi o Katccifmo Indico da lingoa Kari- riS;,acrcfcentado de vanasPraticas doutri- nacs, & moraes.pelo M.R.P.Fr.Berrardo de NanteS;, Capuchinho, & Pregador A- poftolicop & naõ achei nellc coufa que fcja contra noíTa Santa Fé, ou bons cof- tumes, conformando-fe (como fe deve conformar) a lingoa Indica com a Portu- gueza. Antes julgo fer a obra de muyta utilidade para os índios ; porque por me- yo de fua lição fe eradicaráó mais em os myfterios de noíTa Santa Fé, &'*reforma. ráõ os mãos coftumes j & ficarão deve.
dores
lores ao Author, de os inftruir no fervid :o de Dcos ; pois não fó na prefença os encaminhou para o Ceo, fenao também na luíencia : na aufencia por meyo dos feus :fcritos,&na prefença com a eíBcacia de eus Sermões. Pelo que me parece fer a )bra digna da licença que pede o Author 3o livro^ falvo meliori judicio. VoíTa II- uftriffima fará o que for fervido. S -Fran- :ifco da Cidade em 24,»de Março de 1708. mnos.
Fr.Taulo àe S.Boaventmâ^
Viftas
Vlílas as informações , pode fe im primir o livro intitulado, Katecijmc Indico í&impreíTo tornará parafeconfe- rir, & dar licença para que corra, ^ {^^ cila não correrá. Lisboa 2 f- de Setembro de 1708.
Carneyro» Moniz,> Haffe. Monteyro. Ribejro* Rocha. Fr. Encarnação.
^f^7A
Do Ordinário.
POde-fe imprimir o livro de que trata efta petição , & depois de impreflb torne para fe conferir , & fem iffo não po- derá correr. Lisboa 28. de Setembro de 1708.
Sylva*
Do
DoPaço* APPROVAÇAM.
SENHOR.
IT I por ordem de VoíTa Magefladeõ \ Katccifmo Indico da Ungoa Kari- Ls, com pofto pelo Reverendo^ & douto •adre Fr.Bernardo de Nantes , Capuchi- ho^ Pregador, & Miffionario Apoftoli- o ;obra em que a doucrma he Catholica, t importante ; as verdades folidas , & ce- cftcsjos documentos Euangelicos , êc Divinos ; & ate o eftylo fincero , & fem íFedaGão, he o mais próprio para a con- rerfaõ dos índios bárbaros ; attendendo :íte fervorofo,& induftriofo Operário nais á utilidade alheya ;, que à plaufibili»» lade propria •, procurando mais confutar :)S erros da America com a efficacia de foâs razões, que conciliar as eftimações de Europa com a elegância de fuás palavras t &o que mais venero nefte livro, ver da
b deira ■■
deiramentc de ouro , he o accommcdarfi hum Pregador tão fabio á capacidade d( huns povos tão ignorantes; uzando d< femelhanças rufticas, para lhes explica] myfterios ineffaveis. O livro, Senhor;,h( para a falvaçâo dos índios o mais provei tofo/para a dilatação da Fé ornais neceí fario , íç para o ferviço de Voffa Magefta de omaisobfequiofo;ncllc não encontre: coufaalgua que encontre os didlames d< nofla Santa Fé, bons coftumes, & Rca ferviço de Voffa Mageftade 5 pelo que tnt parece digno de fair a luz. Voffa Magefta de mandará o que for fervido. Lisboa 7, de Novembro de 1708. no CoUcgio de Santo Xavier da Companhia de Jcfus.
obnr
T.Mauriào Corrêa*
Que
QUe fc poffa imprimir, vifto as U: cenças do Santo Officio, & Ordi- nario,& depois dc imprcíTo tornará Mefa para fe conferir, & taxar,& fern if- 0 naõ correrá.Lisboa 8. de Novembro dc [708.
Oliveira*
Lacerda. Carneiro, Cofia. Botelho.
bij
IN-
INDEX
^9 QVE CONTEM
efte Katecifmo.
T NJino de Deos como Creador di tudo. V^g*^
E^ifino de Deos como unkon p.io Enfim de Deos como Irino. p. 17, £n/tno de Deos feito homem. p.io. Enfim de fefu Chriflo R^demptor, Ç^ fornos morto. piS.
Enftno de Jefu Chri^o vencedor da
mortey& refuf citado. p.3 2 .
En/ino de Jefu ChriHo (uhtndo ao
Ceo. ^^3p.
E?/ftno de Jefu Chriflo voltando à
terra para julgar o mundo. p.44. Enfim do nome^ afinal do Qhnfiaõ.
f-jo, Enfino
Enjtnoda obriga çh do Chrifido.p.^4* En/ino do peccado. f^^J»
Bnfino dos Sacramentos. f.70*
EnJtnodoSacrametodo Bautifmo.yu Enfino do Sacramento da Confirma- ção. ?• 74» Enftno do Sacrameto da Penttecia.76. Enfino do Sacramento da Commu^ nhao. P*Si. Enfino do Sacramento da Extrema Unção. f -85. Enfino do Sacramento da Or^^.f .88. Enfino do Sacramento do ^Matrimo^
nio. i^9^'
Enfino do Sacrifich da MiJJa» p.93 . Enfino das Indulgências ^ Pmgatofio^
e^goa henta^Oràçm^ & Imagens
dos Santos. ^ f*97*
Formula breve de perguntar a doutri^
na a rudes ^Ç^ velhos. f.xoi^ Exercício c^ue devem fa^er os Indioi
Chrifiãos todos os dias. p í o-j^
^vifos
^vifosparapajiar o dia com prove
J' -^ ^"
^amomfoo para os noyvos na Igr
Jixhortaçãofara os doentes. ;j. 1 1 ; Para adminijiraro Fiatico aosdoe'i
Exhortaçaofara admiuifirar a Extn
ma Unção.
Roteiro de CorffiJJaõ.
L Mandamento.
IL Mandamento.
111. Mandamento.
IV. Mandamento.
P^^ Mandamento.
l^I. Mandamento.
f^I LM andamento.
l^lll. Mandamento. r^-^t"*
Mandamentos da S. Igreja, p.143,
Exhort açdo ao penitente. f • 145.
u43o de contrição. p. 1 48,
FeBas que os índios devem guardar
í-ijo- Can^
f.I22 f.lli
^.131
f-i3y p.138
/7.I4I ^•142,
Cântico efpiritual fohre o myfierio da
Encarnação. P-^f^»
Cântico efplritsial a S.Fracifco.p.i6u L Difcurfoy de Deos , dacreação do
mundo , Çff da c^Heda dos ^n-^
jos. f.i68.
ILDifcurfoy da creaçao do homemyde
fua queda , Çff da vinda de Jefu
Chrifio ao mundo. p«i88e
III.Dt/curfOy da Payxao , Q^ morte
denojjo Senhor fefu Chriftof.iió. If^.DtfcurfOy da Refurreição do Se^^
nhor. ^-^38.
l^. Difcurfo , da Afcenfaô do Se^
nhor. f.tjó.
f^I. Difcurfoy do Im^ final , Qf ml^
verfal. f.278.
f^ILDifcur/Oy do Sacramento da Pe-
nitencia. P.^io,
FIII.Difcmfoydo iacrame4oda Eu^
^hanflia. Pli^
Enpno
i!
INDKâ
DA LINGUA KÀRIRlSr
tnfmo de Veos Como Creador de tudo* .
Pergunta. Quem he que fez o Ceo^a ter- ra j& as mais crea- : turas? vòfíuv Refpofta. HeDeos.
P. para quem fez
tudoifto? R. Para nòs. P. E quem nos fez a
nòs ?
Wrobwi mo nUnh® mono duninholj. í Wohoycé Z
Pergunta»^ndè Giim- neduníaholi aráij* què^R^tdda., iddèho wohôy^:? .1] sèíb
Refpoíl.andeIinhía- ho.
P. hamâplède cun* nef'
R. doquemâplèa. ^
P. ande eunne dut íbholi kalfcaílí A RJ
R.Hc Deos noílo Se inhor.
Katecijmõ Indico
R. aadeli kupad2\^ nhinhq,
P. Para quem nosiP. haoiâplèdc ciir
fez ?
R. para fi. .
P*Houve porventu- ra alguém j cjue fi- zefle mrtaí)éní a Çeps para corrie-
Jaràfer? r N'á5 hoirrejDeos
ne ?
R.doduhamâplèhc P.- Icfoho cjuedd
dutroholi nhínli
dehçrn-.bo itíoh
banran ?
R-»WinddI,Icfoa<
cxiftf poç^íi fl?ef- nbifíhQdinahov
P. Houve pelo niC" Hòsàlgitem 4 aju- da ííe a Dcos nofío Senhora cícar to- das as creafuras í
R. Naô houve: fem a>i;da de ninguém, cllc fó fe2 tudode
'^Mda : elle he que inventou o modo
■^'dc fazer todas ás coufas.
P. Trabalhou muito
*'^òr ventura para iítef
P. winquíeba qued de dwrioli kupad zuá^nhinhodo ín hino woíiòye ?
R.Wanq\ncbah5,di bidzoho Inhinhc wohôyelnha , nc wanquea^cohodut- iholi jwo\vo do Ic íbliocewohôye. •
P. Nhatrebuyecli de uroquedííc?
R
da lingua Kariris, 3 |
|
S..De nenhum mo- |
R. Nhatte buyeddi^ |
do trabalhou. De >s |
mo kunhattea In- |
na5 trabalha com |
hattequieba nhin* |
as mãos como nòs. |
hododamoedha. |
■*. Deque modoíez |
P. odie wolnhínho |
elle tudo ? |
wohôye inha ? |
R. Pela força de fua |
R.Do dicrotcete du- |
palavra^diflcDeo: |
wolidze,mecIi,dof |
Faça-fe o Ceo, & |
fohodi aranquè , |
logo foi feito oCeo; |
quedde Itfoho be- |
fa^afe a terra, & |
pliclihj, dotfohodi |
em hum inftante |
Radda , Itfohobè- |
foi a terra feita. |
pliqueddeze radda. |
?. Deos tem por ve- |
P. crodce quedde |
tara o poder de fa- |
nhinho do ducate |
zer tudo o q quer ? |
wohôye ? |
^. Sim tem. |
R. crodcchi. |
p. E para quem fez |
P. idoôdè cunnc !• |
o Ceo > |
ahinho aranquè^? |
[l. Para nòs; |
R.Kudôa. |
^. As Verdadeiras |
P. ibettede Cunfib |
delicias , que cftaõ |
Itfoho Irhuiíuté iá^ |
no Ceo, para quem |
zc Idommo ? |
eftaõdeftiaadas? |
|
l. Para nòs. |
R.Kubcttea. |
?. Que coufas deve- |
P.Widdecunekuêa |
mos fazer agora na |
quiehodoihiboku- |
tcrra^ primeiro que |
manhea dahandci? |
v.mosíà.^ |
Aij. R. |
4 Katecifmo Indico
R.Temos obrigação R. oddeli de amar a Deos noflo Senhor 5 de g'tiardarmos feus mandamentos, pa- ra depois difto ir- mos ao Ceo. P.De que modo nos creou Deos ?
kuèa d kucaa do kupadzu nhinho doihi , d kunnca dehé ban dumuiqucdece b kumanliea mo he muj. P.oddewolnhinh kalfeano nhinho
R. Primeiramente Deos creou a hum homem fó , para primeiro Pay de todas as nações. Brancos, Preços, & índios.
P. Como fe chamou aquelle homem ?
R.Adaò.
P.Como fe chamou
noíía primeira mãy?
R. Eva.
P. Por ventura Taõ cflcs os primeiros progenitores de to- dos os povos da ter- ra?
R, do idcebutre,bih anrã Inhínhoinh doittodíehowohc ye 5 Karai , tapw! nhua, dfeho buh dehem.
an
P. Wi Idcidze
anran? R. Widdeli kuttho
Adam. P. Widde idze ku
nhíquea ? IR. widdeli Eua. I P. Cohoa qucdd
Ihoiboèrua dfch
wohoye mo rac
da?*
]
I. Saõ.
\ De que materia
fez Dcos a noflo pay Adaó ?
i. Fez o feu corpo de lama.
?. Qiie fez Deos de- pois difto ?
R.. Creou Deos Ima alma de nada, & a infundio naquelle CQrpo , bafejando» lhe no roílo.
p. De que fez Deos noíTa primeira mãy Eva ?
R. Deos a fez de hua cofta de Adaó em quâto dormia.
P. Aonde lhes tez Deos a morada ?
R. No Para fo Ter- real.
P. Qje trabalho fa- ziaõ là ?
da Un9;uít Karirls, Ç
R.cohoa. P. IdoôJe Inhinho
kutthoa Adam no
nhinho ? R. do bucco dedde-
onhecliibuyehoho, P. widde abobo" w
ro ? R. clocli anhionhe
iddommo í iddeho
ipuh han y mo di-
coibè.
P. idôode ciinne in- hinho kunbíquea Eva?
R. do Immeidhíiy Adamrnhinhoinha novnnudehi.
P. moandè cunne pebaa no nhinho ?
R.moandelí moPa- raiíb terreal.
P. widde Inhattea dahandcj ?
R. Naõtinha5obri-|P*., yequieba do in- gaçaó de trabalho : 1 hattea , bihè ithuâ- tinhaó fó delicias, 1 tuaidze iddeho Iba*
Aiij fem
íemmedo de mor rer ^ fó eraó obri- gados a obedecera Deos N. Senhor.
P. Obedeceraólhc
por ventura ? R. Naõ ^ porque co- merão da fruta^quc
Deos lhes tinha ve- dado.
P. Qnecaftigo lhes deu Deos em pena de feu peccado ?
R. Tirou lhes o feu amor , agaftoufe contra elles,expul- fou-os do Paraifo Terreal para eíta terra.
P.SóeíTecaftigolhc deu ?
R. Sugeltou-os ao trabalho, às doen- çaSí à morte, 3c íi- 2craõfe efcravos do diabo.
P. Qiem induzio a
Katecifmo Indico
nanrcquea idzen- ne Inhia bihè yes dolnunhic Imine- te nhinho,
P«nurthicclia que d' dc.^
R. nunhieddií nol doba vtthu weco. teploh nhinho i- dôa.
P. widdecunnehab- be di nhinho idôa do dibuangatea ?
R. Plicli duca idôa iddehoilè^hampe- lèclia Inha bo:,Pa-» raifo terreal mo ihitíoteradda.
P. bihè uro qued-
R. yen do Inhattea, dolcangriquça ,do inhia jwiclia dobu- rununnu - nicn- \vo.
P.-Andecunre dupe
noflospaysapcccarf i buângali kucthõa
Adam? R.
H
da lingua R.Foí o diabo? \ P.De que modo? R. Induzio-os a co- mer da fruta veda- da. P. De que forte os in-
duzio ?
R. Prometendolhcs, que naó haviaó de morreTjie a comef- fem , & com tudo morrerão depois de a comerem.
P. Ha por ventura diabos?
R. Ha.
P. Quem craõ os diabos antigamête ?
R. Eraô Anjos ?
P. Por ventura eraõ elles bons quando Deos os ereou í
R. Certamente eraõ
bons entaó. P. Aonde moravaõ
clles antigamente? RNo Cco.
Karirts. J
R, andelinicnwo» í
P.oddewo?
R.hençoddheba ínha do do utihu wecote nhinhoidôa. >*
P. odde wo Ihen- coddh^inha?
R. pelettoclj idoo do Inhiaquca , ibo- no Inbiacliíi abo- bo idd^a.
P.Itfohoqucddenl- enwoa?
R.Ltfohoa.
P widde cunncnien" woâtudonhie.
R.uiddeli Anjos.
P. Icangria qusddc do cohojiio Inhin- hoa ban ran no nhinho?
R. cobobaéro Ican- gria do coho.
P. moande cunnç baa tudénhieí
R,mohcmuj. i Aiiij P.
Kate cl [mo Indico
8
P. Naó houve tam- P.wan quieba qued- bem quem induzir de dupcbuangâf ííe aos diabos a pec- nienwoa ? :<:ar ?
R.Naõ: ellespeccà- R.wanquiebahl bu- raõ de íi mefmos. angaclia dinahoa.
F. Em que peccà» P. idommodc cua-
' rzòi ne ?
R. Em fe quererem j R. Mo ana itoiddè oppor ao que Deos queria farer ?
P. Quem foi o pri- meiro entre cllesq peccou "?
R. Foi Lucifer : el!e he o primeiro dos diabos.
P. De que modo dei- xarão o bom ferde Anjo-, para fe fa« lacrem mãos dia^ bos? R. Foi peccando. P. Quem he o pay
das mentiras ? •R. He o diabo ^ que
por iíío mentio a
nolTo pay Adaó.
kupadzua nhínho modumuiquede. P-andc cunne dibu- angalido Idcebut- te?
R. andeli Lucifer , coho nanhe nien- woa.
P* idommode cunnc pliclia andcelcan- gritc Anjo bojw- Í3 do ibúlèa nién- woa? ■
R. modibu^ngatca.
P. ande cunne ipad- 2u vpièrc r*
R. andeli nicwo coho dupléli do Kutrhoa Adam 3 mo nro P.
da Ivig
t>. Que caftigo deu Deos ao diabo ?
R. For feu peccado
cncarcerou-o no
inferno. P. Por ventura po-
derfeha elle livrar
de hr R. Naó pode.
P: Quem foi que ex - pulfouos diabos do Ceof
R. Foi o Arcanjo S. Miguel.
tiU Kariris. 9
vplètolé Inhunhu nienwo.
P. widde queddc habbe di nhinho kapadzua do nien- wo r' R. mo dibuangate clocli moaaraid-
hu. P.Pèlèwimanhem-
ba queddc ibo Í
R.Pèièwi manhem
nuddi. P. ande canne du-
hâpèlèli nienwoa
bo Aranquè ? R. andell Arcanjo
S.Miguel.
P.Por ventura he el le o Principe dos Anjos?
R. Sim he.
P. Qremheqcrcoj OS Anjos ?
P. anro quedde na- nhc dfeho he- rn wj?
R. anroho.
P. ande duninholi Anjos ?'
R.
^o Kate cif mo Indico
K.HeDeOs. i R. Andeli nhinho;
í. Qne coufa faõ os P.widdequcddeAn
Aiijos?
R.Saõ fcrnnofos imã- <^ebos 5 muy difte- rentes de nòs.
P. EmqucfaõdiíFe- rentes ?
R. Em naõteré cor- pos comonòs:naó n^orrercm : em fe- rem mais perfeitos, & fortes, quenòs, & mais fcmelhan- tesaDeos, & por iííoDeosN.SJhes tem grande amor.
P.Os Anjos por ven- tura querc-nosbé? R. Sim querem.
Jos/
Pv. munhaquiekic Icangrite dihoholi Kuboa.
P. Idommode cun- ne?
R. mo jwanquica ibwieliohO:,mo I-
nhíannquea,moIcã- gria, icloddia boho Kuboá, moumwi- buya manhem do Kupadz-uanhinho, mo uro ucaidzc nhínhoidôa.
P.Vcaa quedde Aa- josKudôa? R. Vcahi.
P.
da lingua Kariris. 1 1
P. De que modo ai- P.odde wo wanycac
cãcàraò os Anjos a feba Anjos do baa
fua btaveniuraça ?
R.Em fc rciolvcrem deiimefmos a obe- decer a Deos nof- fo Senhor.
P. Por ventura naõ podem elles peccar agora ?
R.NaÓ.
P. Porque razaõ ?
R.PorqueCitaó ven- do a Deos, & eftaô confirmados no bé.
P.Eltà tal vez o dia- bo obílinado no mal?
R. Ninguém o pode duvidar queeftà.
P. Por ventura ha mais Anjos , que diabos ?
R. Muito mais.
mohemwj? R. oddeli nuddhicUa
dinahoa dadinnea
hany vmwiquedele
nhiníio. P. coquicba quedde
ibuanquea doihi ?
R. toddi.
P.idommodècLinne?
R.moubiadoNhin-
ho I moidoihem-
clite nodehem m.o
dicangrice. P. doihemci quedde
nienwodehêiTi mo
dibuangate i R.doihemclihi.
P. miiimanhê qued-
de Itfoha Anjos
bonienwoa ?
R. miiimanhemhi.
P. Por ventura Deosl P.mjrocliba quedde
deu a cada hum de di no nhinho Anlcs
nós hu Anjo para k idôi do kuníia ■
nos guardar? hie&e? R.
12
K. Sim deu. P.Como ÍC chama o Anjo,queiemcui' dado de nòs ? R« Charra-fe Anjo
da guarda. P. Por ventura he coufa boa rogar* mos í3o noflo Anjo da guarda, que nos ajude contra as tê» tacões do diabo ? R. Naó ha duvida, que hecouíaadmU raveJj& íanta.
tn fino de Deos como umto»
P/^UantosDeo-
V/fesha? R. Hum fóDcos. P. Que coufo lie
Decs ? R.He Senhor pode-
rofo para fazer tu- i
Kateáfmo Indico
R. moroclibahj.
P.wídde cunne idre Anjo do kunún- hie te ?
R. wjddeli Anjo da guarda.
P. cangrl qucdde kummeahany An- jo da guarda bo kwwrioa inha bo
Ihenc oddehere niê-
Woí*
R. cangrihi.
WroòwJ mo nhinhê mono híhedeu
P. odJeifio itfoho
nhinho? R.bihè nhinho. P. Widde queddc
nhinho ? K. Widdeh ipadzu
icrodcete do duca-
do o que quizcr. j tevohoyc.
dd lingu
P.Podc'fe achar cc- \ po cm que Dcos ' naò íoíTe ?
R. Naó.
P.For ventura ho I'- ve aJgucm ,quet'f vefle fer priineiro^ que Deos ?
R. Naò houve.
P. Deos póJe mor* rer?
R.Naõ: morreremos í nòs todos y a terra ! ha de acabar^ Deos , nunca.
P. Deos he diíf cren- te de nòs ?
R. Multo dtáercnie.j
P.Em que ? \
R. Em tudo. Naãtêi corpo Como nós.,he j hum Eípi rito puro
a Kartris. i?
P.coqueddewanqui- engwi nhiaiiQ ^
R.toddi.
P. waaqu;.eba qued- de ditfohoqaieholj lòcitc nhiaho ?
P.AõdecílavaDeos antigamente, quã- do naò havia Ccoj nem terra ?
R. wanquiebahi.
P. to quedde labia nhinhor"
R. toddij Ilambuiba radda^inhiaba dfe« hojtupam dinhia- nuquieii.
P.hoho quedde nhl-
: nhokabôaf
|R. hohodebi.
j P.idommo Jê cunne? R. mo Wahquie ib« wiehoho j hohode- himoWohôye,efpi- rito idze. P. Moandè ba nhi» nho qucnhie no wanquie aranquè, no wanquIè rad- da
R.
H
Katecifmo Iniko
R.Eftavaemiimef mo.
P.Aonde eílà Deos agora ?
R. Eílà no Ceo, na terra, & em todo o 'ugar,
P. Eftàtal vez tam- bém no inferno ?
R.EM.
P.Para quePpara fo- frer ?
didom-
R. Badehi moho.
P. moande cunne
Pidcdoihi? R.pidemoaranque, ! moradda^mj Wo- I hoye. P. Pide dchem mo
anra idhu f R.pidehi. P. idoòdê?dadunnu
R-Naõ, q he impa f- ; R..wanddi,do di hab- iivel ; mas he para j be do nienwoa pi- ca fti gar aos diabos. ■ dehí.
p. Eítà por ventura P.Pide qucddcmui-
Deosaqui?
R. Naô ha duvida , q eflà.
P.Secftà aqui, por- que naõ o vemos ?
R- Porque noílos o* Ibos naõ faó capa- res de o ver.
P.E por vê lura Decs nos vè a nòs ?
R. Sim por cerro , Deos nos eft àvtvlo.
hj? R.Pidchi.
P- cdde netfoquieba kunnaadokuppoa?
R. oddeli mo leod- doquiea kuppoa do
kunnea han y.
P. Netfoba katfea Inha ?
R. Netfobahj.
da I'm nia Kariris,
P. Deos nos vera de
15
du quando o Sol dà afualuz-, mas dc DoitCj quãdo faz muito cfcurOjDeos nos vd tambcnri ? il.Dcos nos vè féprc. JR-Netfobahi P. Pois Deos vè íeus ~
P. Necf oquleba mo
ihiiinevquie, ibo" nono K ah jade mo elidze kaja netfo» baqucdde?
filhos, &fuas filhas quando fazem mal na efcuridaõ da noite í*
R.Sim.
P Vc também aos ladrõesiquefurtao càpcrtOj& ao lon- ge? -— ^
R. Sem duvida ne«* nhúâ.
P. Agafta-fe cntaô contra os que pec- cáô ^ '
R.Siníi deixa-os em poder do diabo^def- amparàndo os ate fe arrependerem.
P.Naõ poderios lo*
P. Netfoba quedde diáunhiu, dinhiu- tetfitea boho no Ibuanguca íno Ica- bonhiete ?
R. Netfobahi.
P. Vbibaquéddedo dicoítoli mánni k atei boho. <*
R.eohoboero ubiba-
hl. P. llê qucddê idôa
no Immoroa?
R.IIebahi/t^Iíbadu- morolihany nien»
wo, Ilépjiba Inhai ibette idzeya mo dibuangatia. ,
P. Toquieba dfeho g9
i6
go efcóderaos pa-
, ra peccarj, q Deos naõ nos veja f
R.Naò podemos.
P«A eíta conta os o- IhosdeDeosfaòbé díííerentesdosnof- fos?
R.Sim por certo : os olhos de Deos faó muy fortes : naó dorme como nòs.
P, Deos ouve tam- bém o q dizemos <"
R-Sim^quc ellc he o queda a todos o» ÍhoS5&: ouvidos.
P.Deos vè também os noíTos penfamê- tps?
R.Simosvè,quc el- le he 4 fez os nof- íos corações.
P.Conhece também a todos, os q eltaó nefte mundo?
R, Tambçm.
Katccifmolndko
iboeddoibodolbu- angapluh?
R. toddí.
P. hohodei quedde
ipoh nhinho bo
kuppoa ?
R. hohodchi, crod- ceidze ipoh nhi- nho svnnuquieba no kaya monokjt- fea.
P.NetfobaKunome' te no nhinho?
R.Netfobahi, coho daddili Ibenhie id*
dehoipohdodieho.
P- Nctfoba Kuane» newite nodchcm?
R.Netfobahi ^coho dunhinhóli Kuidd» hia.
P. Vbette do dfehoi wohóyc ?
íl. «bcttcbahj.
P.
^ Póde-fe efquecer do que fazemos?
l.Naõpóde: apon- ta Deos na fua me- moria todas noíías acções , boaS) & màs , para as pre- miar, & caftígar*
da lingua Karirts. if
P.Nabetceba qued- de bo kummoro- tea? R. Nabctccnuddi, Ibenhíebuycbaku- eangrite kubuan- gateboho mo din- nettote , boihabbe Gudôa.
^nfino de DeOs como Trino.
?. TJjT A por vê-
^~j[ tura pef- foasemDeos?
il.Simha.
?. Quantas ha ?
El, Ha três.
P* Declarailhes os nomes?
R. A primeira hc o Padre,a fegunda o Filhoj a terceira o Efpirito Santo.
P.O Padre he Dcos?
WroíWí mo rihinho mono witanedt^uc djehoé
PJtfoho quedde dfe- homo nhinhoi
R. Itfohohi. P.oddeiho itfoho ? R.witâ nediquCé P* Dòpelétto idzea
ennap
R.doidcebutteipad- zUjabohoanroin* hura 3 abobo anr© Efpirito Santa ^
P* nhinho quedas ipad^u?
B R
' 8 Kateójmo Indico
R Sim. . R. coho.
P.OfilhoheDeosíjP. nhinho
Inhura f
qucddc
R. Sim.
dOEfpirito Santo heDeòs? '
R.Sim.Saõ tft^ Peí- /basimas huDeos fó;porqiie^hri hua fô natureza Divi- nai communicada às tresPcííOcTs.
P. As Pcfloas em Deos íaô mais ve- lha hua, dó que a outra ?
R. Naô : naõ ha ve- lhice cití Deos.
P. O Padre naõ teve o íèr primeiro que
-p Filho?
R* Naótcvc.
J?.Naó feria o Padre mais perfeito que o
ií^ilho, ou que o bf- piriío Saftto?
R. coho,
P. nhinho queddc Efpirito Santo? -
R. coho 5 witunedi- que ploh die ho,i bo- no bihè nhinho, noU bihè nhinho do ihoibocru wita- nedique dfeJio.
P. dfeho mo nhinho
a nrodce queddc di- boho ?i •
R. anrodceddi mó wanquíe anrodce*: te mo nhinho, J;
P. Anrodcequieb^ quedde ipadzu bo d*ínhura ? 'í
R. anrodceddi.
P.mui manhem ícã- gri ibo bo Eípiri- lo Santo boho ?
R.
dxlmzua Katms,
I. Dc nenhum mo (,to.* todos t res fao iguaes JQo-fcr ^ no poder^no faber, & na gloria íaò igual- mete perfeitos* xi..- . i.y.. AÂi:.^\^ V As Peííoãs " ehf) Deos faá x^aitc íi dillintas c"
l. Saò : potiflafaS tres,& feí^h^imaó a S^^nnífin^iTrinda- :de •, por è ja na 5 faó diíierentes erh bo- da de,eiTi:poder5 em íaber ípor iíío faó hum fó Ueos.
>.0 poderio Padre he por ventura o poder do FilllO,& do Eípirito Santo ^ (.He o mefíTio po- der i por iíío todos tresfizeraóo Ceo, & tudo o mais. h
f^
R.siínvimanhcnddí, .bcpneBuyc lerod^ çeá:.\j '^benncbúye lneíioÍ,bcnncbúye íthuituea bennebu- y^à mo di^an|'tíit:
P* hâhoc queddc dTe- ho mo.ííhÍnhd di-
nrío-wro ídzca Sm^ tíffi ma Trindade* hoboí^uieba nela mo dicangrite nlp dicrbdsece, mo di^ netfotco^. mo tíro Jrfoho bihè nhià-
Plcrodcetc ipadzti, uro IcrodceteHp
•inhvra^ Icrodcètei ho Epirito S.dehê ?
R. cohQ > mo lèo iainhpjõboèa ^rAi- què, iddehowoyé*
yC. . :y,;J
B ij Etijlno
30
KatecifhiO Indica
infmo de Veos feito
hornern^ a faber^ 3 . ChrifioS.N.
^'Y^^ Ucmfoi a V^ caufa de
. moricfíTios, & de íabirem tanf os ma- les ao mundo?
R*Foi o peccado de noíío pay AdaÕ.
P. Fomos rodos ma- chados dofeupcc- cado ?
R.Sim fornos^ & por
. iíío fomos feitos cfcravos de Sata- nás, por fermos to- dos osfcusdcfcen- dentcs.
P.E porque naõdcf* ccmos nòs por nof* íbs pcccados ao in- ferno , & o noíío primeiro pay Adaó também ?
^rob^i mo nhtnhi J/wiclitedo djeho^
P. Ande cunne du« hamapléli kunhis Iddcho ipêlêwja Ibulecc mo raddai
R. ande li Ibuangatc kutthoa Adam.
P.Kuclèclia quedde mo dibuangate in- ha?
R. Kudèdia inhaj mourokwwjboèa doborununnunhi- enwo, noli hybad- doye Adamg:atfca búyc.
P.odde kudziquicba mo kubuangatca moanraidhuidde- ho kutthoa Adam í*
R
da lingua t.He porque De-s noflo Senhor teve cópayxaó de nòs. \Teve também c6- payxáododiabof
l. Naõ teve. \ Quando hc que cílamos mancha- dos do peccado de Adaó ?
l. No momento de noíla conGeiçaÓ5& quando nafcemos, ji fahimos man- chados.
\Qucm nos prefer- vou a todos do fo- 1 go do diabo ? l. Foi o Filho de Deosjpagando ellc por nofiíjs pccca- dos.
?.Que pagou ? l. Morreo em hua Crur.. ^ O Filho de Deos
R.oddclí mo kanhi- quicngwia han y kupadzWanhinho.
P.anhiquicnguiquic- ba queddc nhien» wo han y ?
R.anhiquicnguiddi,
P. oddengwi ibaddi Ibuanga'tc Adam kudommoa ?
R.oddcli mo kuhah* gui nOj kuddhcaj kuclèciia
P. ande cunnc du- nurthieli katfca bo idhu nienwo? -
R. Arídcli Ihhura nhinho mo idditc inha habbe do Ku- buangatea. 3
P. Widde habbe ?.'!
R. widdeli Inhiaclitc mocrudza. :;I
P. to queddc Inhía B iij pode
2i2r JÇiUe<riJmO IfidicO
.pode rtioRPCR ?|^^^ , j Inhiira nhinho ? ^.Naõ corny, 0^p&^ .JT\as pat^podpr íò
5 >^ iii-'-jjvfjp.l.C
»fçz lipmieo[i;.i^»io nós. \ • r' 'A (,\-r
PiDe que mo.jo ? ..
R. OFilbQdç\Deo's rdefceo dOiCeo, en- tão Te fc2i íDenmo no ventre da Virge Maria ftiai' -May ,
jdonzjeUá perfetóf- fima, íibôiVirjví
p. A Virgem Maria eftava porventura
^TCíafaáafrT bLr?: .
R^íkva.53{.#fcph era o iieu Efpoioi ma^viviíicoiTio ir- mão com a Seábo-
-iia, a SenHer^íHin- ca conheceo honné.
P. ; Gomo pocicreUa
scòncebérif:óí)r7
R
R. coddi , ibooo b<; vnnudaii bo inhií dehem. wicli de díèhompnokatfea
P.oddewo quedde.j R.fvclilnhuranhia hQbohemwi,qued de rWidi do winhi mo [mmuddhuVir- ge,iB Maria didèti' budiaaa icangri-
P. kíc^ho padzuinhtj Virgem Mada^
R. Icfohobaploh, S. Jofeph id^e, Ibonc vnaw^íuícba abo- bo , netfoquict^ hyeranycdehénuj
P. odde wo Itfoho
_. . dinau ? .}
Form4ufe pela , R. deJdconhecliET- virtudedQ Eípiorito j ^jírito Santo nnoxli^
': '■'■•! '. Santo
iidze ídommo do coho iDwcli Inhurà. nhiniioanli ibuyc'» hoho iddeho anhy didornmoho. .
da Itngun Kam'is, 2 g
Sanro humpcque-j crodcetc ibuyoho* nino corpo no vê- ho buppi mo Im-
. ire da Vifgc Maria j muddhu Virgem do feu puriifimo íã- j M uia do dipli lea- gue : neiic corpo grtU'»nhinhocii an creoufc hiia pertci- ta AliTia v& no
.fneTmo iniiante o Filho de Deos to» nnoii a fi eilc corpo, ^eflaAlma^odaf- iim foi homem Deos.
P. Em que tempo o Filho de Deos fe
. fez menino no vê- tre da Virgem Ma- ria ?
R.Foi no dia da An- nunciaçaõ na Ci- dade de Nazareth.
P.odden gwi jwj In- hurà nhinho do wiohumolmmudf dhu V rgem Ma- ria? )
R. oddeli mo fefia Aonunciaçaõ npo anrabwye Naza^ retb.
P. Efpirito Santo Ipadzu quedde In* húra nhinho ?
P. O Efpirito Santo
he por ventura Pay
do Filho de Deos f R.Naó: verdade he, R.wanddi nhinho-
que lhe formou hu' cliploh inha ibwye- i Biiij eor-
^4 Kateófmo Indico
corpinho, mas for- hoho buppl
rnou-o do fangue da Virgem Maria, naó o formou de fua fubftancia.
P. A Virgem Maria heporvétura Mây verdadeira do Fi- lho de Dtos ^
R.Certamentc. P. Quanto tempo eíteve o menino no ventre de fua Mãy? R,Novcmczes, ao modo, que eílaóos
outros me ninosnas
entranhas de fuás
mays. P. O FiJho de Deos
por ventura naó
tem Pay í R. Como home naô
tem Pay na terra :
como Deos íó tem
PaynoCeo,
ha
maddi. Ibono bih do ipli Virgem Ma ria nhinhocli in ha wanddi do anc ceho. P-Virgem Maria 3d hèidze quedde In hura nhinho ?
R.cohoboèro.
P. oddeiho Kayâci
cJoba mo dimmud
dhu?
R.oddelinovekayâ- cu , mono clodes winhwa mo Im« n)uddhudidhete.
P. wanquicba qued- de Ipadzu Inhura nhinho ?
R.nnono dfeho^wan- quieba ipadzu idôo mo radda ^ mono
nhinhoy bihèipad*
P.Quandofe fez ho- mem o Filho de Deos , deixou por vétura de fcr DeosP
[l.Nao : & por etla razaõ, clle he ho- mem conrio nòs, & he também Deos como feu Pay.
P. Comofe chama clle?
R.jcfuClirifto.
P. Quando he que a Virgem iMaria pa- rio feu Filho jefu Chrifto?
R. Foi na noite de Natal.
P.Sofreoellaalguas doreslquandoopa. rio?
R. Nenhuas •, porq pario de diíferente modo^que as outras
dalhgua Kariris. 25
2u itíchoidoomo hémwj. P. No jwj ínhúra nhinho do dfeho-, plicli quedde andce nhinho f R.pliddi mouro dfc- ho mono Katfea, nhinho nodehèm mono dipadzu.
p.Widdeidze?
R.WiddelíJESU
Chriílo. P.wddenguiihadin- nu ]cfu Chrifto no Virgem Maria ?
R. widdcli mo Ka«
yadde Natal. P/Unnuqueddehan
y no iha dinnu ?
R.wanddi,noliho-
hobaiha dinnu bo
bannahôya tetíitea
mo'
*^ Kíiteófm&Indtci)
mplhcresrno par-j quieho to fico:i Virgem ^j antes do parto ,& depois do parto fi, cou também Vir-
gem.
P. A Virgem Maria dea tá bem de ma- mar a feu Filiij ?
R.Sim deu^eJiamcf- ma creouo Filho
de Deos em fua ca- ía.
P. Aonde he que e!la pariof
R- Na Gdade'dc Belém em huama- jedoura de beftas.
P» Naó havia para ella outra caía me- lhor?
R-Havíaô melhores para os ricos, mas para o Filho de Decs naõ havia melhor»
P- Poíque pcrmutío
bo ij
dinnu Virgem d( hi mo ihangM Virgem de hi abe ho idha Virgeí doihémclihi. P. DicliquedJeVir
gem Mana mam
ma do dmnii? R.diclihi ,coho di
búyewiii Inhur;
nhinho mp dera.
P. moandè iha din* nu ?
R. Moandelimo Ci- dade Belém moan- ra cradzo,
P. wanquíebaqued-
debaunahoyaanra idòo ?
K. Itfohòbaploh do dítfohoji táyu,Ibo- nodolnhuranhin-
' Jk) waaquicbahi.
P. oddc Immoro
iílo
daitH^HdKayiris, ^ ^7
ifto o Creador do j .ípadzuàranqVièia- eeo,^'daterra5CO-' delio sadéa:(?
Cl
mo die era ? .. AíTim o fez por amor de nos, para elle começar a.psL- gar por nollos pec- cados.
^Qaaiidohequcòs tresReysvieraáde fuás terras > para adorar ao Menino ]eíli? pvbic l. Viera5 aa fefta dos Reys.
P.Que fim, & moti- vo teve o Filho de Deos , em fe fazer homeníi como nòsí* Bí.^Fc2-fe elle Filho do homem , para elle nos fazer fiiho$ de Deos : abaixou» feàterríi, para die :ttqs;€;levar aoCeo: tomou noílâs infir- ,caida.des, para elle
R. Immcrroho mo
d uca kuíòajbò di- banran liabhe do kubuangittea.
P.oddenguí Ittea wi-^ tunedique Reysbo : d ura dda .do idaço ;■ kuddu han y f
K. odddi mcr f<rfta dos Reys.
P. widcedcede Kun- de wiciice Iniiura nhinho do díeho _ monokatíea ?
Ir.wícíí domhitdfe-
ho bo kwwja do
Inhunhu nhinho^
.buppiwiciimorad'
da bo ibwyewji
-katíea mohcmw'u
muícli líCiícrodce^
quiete inha i bo di
nos
^S K at eáf mo Indico
nos dar a fua força:, dicrodcereho cite foi o motivo. ' ^ -^ * • Eftamos obriga- dos ao amar. R. Muito obrigados^ porque cllc aos a- mou muito,
^nfinodeJefuChriflo
Reiemptor , ^ ^çr
^os mono.
P*/^Uantos an- Vc nos viveo N. Senhor JefuCftrif- to na terra ?
R. Viveo trinta & três annos.
P. Que fez cllc cm
todo eíTe tempo? R. Fez penitencia ,
jejuou, pregou, fez
muitos milagres .•
fofreo até morrer
na Cruz.
aoa uro widccdd P. kuèa quedde d
kucaa idòo? R. kuèhi anoli ucu
cliclubwj Kudôa.
Wrobwl 'mo Jef^
<^hrifloInhUclitedo
guemâplèa.
P.odde quedde IcIoi« ho batti bakupad- 2ua Jefu Chrifto moradda?
R. trinta três batti iddeho clowitune- díque kayâcu.
P.widdc cunnc In- haite ?
R. tocfi penirentla, Wanwanddecli,pè- lècli urovwj dípad- 2u,tobíiyc milagres unnucli hany^didi
hoinhianciJcrudza. P.
da I'tm^ua Karirls.
29
*,Por qucmorreo?
LPornostodos'jdeu elle o pagamento dcnofíospeccados, para que naô def* cedemos na cafa grande do fogo. \ Aonde heqmor- reo noíTo Senhor íeruCbriftoí* i. Na Cidade de Je- rufalé fobreo mo- te Calvário. ^, Diante de quem ? i.De todos j& tam- bém de fua lantif- íima Mãy muito trifte. ?. Em que dia mor- reo?
R. No dia da fefta feira.
P. A que horas ? R.Depoisdo mcyo dia.
P* Que coufas acon- tecerão entâó ?
P. haniaddide inhia ?
R. Kamaddhiabúyc , dicli habbeinha do kubuangatea id* zenne kudzicloa moanra idhu.
?• Moandè Inhia JefuChrifto?
R. mo Cidade Hie: rufalem mo bocd» do Calvário.
P.ipennehodecunc?
R. ipennehoabíiye ipenneho didhè didzeyaclubwjlj.
P.andeuquiejidom"
mo Inhia ? R. andeli mo fefta
feira. P.oddengwi quedde? R. qddeliaboho ka«
yápli- P, Widdc ibcwj do
Goho?
R-
3 c» 'í^ateciffnojndicn
Pw Hourie'Sol crista j P . Peiha?rc!iuqn'
- terra ft cot^rid dé trevas jhcnive terre*
■ nnorc%4í|q€braraô-
- fe-5;s peíras";, tocbs
as &f€ Aturas Temo ftràraõ triftes na ■ itioíte de fcu Se^
P.Quem foi que pre- gou a'jefu Chriftb na C
njz
icaboonhebèplicl hi, titci timradd: buiddhaba cro jbi yete pèJèbwich didzeyate iro In hiaclile dipadzwí
P. ande dupodcdJoi Jefu Chriilo m« crudza/
R. Verdade he, (jueiR.Judeoap'ohdiipo forró os Jude(>s'; j deddolikubfitanga tea duhannlápílclí u ronélu. ^
P. oddewo crodce< clia Judeoa daduc; íohoidôo? -
R.oddclimo iddiln- huranhirilio dina* ho idòa. i ',
pdrèm os noíTô^
pcccados fora o a
caufâídifto. U P. Corr.o aílim ? os
JikÍcq^ civerao po*
dercoQtra elJe pa- ra o afrontarem í>I R. Tíveraõ : porqde 'c>Fi1Hb de Dcos fe
lhe- entregou a: el-
les. ^ií<ífcY
Filííode DeospcJoj quie Inhuraaibin-
•^ k grande
P: widde harbbe Icll
da lingua fCar'tr'ts pr;? fide amor , tj "e
niiionosmoRrou?
31
:, Que o amemos •, mas com hú amor ver^at-lciro íem o oíiendermos mais, para naó o crucifi- cai mos outra VGZ.
. Que conhecimé» to devemos titar dallí? , ■'''
, Conhecermos o horror que deve- çnos ter ao pecca- dojque foi o algòs^ que matou a Jefu Chrifto; Filho de Deos, do qual nos devemos de com- padecer.
. Depois de morto foiellc amortalha- do?
.. Os feus Difcipu* los o amortalharão cnihiilájol liaipo.j Icamgri.
ho kudôa do habbe duca ipèmuiclice lo ha? :■---
R; v/iddeli kucaai- dòOj kueaaidze né* lu idJeho kubuan- ^amanhem quica idzeune kuhamá- plea do Inhia ma- nhern.
P.widde Ine*tfocun« naaidommo?
R.Netfoba Idommo, Kubidzecradda do buangatc cfiípaíi Jefu Chriílo Inhu- ra nhinhodinhan- hiquieaguiliploh * kaidzar
P.bududduclknhaa^ aboho Inhia ?
R«bududducíia no di- nunhiu m© irobucu
i
3»
P. Aonde o puzeraó?
R. Puzcraó-no em hum íèpulcrOjden- tro de hCia pedra Cavada.
P. Quando morrco nofío Senhor jefu Chrifto, aonde foi a fua Alma ?
R. Defceo ao Lim- bo, pára tirar de là aos Santos Padres, que morrerão na graça de Deos.
P. Deíceria também ao infernojpara ti- rar delle aos con- denados f
R.Naó : quem vay Ia, nunca mais tor* na.
Enfim de Jefu Chrlfio "Venced^ da mortes & refufcUado,
P. Ty Or ventura o Jl Corpo de Jefu
Katecifmo Indico
P.moandc piinhaa R, mo budewo cia nuquire mocrobé yc cloclia Inhaa,
P. Noinhiakupad 2ua Jefu Chrift( moande cunne jw danhy ?
R* claraiddocli Rad damwj bo muipè lè Icãgrite dinhia- li quenhie mo Lim bo.
P. Claraiddocli de hèm mo anra id hubo mwipêlè di cloli idoiçnio?
R.Claraidoddi , did zicloliidomraopè léwjmanhcm nu quiebaibo,.
Wrohv/i mo Je/t Chrifio hoètoddiclit bo ibudhro.
P. Icohecli queddí
ibwychoho ]el
Chníl
dal'tn^uaKartris. Chrifto apodreceo Cliriftomo no Sepulcro? wo?
.. Naó apodreceo,
que a Divindade cftavalhe unida-, af- ÍJmcomo eftava à Alm»,quandoeíle- ve apartada do cor- po.
^ Quantos dias cfte- ve o (ca corpo no Sepulcro /* l. Três dias eflevc , • no fim dos quaes el* jc fe levantou do Sepulcro,
^ Por virtude de quem?
l.Por fua propria virtude íe refufci- tou gloriofo. ^ Em prçfença de quem ?
L Em prçfença dos Toldados, q os Ju^ deos linhaó man*' dado a guardar Q ScpuIerOf
3^
ibude-
R, Icohcddí 9 noli clodehiandcenhia- ho idommo,mo wo clodehémmodan- hi no ipèlèwj ibo.
P»oddcihouquiè ido
ibwyhohomoibu*
dèwo ? R. oddeliclowitanc-
dique uquie, aboho
uro boetoddicU bo
ibudewo. P, mo Icrodçetedc
kunne i R. mo Icrodcefeho
Icangri icjze ibgè*
toddi. P, Ipennehode cun*
m ? R, Ipenachoa bwy«
munbaquie d ba»
buili no Judeoa fio
Inunhea*
Ç l\
KatecifmO Indico
P.Idommodcibabb ba munliaquiea ?
hodinhiate^idzen nc icotKoa difci puloa ibuyèhohi dipadzua.
3*4
P- Porque razaó ti-
nhaõ e]les manda- do foldados ? . R-Para impedir que R. mo Ipelettowan
OS Difcipulos naó gan Jcfu Chrift
furtaflem o corpo ^ iboètoddi cio wjra
porque Jçfu Chri- nedique uqiiie aba
íto lhes tinha de- clarado jà de antes,
que havia de refuf-
citar trcs dias de*
pois da fua morte,
o que na5 queriaó
crer» P. Ficàraõ por ven*
cura aííuftados os
judeos,quãdofou-
bcraó a Refurrei-
çaõdeJefuChrifto? R. Muito aíluftados
ficàraó ; por<| vi» ' raóentaó,que]efu
Chrifto naó menti- , ra, quando muito
de antes lhe$ tinha
dito; Eu fouDcos,
&porfinal, 4fâllo'
PibèpHboca qucd de Judeoa no Inet foiribaa ihoetodd JefuChriíto?
R. ibèpliboeaidzea- bahi j mo Inetfote inhaadocohoupld quie Jefu Chriftc no Imn\cquieho ha- nydza,nhinho co- ho idce.do ibenhic< te dzuplèquÂe boc
VCJ
da linf^vít Kartrls,
rcrdade •, hddeme refufcicar depois Je minha morte. ► QiiC inílrucçaó evemosdahi tirar? . Dahi conhece» [TIOS, q-je/uChrif- ta he verdadeira- mente Deos ; Dorq fe naó fora Decs i depois de haver di- to : Eu fouDeos, Deos, que fora au'- thor delta Refar«^ reiçaõ cooperara á mentira .* hora ela-^ ro eftà fer impoflí- vel, que Deos coo- pere, & confirme a mentira : logojefu Chrifto he Deos. . De que modo re-^ fufcítou Jefu .Chri-
,,Sua Alma tornou a entrar em ieu porpo,
3f
toddi idcCdi abohp Inhiate.
P^wjddcInetfokun«« naa idommo?
R.netfokunnaa Jefu Chriftocohonhia" ho idze , noli no nhinhoquiedchi a- boho Immc, nhin- hocohoidce, nhin- ho dupeboèfoddili thubado coho mo uplète, thuauquie- banhinhomouplè" te nélu, mo uro nhiabo idze Jefu Chrifto»
P. oddewo boétod- dicii Jefu Chrif. to? 1
R.teclidanhy hany
dibwyehoho cio*
mahemcliidomiw*
Gil F,
I
A quem he , que Jcfu Chrifto appa- receo depois dc fe levantar do Scpul Gro?
R.Primeiramétc ap- pa receo a fuá May Santilfima a Virge Maria;, ao depois a Santa Maria Mag- dalena, & finalme- le aos feus Apollo- los,& Difcipulos.
P.QiJiando he que rc- fufcitou ?
R.No dia dc Pafcoa chamado da Re- 1 furrciçaó.
P. Como nos have»
mosdc haver nefte tempo ?
R. Alegrarmo-nos na Refurrciçaõ dc N. Senhor , aílim como nosciuriflc- cemos no tempo da íuaPayxaò.
Katecifmo Indico
P. hainde cunTiet^ pclèbwjcli kupac zuaJcfuChnlto?
R. tepèlèbwicli d ideebutte. han didhc Virgem Ma ria aboho uro ha y Sara Maria Mag dalena, aboho hai y dinunhiu Apol toloa.
P.oddeng;jiqncdd( iboetoddi f
R. mo fefta Pafco: didzeli vquie d( iboetoddi.
P. widde katfead mo boctoddingu cupadzua P
R. widdeli Kuthul tuadi mo diboetod- dingui mono kud* zcclia mo dinhian< gui.
da, itnguá Kariris,' ►Porque razaó nos "^ bavemos de ale- grar?
.Por fabcrmos que havemos de rcfuf- citar tãbem à imi- tação de Jcfu Chri ft o-, porque elle he onoíloirmaó: por onde vai húirniaó, vai o outro. *.A morte tem ago ra contra nòs o po- der que linha ? l.Naó tem: porque N.Senhor morren- do matou amefma morte.
^ Como aflim ? íiaó rTiOrremos por vé- tora ?
l. Verdade hc , que morremos j porém iftonaóhc morte ^ he fomno •, depois de dormirmosjefu Chrinp nos ba de acordar.
P.idommodekuthui* luadi? *•
R.moinctfokunnaa kuboetoddiadi dc« hèm ^aboho Jefu Chrifto, noli amo Kupoppo^mo jwwo ipoppo uro Jwwja ibuirante aboho.
P. Crodce queddc doihi Inhiatekaid- za?
R. crodccddi , noli pahcli inhíatc no Kupadzwa no In- hia.
P. KunWaquieba qucdde .<* '
R, Kunhiaplob , w- anddi uro Inhiatc nélu, uro vnnute. aboho Vunnuclia pepodfobííyc katfe- adj no kupadzwa JefuChriíto. P.
38 Kaiecifm
P* Quando ha de ler ÍKíof
R. Quando nos le- vantarmos iodos de noflas Govas. P.Reíuícitaráò lam- ' bem as noflas al- mas ? R»Nâõ i por4 noda alma naô morrci quãdo morremos: fônoíTo corpo mor- nsi & por ilío fó noííos corpos haó derefufcitàr» P. Refufcitaráõ por vétura os animaesí R. Naó: porque el- Jes na^ tem almas como nõs^ por ilTo íjuando moTrcm,a- ' rabaõ porhuavez. P, Havemos por vé- tura de refuícitar rodos do mefmo - modo? R. Naõ : os bons
ô Índico
P. oddégui uro qued
de ? R. mokuboèroddin
guidi búye boku
bédéwoa. P.boêctoddiba qucc
dekanhia?
R.boeitoddiddj, nol Inhiaquieba Kan< hia, bihéKubuyc- hohoa Inhia , m( uro bihè kubuye* liohoa diboètoddi' lidi, Péboètoddia queddc
aindhèadi ? R.boétodiddi ;, mo wahquie anhi idó- moa -, mo uro no Inhia,lnhiaidzeâ*
P.hõhoquedde Kac- feadi mo Kuboè todditc?
R. hohodcap Icagrkc Chri«
da lingua Kariris» Chriftãosrcfufcita- ráõ gloriofos i mas )s maos Chriftâos, ík os Pagãos re fuf- :itaráòmuy fey os.
• Poderemos mor- rer depois de noffa cefurrçiçaó^. .. Naó poderemos mais morrer.
5f
Chriíláos buqtie-
quèa ibiocttodiadi Kó ibuangatc, ]d* dcho di Chriftap quieli Inanlea ibotè- íoddiadi. ^j .
P. Kunbiamanhcm* di aboho Kuboè toddiclite?
if. Kuahiamanhcm- nuddj.
n/ino de Jefu çhrifio fttbinaoaoCco,
. /^Uarnos dias V^íí, Senhor Jefu Chrift o depois de fua Reíurreiçaõ efteve na terra com feus Pifçipiilos.^ . L..Detey€,-f^ tjuarc- tadiasjcníinandoa /eus A^^ofos o mQdo^ç.inftruir,& .çonverj^r .ai5 na- ,ç6es.^^,í;eaAs . .
Wrobwi mo Jefu çhrifio dthoHi mo ..A hemvrf. ^
Piòddc icloiho uquic ba Jefu Chri^o mo íaddaaboho dínur' hiu, bo iboetaddi*?
^>::Qddeli quar^ta
I vquie ba dadiquçjdr ,derdc> dinvnhíií A» poftoloa wo , do
, leangri dfeh^ hia
C iiij P.
Kateclfmo Indko
4^
P. Depois dilto pára
onde foi? R. Foi ao monte O-
livére , donde íubio
ão Ceo. P. Eni prefcnça de
R.^ Em prcfença de fua fantiflíima Má]^ & de todos os íeus Difcipulos. ■
P. Quando he que íubio ao Ceo?
R.Nodiadafeftada Afcençaõ. -
P. Aonde èfíà eJk
Ri Eftího CcíoaP. íénfado á ftnàó di- reita de feu Pay- Pi. Ifto de que modo ? ^Dcos Padre éítá- aííentado? R^Naõ t, que nâ6 ^rem -corpo : 'tbm ludo falíamos àíílm, para entendermos
* v'l J
Rmoande jwj abo- bo?
R.iboèdl mo hém* \vj boboeddo OH- vete.
P. ipennehode cun* neí*
R. ipenncho didhc iddcho dinunhiu.
iboe
fefía
P. oddengui
mo hémw j ? R. oddclimo
Afeençaô. P. môândé Curlne
pídeílo>hí ?, '
R, daddJdybiloboe iddeho^ipadzu mô hemwj. '
P.Wid<1fe,urodaddi? daddl qbèdde Ipad
ZU'?- ■
K.dâdidiqiiieba pioh
mowanquiete ibif-
yôhoho Ibonò Im-
morôkiirtlíiíea bo
que
que Jefu Chrífto he igual cm tudo a feu Etcino Pay.
da lingua Kar'ms.
•. Còmonos have» mos dc haver ncllc myfterio? l.Alegrescomacf.
perança de fubir- mostUj/EaoCeo/c- guindoa jcfu Chri- fto noflo irmaò. i^. Que faz o diabo comvefilta? L Tem gi-aíide ver- goahailie ver què alcançámos agio* rm muito melhor, queòí^átaifo ter- real,^ue por fúa in* vcjà,^ tentação ti- fihanftOs antigamé- tc b^rdído.Elle eí* tàraivofo, de que N. S. Jefii Chriftò nos abfiííc â todos i
Inetfo Kunnaabé* nebuyc juíu Cbiif- to iddeho dipadzii modicangritc wo«
hôye. -^'^^ ^'^M P. Wi JíJe KGtíc kâf
fcadi doihi ?
R, widdeli Kulhuf
"ruadi mokubabatx-
hia Ifcette kuboca
âbohojefuChriílo
Ktípcrppo ftiOhe*'
muidi. '■■'"''
R. Widde nien\<^o
klòmmo? '
Rv Ánaclèidzeâbâhí
mo ywanycatfete
kunnaa aranquè*^
idze dicangrili bo
Parai fò ter rçaíipli*
T< prôh kunnaa
qiienhiémodihett-
^^còddhctc. Vnnuilè
; iádâmwj mo Ipê-
wjclite Jefu Chri f-
íd kupadzwa ku-
dt>àbuye aranquè
oCeo,
4? Káteáfmolndko
oC€o,4eftavadCj ípeihanclitc qucn
antes feciíado.
P.JeíuChriftofubi- do ao Ceo ^ deixou por ventura de ci- tar na terra/*
R. Como Dcos eftà na terra : porque Deos enche Pudo: como homem fó» nienteeftànoCeo, & também no Sã- tiffimo Sacramen- to.>
P.Quando hc que ej-
/e mandou do Çco
o Efpirito Santo
ap^/içusApojílolos,?
Tié f!?^3c. - ■ •■ ^.' ^
R.Foiodía dePcnr tecofte^que fc cha- ma afeita do Efpi- rito Santo, dez dias depois de ter fobi- do ao Ceo. ,.,
PrPara que entrou 9 Efpiriío S.nellesí/-
P. No iboê kupud« 2ua Jefu Chriftc mo hemwj Piman- hemquíeba qúcd- de mo radda r* R. mono nhjoho pi- dehi y AoJi «lotto vohôyedonhjnho, mono dfeho^pidc- í>ihe mo hémwj , mo Saniiffimo Sa- cramento noehèm. P. oddcngui ibabwj inha Eípirito San- to bobéíT^wj; han y dinunhiu Apoftor lioca? . # -
R* oddcli mô vquíc Pentecoftcs didzcli fefta do Efpirito S. quedamoedhft Iq- boe uquie abohp iboemo htta^. j P. idommodé cunne díiclq. idpmwoa í 1 R.
I. Foi para os forti- ^ ficar na prégaçaó do Euangcltio , & formar a Igreja? \QuecoufahcIgre.
ja? l.Hca cõgregaçao
de todos os Chrif- táos^que obedceem ao Papa noflo íanto Padre, o qual he o Vigário de ]ESV Chrifto na terra. P. Ha por ventura communicaçaó de bés cfpirituaes en- tre os fieis Chri f» tãos 5 ajudaado-fe huns aos outros có orações/^
R. sim ha , pelo a« mornnutuo,que el- Ics fe tem huns aos outros •, ifto hCj que chamámos còmu» nicaçaò dos SãtQS. P. .Pcrdoanos Dcos
da itngua Karlrh
R.do Ipécrodcea In- hadcipclea vròbw) nhinho han y dfe- ho Santa Igreja.
P.wjddccunnelgre-
ja?
R.widdeli muinha- hoteChriftãosdin- neli han y vmui- quede kupadzwa Papa ^. bowitame kupadzwa Chrifto mo radda.
P.Wriobanoehrif- tãos dinahoa dadi» cliquea do nhinho Icangrite didohoa ?
R. Wrioba' Jnbaá mo ducaa didohoai wrq communica- çaó dos Santos.
P.Pliba guede nhi ti- os
44 Katecifmo Indico
osnoíTospcccados, / ho dilèkudôa m
quando nos arre pendemos dcllesf R. Perdoa ^pelomi- niftcrio dos Sacer- dotes « quando o nollo arrependi» inento he' verda- deiro : ifto chama* mos remiflaõ dos peccados. .
Enfnv de Jefu Chriflo "Voltando â terra fa- ra Julgar o mundo.
P./^Uando he,q V/jefuChrifto noíío Senhor vol- tará outra vez ater- ra a julgar o miido?
R. Na6 o fabcmos ^ porque Dcos nos cfcondco iíto .• fó Dcos o fabe-jporèm
rabemos,quchade vir.
kubuangatca , n kudzeya idómoa R.phbahi,moroInr nica padzwarê hamaddhy,noku xcya mo kubuan gatca, kab'binhin ho kudôa , remií /aõ dos peccadu wro.
Wroh\íi mo Jef\ Chrijio dtttemanhe itdt mo radda do a habbe do dfeho.
P. oddengui ittc mã hèm Jefu Chrifl< moraddadohabb( kudóa Ipennchoi búyc?
R. Nctfonuquieb; kunnaa , roo bocd do wro , no tupan cubóa , bihè tupaa dinetfoli.
^ Dcos naõ nos Jul ga também quan
do morremos ? L Sim ju!ga : mas em particular julga a almaj& naòdiá- tc de todos •, àlcm de que Dcos naó remunera cntaô os noflos corpos : cl- les cftaó dormindo ate os mandar Ic» vantar : íó Dcos por eniaõ remune- ra as noflas almasj fc cilas fe achão boas, vaõ para o Cco-, femàs,defcê logo para o infer- no.
P.Em que lugar ajQ- tarà Dcos todo o mundo para o jul- gar? R. No vallc de Jofa-
phat.
P.Como fe ha de fa- zer iflo ?
da lingua Kariris. 45
P.habbcquicba qued de rupam kudôa mo kunhiangui? R.habbebaplohj di- bidzohonclu idde- ho anhy , ibono habbequícbaipen- nehoabúye, diquie- ba dehem habbc do Kubwjehoha» unnuinhattea ibet* te Pepodfoa noiu- pamf bihc do Ka- nhia habbc bainha, noicangria iboêa qucddcze "hnohém- wj, nolnanlèadzi- clobihéa mo anra idhu.
P.moandè muinha- hobuycbadfehono tupambo idi hab* bcidôa ? _
R.moandcÍimoIbfi- nctebóyejofaphat^
P.oddcwoè
4,6
R. Dcos aos feus
trombetear por to da a rcrra i para a- cordarem todos os mortos 5 dizendo- Ihés .' Levantai vos mortos,& vinde a juizo.
P. Refufcitaráó por
ventara todas as
naçô es ? R. Refufcitarcmos
todos pelo poder de
Deos. • P.De que modo virá
Jeíu Chrifto do
Ceof R. Virá com grande
poder, &magefta-
de acompanhado
de todos os feus Sã-
tos. P*Mandaràpor vcn-
turaapartar os bós
dos maíís í
Katectfmo Indico
mandara R. babuiba Anjc
Anjos a j no tupam mo radd
uohôye do ibadd
do ib addate tupan
bo pepodfoâ din
hiali wohóyc da<
dimmea •, dopod
foa dinhiali, bruca
do iddi tupam hab
beadôa.
P, boetoddia wohô*
yedfchodo coho?
R. boétoddibuyead]
mo Icrodcete nhin
ho. P. oddcwoitic Jefu
Chrifto bo hém-
widi ? R. Ittedi Icrodcedzc
iddeho Santos wo«»
hóyc.
P.Pihohoba queddc Icangrite bo dibu: angali?
R.
da linzi^^f^itriris.
47
. Sim:osAnjosa- R. pihohoba no An parcaràô huns dos jos Ipenneho Jeíu outros na prefen* Chriíío, pepiba di ça dcjefu Chrifto,
collocaràó os bons à fuá m^ò direita, & os mãos à fua efqucrda.
^^Dc que modo ha* vemos de âppare- cer alli ?
L. Sahiremos todos, cada hum cô a car- ga de fuás obras ; os bons carregados de fuás orações, de feus jejuns, & de fuás efmolas : os mãos com a carga de fcus furtos , das mortes q fizeraô, & das torpezas em quefccnlodàraô. \Qije faraó os mãos ChriftãoS|& os Pa- gãos f i.Teraõ muita ver-
cangrili mo boro- nhemwj , ko di* buangali mo boro- wanyddumui.
P.oddewo Kupelè- wjadi ?
R. Kupelèwja co- hoa buye iddeho Kuea do Kummo- rote i dicangrili iddeh®dyedodim- mctehaa y tupam, do wanwanderc , do wccoléquiere. dibuangati iddeho dye do Icottote, do ipateidfeho;, dodi- ponhiete.
P. odde cunncdibu» angali iddeho di- chriftaóquieli ?
R,anacléidzeabah;> gonha
48
gonha 9 & multo mecio. P.Porque? R.Porque jefuChri- fto fc agaítaràhor- rivcltncnte contra elles, dizendolhes : Ide malditos , ide carga 4o diabOjVOp fopay, apartai vos de mim, para que cu vos naó veja mais. P.Quc faraó os bons
Chriftáos? R. Alcgrarfchaõ muito , & naô fe- meráó i porq Jefu Chrifto olhará pa- ra elles com rofto fcrcno , dizendo- Ihcs carinhdíamc- ce : Vinde filhos amados, vinde CQ^ migo para o Cco, noParaifo de meu Fay>qu& vos ama.
Katecifmo Indico
hibannanrcidze^ ba dehèm. • PJdommodé cúnc R. mo Ilêidze jcíi Chrifto idôa ^ dad imme hanydza anhwja buanga hi boanhuyayenicn woaboho apadzu2 bo anetfomanhe- quiea hiAha.
P. odde dicangrlli Chriftãos?
R. Ithuituidzcabahi iddeho Ibannanré- quiea mo Inneonhe Jefu Chrifto ha- nydza , dadimme brucâ , bonhunhu, hidzucate y bruea hioboho mo hém- wj hamwj hipadzu ducaliadôa.
, Que couíi ha de iicccdcr depois di lo?
. Entaóaos apar- aremos huns dos curros , Te formos TiaosJefuChrillo :omara al^ios bós^ Sd deixará aos per- ^'e fosí'
. Para onde iraõ os bons ?
.« S obiraô com aie» ^riaparao Cco^na rompaahia dejcfu Chrifto íeu Pay, 3ira fe alegrarem illi para fempre. • Para onde iraõ os [nãos è
.. Cahíraó todos juncos no inferno, com o diabo fea 3ay,para alíi arde- rem para fempre. . Níunca faiiiráõ fiais dalli ?
a Karirts, 4P
P.Wjdde cunnc a« boho wró ?
R. docohowjtteboè Kacfea kubohoadi no kunanlèa,nnwi- pennebaJefuChri* fto kupadzua.
P. moandc jwja di^ caagrili?
R. iboêboèaiddehi ithuitute abohojefi Chrifto dipadzua mo hemwjdi bo Ilambuiquie ithwi" tua dahandci.
P, moandè jvvja di- buangali ?
R. dzicloloboèa mo anra idhu iddeho nienwo dipadzwa bo Ilambwiquic Imaaldommo.
P. pèlèwj manhea quedde ibo ?
D R.
5 o ^ Katecifmo Jndico
R.Nunca'ratcrrafef R. pckwj mant
abrirá para os íii- " " ' '
niir-,entaó Fecha- : ràDeoso inferno,
& levará a chavc
comíigo para o Ce o.
En/i/ío do Notne ^ ^ fmddoChriftlõ,
P. COisChriftaõ? ^ .^<\].-
R.Sim Padre,' pela
graça de jefuChri-
íío.
P. Porque dizeis pe- la graça de JESU Chrifto?
R. Porque nem meu pay, nem minha niãy 5 me fizeraõ Chriftaó j he Jefu Chriílo por fua graça.
P. Porque nos cha- mamos Chriftãos ?
nuddi \, dziho Radda hamadd dacoho peihami anra idhu notuj: nrjujwjba totocli dabohomo hémv
Wrobui mo id:^ i deho ibenhkíe ChriftaÕ.
P. Chriftao onad( quedde?
R. Chriftaõcli id< mo graça JES Chrifto.
P. idommod^amn mo graça JE S Chriílo ?
R. modiquicnoki padziia kudea b( ho kudôa kww elite do Chriftaí bihé Jefu Chrift duddiliuroidzedzí
P. hamaplce ku(
zea do Cbriftáos
F
ddimgua • Por amor de Jeía Chrillo N.S. aqué adoramos , & de que:n guardamos a d nitria a.
. Por vcnrura he coiífa melhor, & músexcellente íer Cíiriftaõ, do qje fer Geacral , ou Rey {
L Muito melhor. . Q^uado íomos feitos Chriftãos? ..Quando o Sacer- dote nos bautiza CO a ago a.
•.Qual he o final do Cbnftaõ? L. He o final da S. Cf-uz.
'.Porque razaõ ? L. Porque JESQ ChriftoM.S.tnor- reona Cruz. \ Fazei Cobre vos o fiaal da Cruz ?
1^-
Kmrls, ^ I
|R. hamaplè JESU \ Chriíto idzenne kenaclea , cunnea dehèm han ydu- mwi quedde. P. Mwj manhèm ícangrl^ibwye bo* ho jwj doChriftaõ bojwj donanhCjdo P.ey boho ?
R.Mulmanhcm hi.
P. oddengui kwwa do Chrirtãos ?
R. mo kwwankjc* fua no ware do he- bcdzutupam.
P. ande Ibeahictc Chriftaó?
^. andelí Ibcnhiete crudza.
P.idomnnoiè cQnc í
R.molnhiaclitejefa Cbrifto mo crud- za. ;
P. do benhie crudza adommo ?
f 2 Kateáfmo Indko
R. Pcio final d:?. S. R. mo ibenlikt ^ Jivranos Deos ^ crudza ^ docur N. S. )J( de noilos | hea no kupadzw
jnimigos , ^ cm nome do Padre , & do Pilho, & doEf- pirito Santo. Ame.
P. Porque dizemos em nome, & naó em os nomes ?
R. Dizemos em no- me, para lignificar que ha híi fo Deos, &naó muirosjdi- 2emosdoPadre>Ã: do Filho, &Efpi- rito Santo, para en- tendermos , que ha três Peííoas ega Deos.
P. Quando he bem fazermos íobre nos o final da Cruz?
R.Pela manhã, quá- do noslcvátarm.os, quando Gomcfa-
íupam )^ bo kl manranttteyj(m. idzc [padzu, Inhi ra, Efpirito Sant ham modi.
P.oddekummea mi idze, mequieba m( idzete ?
RjKummea moid 2c bo Inctfo cun naa idommo , bih» itfoho nhinho. Pè lèttoba ípadzu, In hura:,Erpíriio San to 'noli witanedi quedfehomonhin ho.
P. oddéngni ibenhic cUnnaa crudza ku dommohoadj ?
R. no Icayejno ku-
boètoddia j no ku-
nhaticabanran^n
mo
da lingua mos noíTo traba- lho, quando o dia b>) nos tenta , &* quando querennos comer.
. O linal da Cruz teníi força contra as tent.içôes do diabo? .TenQ : o diabo te- me delia y & foge : nòs naò o vemos f^g^r j porènm.he certo , que muiras vezes foge de nòs.
. Porque fazemos tantas vezes o fina! da Cruz, Sc ha ta- tás Cruzes planta- das pelos cami- nhos?
.. He para que nos lembremos muitas | vezes^que N.S.Jefu , Chriílo morreo na j Cruz;& que tam» | bem devemos cada ;
KiiPiris^ 5 J
hencoddhe katíea nonienwo.no ku- nhwa dehèm.
P. crodcc Ibcnhictc crudza hoihencod- dhetenienwo ?
R. crodcehi : Iban- nanré idzenne^ho- pèlèwjquiba ibo > netfoquiebaploh kunnaa do Kuppoa wjqui kubôa ,wj- quibanélu.
P. oddc ibenhieron- neba crudza ku- dommohoaítoddía dehêm crudza mo jwowo ?
R.oddeli, bolnctte- ronnea inhia Jeíu Chriíío mo crud- za ) dokutmwibuja idoódehem, dadi- damwj crudza ku- doma^iohoa. hã
54 Kateáfmo Indko
hum de nòs_, levar
nofía cru2 á íua
in itaçâo. P, De que íTiodo a
havenros de levar? R. Fazendo peniceri-
cia j aceitando de boa vontade as do- res j as doenças 3 as injurias ^ &asad- Verfidadcs>quenos íucceder€ni>& que Deos nos manda.
B^nfno da òhri^aca^j do Chríjíau.
P- â Que elíamos J\ obrigados como Chnftãos ?
R» A cremos em Deos tendo fé^a cõ- fiarmjGs nellc ten- do cfpcranca, a o amarmos icdo ca- ridade.
P. Como havemos de ter fé?
P. oddewo kudam wjadi?
R. iddehotho pen tantiakunnaamvi jonhc dehèm ur nute, alidzele, u fodfobote , ibulèi dibcwiljkaidzaib^ bwite no kupar Kudóa.
Wrciwí mojre
ChriJfaÕ,
P. widde K\vêa mo noChriiiãos ?
R.widdeli peddion he Katfca mo Im mete tupam , ku neddiahany, idde* ho kucaa idóo.
P. oddewo peddion* hcKatíeadi? R.
.Pela liizqucDcos IK
dá lingua Karirts. 5$
iddcholhinnetu"
lOs infunde , cre^ [nos em tudo o que nos propõem a Sa- ra Igreja. •
, Qjccoufas deve- mos fabcr para crermos nella f .. Devemos íaber o Symbolo dos Apof- colos. . Dizei-of k. Creyo em Deos Padre todo pode» roío, Creadordo Ceo,& da icrrat \ cm Jcfa Chrifto feu único Filho N. S,o qual foi conce- bido pelo Eípirito Santo , nafceo de Mana Virgcm^pa- decco íob poder de Poncio Pilato. ^oi crucificado^mor- tOj,& lepultado.
pam Kaidza,ihwo- nheba katfca mo Immece nhinho , dipèlèli no Santa Igreja kaidza.
P.WiddcInctfo ku»
naadi do pcddionhe katíea ?
P» widdcli Immete Apoftoloa inhin- hote Inhaa.
P. dopelettoeunaa ?
R. peddi idce mo nhinlio jpadzu I- crodcete do ducatc vohôye.
Peddi Idcc debèm mo ]efu Chriíto Inhura ninho ku* padzua diwjB cfo dfeho mo katfea moImmuddhuVir gem M A R I A do Icrodcete Eípiriro S^^nío^' diahiacíili dehèm mo crudza D iiij Def-
í^ Kateóin.
l>>cfceo aos infernos. Ao terceiro dia re- Turgiodos mortos. Subiopos Ceos.
tí^àaííentadoâmaó dirt ira de Deos Pa- dre todopodcrofo.
l>onde ha de vjr a julgar os vivos, & os mortos.
Creyo no Eípirito Santo.
Na San ta Igreja Ca - thoJica.
Na communicaçaõ
dos Santos. Na rcm.iílaó dos
peccados. Na refurrciçaõ^ da
carne. Na vida eterna. A-
mcn Jefu. I
o Itidicò
dohab^c kubuai gatennonanhed lii Pontio Pilatc iraiddiclite mobi í^í^wOjclaraiddoc deiíèm raddamv no Limbo da mw pèJelcangritc d/r *^iali quenhic,ibo< toddicJi dehem b budéwo mo di croJceteho aboh wjrandíque iiquie ibcècJi dehèm mw liemwj :, Idomm( nanhcdehiloboêid dcbodipadzu bo ít te manhê morad- da doddi habbc do Immororc díehc wohóye. Peddi idce m.oEfpi- rito Santo mohibè Chriílâos dolnhil- hu tupam do duca* te, dvvvvriolj dina« hoa dadicJiquicdo nhinho
da Lingua
. Fazei hum ado
deféí
L.ScnhorDeos,cre- yo firmemente cm todas as verdades^ que revelaftes, ie- gundo mas pro- )óem aSaataMa* re Igreja.
Kartris, fj
nhinho Icangrite didohoa.
Peddi idee manhem mo kabbi nhinho kudoa mo kubu- angatea no kudza- ya idommoa.
Peddi idee dehèm mo kuboècoddiadi aboho Kunhiate,
Peddi idee mojwja Icangrite Chrif- taos mo hémwi bo Ilambuiquie ithui* tua dahandcy, Ko ibuangaiCjjwjamo idhu bo llam.bwi* quie Imaa Idomo.
P. Dopeletto enna peddi onadce, dâd- zubj.
R. bopadzu nhinho peddi idee mo am* mete mo wo ipêlé Santa Igreja hièj»
P-
58 Katecifmo Indko
P.Qiíeoutraobrií^a-, P. \)^idde Kiiea n
çao temos como Chriftãosf R. Devemos ter ef» pcrança em Deos noflb Senhor.
hemi*
R. Widde kunnc dionhea han y k padzua nhinho.
P.De que niodo de- ?. odde wo bo ku vemos cfperar/ ) nedionhea?
R. Confiando na bõ» dade de Deos, que
ellcnos dará os bês que lhe pedimos pela oraçaó.
P.Qual he o 66 mo- do de rogarmos a Deos ?
B. Sabendo bem o Padre noílo.
P. Dizei -o?
R. Padre noíTof que
eftàs no Cco, Santificado feja o
teu nome, Venha a nós o teu
Reyno,
R.oddelikubabanf ibctteiditupam k padzua kudôa Ic, grite, idoo kucl quiete nokummc han y.
P.odde wo do Kun nrieonheahaii y ?
R. oddecli iddch Inetfocunnaa Pí dre noílo.
P.dopeíetfoenna Ps dre no (To?
R. Kupadzua nhir hodibbali moarã qué.donetfoaonac ceA^hanacléaanc zenne , duca adô dfeho wohôyc de Se
da lingua Karms, . 5 9 Icja fcita a tua von» naiihe hidommo.
tadc,
ifíim na terra , co- mo no Ceo^ ) paónoílo de Cada dia nos dàhoje, i perdoanos noíías dividas •, aífim co- mo nòs perdoan^^os aos noflos devedo» ros,
[ nao nos deixes ca- hir em tentação , /laslivranosdemal. Annenjefu.
'. A quem mais fa- zemosoraçaó ? ..Naó fó a fazemos a DeoSjfenaó tam- pem à Virgem Ma-
de bo imwj lac- ceddcdo anunhiuj do Innca búyc do amuiquedc morad- da 5 mono Innea buye do amuiquc- demo hémwj»dod- di enna hyammiic- tcdè moenaham 9 docabbi enna hi- dôodc mohibuan* gatcdè anhiéj, mo- no wo hicabbidd do dibuangali hiè- iddè dopecrodce ladceddeho Ihen- coddhete nienwo, donunhie íadced- debolbulètebam- modi Bopadzu nhinho.
p. hainde manhcín Kummea cunne ?
R. Wanybihequie
kummea han y tu-
pam> kummea de-
ria,
<ío ^ K at eáfmo Indico
na. aos Santos, &, hem haa y ku- aos Anjos, para q dhea Virgeín mÍ elks nos ajudeni,í ria, han y Same
rogado a Dcos por nos.
P. De que modo o- rais à Virgem Ma- ria?
R.AvcxMaria, chea degraçai
O Senhor hc com- tigo ;
Benra es tu cm as molheres^
E bento he o fruto do teu ventra i
JESU. I
^anta Maria Mãy de Peos,
Roga por nos pec- cadores , a^ora , & na hora da nofla mortc.Amen Jcfu.
bokwwriòa inha dadicJiquea lean grite do tupar Kamaddia.
P.oddewoammeh, y Kuddhè Virgen Maria ?
R.hitidacIoKuddhi anhièj bo Marií Immotfoic dogra- ça,pide nhinhoan hie boho, onadcc dicangrilibo tetíi- tea wohôye, can- griidzedehemanu- rajefu: Santa Ma- ria idhé Inhúra nninho dodiquic doihi,mohinhiaa- gui dehem hyam- addidé dibuanga* clily. hammodi bo Virgem Maria.
P.
claliní!;ua Kartrts. 6 1
Qtiem fez eftas O' P. ande cunnc da- ninholi Immorote
. O Padre noflfo eloN.S.JefuChn- to:^' a Ave Ma ria > ArchanjoS.Ga- )riel,&S.Ifabelfi- xraõ o principio, k a Igreja o fim.
•Fazeifiumafiode ifperança?
.Senhor Deos $ ef- )ero que depois de lu morrer ^ me )e- k areis ao voflo Pa- •aiíojpor amor de rreu Senhor Jefu Chrillo y que mor- -eo na Cru2,& pa- ^ou por meus pec- :ados,de que muito me pezâ. »Que outra obriga-
Immeee ?
R. Padre noílo nin- hocli no Kupadzua JcfuChriílo.kóA- ve Maria ninho- banrancli Arehan- jo S.Gabriel ,idde- ho Santa Ifabeljda* heclwi ninhocli no Santa Igreja.
P. dopoletro enna , hcddi onadce han ytupan?
R. bopadzu tupam, dzubabanhi ibctte nnuiddo idce enna anhjeb©homo hc- mwi aboho hinhia- te hamâplè jefu Chriílo hipadzudè dinHiaelilimocrud- 2a:,dudddihabbedo hibuangate idom- do hydzeya,
P. Widdc kwea çaõ
"2 K ateei f mo Indico
çaó temos como! manhem ? Cliriílãos?
R. Ternos obrigação ! R.Widdcli kucaa c^ de amaraOeosfo* ] ninho mwj man bre todas as coufas. hcm bo Icangrit
P.Qualheomododc
amarmos a Deos f R. Amalohemos
guardando os fcus
mandamentos. P. Quantos faõ os
mandamentos de
Deos .? R.Saó dez. P. Dízey-os? R.i. Amaras a Deos
f obre todas ascou-
íàs.
2. Níõ jurarás o feu fato nome em vaò.
3. Guardarás os Do- mingos , &a Fei- tas.
4. Honrarás a teu pay, & a tua mãy
wohôye. P.oddewodokuca
donhinho? R- oddeli kucaa idó(
iddehoKQneonhe;
do dumuiqucde. P.oddeiho vmuique
dete nhinliof
R. oddeli dez. P.dopolettOGunaa? R,i. do acaidze de Kupadzua nhinho
d,.
2.mecaqu!e onadc( dotupamdj.
3.donunhic Domin- gos iddeho feíladj
4.doanhyanacIèid- zenneapadzu, id- zcnneandhèdj.
5.Na(
Naó mataras
. Naó fornicaras.
.Naó furtarás. . Naó levantaras falfo reflcmunho. . Naó dcfejaràs a nriolhcr do teu pro- ximo.
o. Naó cobiçaras aí coufaê alheyas.
\ Em que fe refumé eílcs dez manda- mentos ?
t. Em amarmos a DcosfobrctodafS as coufas^ & a noíío proximo como a nòs mefmos. \ Fazei hum aéio de amor de Deos ? l.MeuDeos5&Se- rlioricuvos am'o mais do que a meu paypamiuhamãy,
da lingua Kariris, 6^
^.pahinhíaquie die* ho mohodcedj,
6. doarribuitonne- quieadi.
7. do acotottoquiedi.
8. Mcpeddiquie on adcca anhièihoadj.
9.ncyettaquieabcho
■ ideinhu bannaho- yadj.
lo.Iwanhuquie on adcea mo hiquie abwihodj.
P. ande cunnewid^ cedcèumuiquedete tupam?
R. andeli kucaaidzc do nhlnhobo wo- hoye^kucaa dehem do kubuiho mono kvcaa Kudohoa.
P. dopeletto enna acaidze donbinho.
R. bopadzu nhinho,
mwimanhèmdzu-
ca adoo bo hipad-
zujbohidèjbowo-
&
<54
& de que todas as
coufas^ porque fois infinitamente nie-
Ihor que dies, P.^ Quantos nian Ja-
mentos ha da Santa
Madre Igreja ? R. Saó íinco. P. Dizei-os. Pv. o primeiro ouvir
Mifia inteira os Do-
mingos5& asfeílas
de guarda. 2.Confeííar ao me*
nos hua vez cada
anno. 3. Commungar pela
Pafcoa da Refur-
reiç^ó. 4.Jejiar quando mã-
da a Santa Madre
Igreja. 5.Pagar dízimos, &
premidas à Igreja.
KatecijmO Indico
hoye^noli muiíT hemlcangri ona cebolcantrircx hôye.
P. oddeiho itfc» muiquedete Sai Idhè Igreja,
R. oddeli cinco.
P.dopelettoenna.
R. I. mo Domin mo fefta delK netío Miíía enn di.
2.Manhemquicbí ti bo aipaboèadi,
3. mui ennadi S cramento eomm nhaó moPafcoa
4.Wanwanddèor adcc mo wanwu denguidji
5. di cnna dieim do Santa Igreja: I
Enfi
da lingua Karirisl
'Enjlnodopeccado.
. /^Ual hcope- Vcyorde todos OS males ^ .. He o peccado. . O peccado he por ventura peyor que as doenças > queaS bexigas, que as ti* fieas,& que a mor- te?
L.Sim he.
^ Que coufa he o peecado?
L He huarefiften- cia ao que Decs Senhor noíío mã- da*
^ Quantas fortes ha depecca'dos? C. Ha o peccado, q fez o noflo primei- ro pay Adaõ, cha- mado peccado ori- ginalj&hapecca-
WroLwi mo Buanga,
P.andebulc dibulèlí bo ibulète wohô» ye ?
R.andeliBuanga.
P.muimanhe qued» dc ibúlébuangabo alidzetebo bororu, bo boecla , bo in* hia ?
R. mulmanhcmhl P. Widdc Cunn€ buanga?
R. Widdeli toiddd Kupadzua tupam mo dumuiquede.
P. oddeiho buangatc?
R.oddeli buanga it- tore no kutthôa Adam,idze buanga original i buanga dehem Ittote kua- ] E do,
66
Ao , que fazemos, chamafo adual.
P»Qjai!os ^encros nadepeccados,que fazemos ?
R.Dous: pcccado le- ve , que íe chama peccado venial, & peccado grave, que
, chamamos mortal.
P- Que coufa he o peccado venial?
R. He hum peccado que faz a noíTa al- ma doente j porém naóamara.
P. Que coufa hc o peccado mortal?
R, He hum peccado maligno^quecaufa amorteànoíía al- ma,-por iflofecha- ma mortal.
P. Por hum 16 pec- cado mortal vai a
• gente por ventura ao inferno?'
Káteafmo Indko
na a, idze buang aòtual. P. oddeihobuanga teiítotc Kunnaaf
R.oddeli wirane,bu ^nga buppi ur peccado venial, bi anga bulèjuro pec cado mortal.
P.ande quedde buã' ga venial?
R.andcli buangadu cangriquieli kan' "ia pahinhiaquie. banelu,
P. ande cunnc buã- ga mortal ?
R.andelibuanga bu- le dupahinhia idze- Jj kanhia , mo ura
idzeba buangadu • palj.
P. mo bihè buan^a mortal wjba qued^ de dfeho mo idhu nienwo i-
R.
da lingua ..Vai: qu€ por hum , ró peccado morta!, :íue aatiguamente fizcraó os Anjos^ :ahiraóe!les no ia- feriio , aonde por fel peccado fe íize- raò diabos. . Pelo peccado ve« nial imos cambem ao infer a o ? ..Naó : porém abre o caminho para cl- Ic.
\ He por ventura peccado grave , de nunca^ouquaíi nu- ca rogar a Deos, & viver efquecido dellc?
L. Sim : porque que affimvive, naô a- ma a Deos 5 & por na 5 fazer conta del!e,naó o refpei- ta como deve. \ He peccado m^r*
Kítrtris. 67
R. wibahi noii ao bihè buangabulê dzicliboca tuden* hie Anjos dibuan- galjmoidhu , bo jwja dahandcj do bulea nienwoa.
P.wiba dfeho mo !d» hu dehem mo buã?» ga venial?
R. widdj pemwíba jwowo ban y né- lu.
P.buangabulè qucd« de p Immebuppi- quíe han y nhin» ho jínettoquieidze dehe n Kanatei* quié?
R. buangabulêhí no* li dummoroli vca* quiebaidôo, hanâ-
* cléquieba idzenne mo Itaruruqiiiea ibo.
P,bulèbuangaqucl' £ij ml
m
^8 Katecijmo
tal tal vez de man- ' dar vir os feiticei- ros, para curar os doentes com aílo- pros f
R.Sim hc.
P. Hc peccado mor- tal de dar cm feu pay,ou fwa mãy ?
R.He peccado mor* ral.
P. He peccado mor- tal defejar interi- ormente com ad- vertência pcccar comalgfiamolher?
R.He por certo.fHe neceííario adver- tir, que os índios imaginaõjque o de- íejo cõfencido naó he peccado. )
P.Hc peccado mor- jtal o embebedarfe de vinho?
R.He.
K Os pcccados ca-
Iniko de Imcttc bydz muuplèdobonhi; hem,dopuhdicai griguieli?
R.buanga bulèhi.
P. buanga mort; quedde ipah didfa dipadzu bobo ?
R. buanga mort: dehi.
P.buangabulèqucJ de thuiho Radda mwj mo neyettai abohotelfi ,anrai boho?
R.buangabuléhi.
P.buangabulè qued de j woddo do y cru
R.buangabuléhi. P. oddeiho itíoh pitae
dd lingu )itacs quantos faò?
,Sa5 fete. Declarai-os ?
.. i.Soberbi. 2.A- i^areza. ?. Inveja, f. Luxuria. 5. Gula. t> Ira. /.Preguiça.
. Quantas vktudcs ha contrarias a cf- tcs peccados f ..Sao fete.
.Humildade contra a Soberba.
.Liberalidade con- tra a Avareza.
;. Caridade contra a Inveja.
[..Caftidadc contra a Luxuria.
a Karirts* ^f
ibuángate buléa
ipadzua bannahO"
ya buangaie ? R.oddcli fete. P. dopèlétto idzca
enna. R. i.neddi daiho. i.
wecolè. 5. iwanha
ban y dibwiho. 4.
buitonnc. 5.ibulèè.
ò.Ilèwiddo. 7.lnhi«
coro. P.oddeihoitfohovír-
tudcs vmaarantc
ban ydza? R.oddelifetc.
1. Innediquie daiho umanranba ban y neddi daiho.
2. weeolequie vrr\ã- r an ban y wecole- te.
3. íwíínliuqiie vnr.i ran ban y jwan hutcc.
4. bwi oiinequie v- manranhany bwi-
tonne.
5
7^ Katecifmo Indkó
5. Temperança coíi- S-Ibulcquiete vman tra a Guk. raa han y ibulee.
ô.^ Paciência conrra ^.Liiíiicnequietc v.
manran hanylm, mcnncte, 7* ínliicoroquiet< vcnanran hany Ia« hicorote.
a ira.
7. Diligencia contra a.Pregui^a,
Enfino dos Sacra* mentos.
Q
Uc remédios temos con- tra os peccadosí
R. Temos os Sacra- mentos.
P. Qacm inílituhio os Sacramentos ?
K.Inftituhí-osN. S. Jeíu Chrifto por mcfinhas contra as doenças de noílas almas.
P.De que modo cu- ra o os Sacra mêtos as noílas almas?
wrobwi mo Sacra^ mefítoa»
P. and« wanadzi do kubuangatca?
R.andeli Sacrament toa. 3
P. ande duninholi
Sacramenroa. R. ninhocli no kíl*:;
padzwaJefuChri-
ítodowanadzjalii-
zctekanhia.
P.oddewo Icangri. ba kanhia Inhaa ?
R.
da itn^na Conferem a gra- a aos que nao ihes )ócm obftaculo , :xpuirandodclleso Dcccado.
. Qiiantos Sacra- nentos lia ? ,Saó fete. , Declarai-os?
.i.Bautifmo. 2.CÓ- firmaçaô*3. Cotn- munhaõ. 4. Peni- tencia. 5. Exirenna- unçaó. 6, Ordenfi, 7. Matrimonio.
nftno do Sacramento do Baut'tfmO.
». /^Uc coufa he Vc o Sacramen- to do Bautlfnio ? l.Hc hum lavatório exterior, feito pelo Sacerdote, que re- prcfcnta o lavato-
Karlr'ts, ^ I
R.diba graça do di- mvvjonheli , ham- pèkba ibuangatc bule iboa.
P,oddeihoitfoho Sa- cra mentoa Í
R.oddeli fetc.^
P. dopeleiio idzea enna?
R.i.Bautifmo.j.Cõ-
firmaçaõ, J- Pcni- . tentia. ^.Commu- nhaó. 5. Extrema- tinçaô. 6. Ordem, 7, iviatrimonio.
wrohwj mO Sacra''^ ptentoBautifmo*
P. widde uro Sacra- mento Bautiííío?
R. wanykutfutc do hebbedzutipamno ware dibenhielí wanykuríuie Kan- E iii) rio
72
rio de noffa alma, qucporelle elíà la- vada do peccadode Adaó,queeítàcn) nòs.
P. Quantas vezes k deve bautizarcada hum de nòs í*
R. Hua fó vez.
P. Os meninos que acafo morrem de- pois do BautifmOj vaó por ventura ao Ceo?
R. Vaó logo: mas os que morrem fem
clle,na6vaó. P.Quemtemo offi. cio de bautizar?
R. Os Sacerdotes: porém quando naò
Kateáfmo Indko
hia, mopccia ibui gatekutthoa Adar dibali Idommoa.
P. oddeiho cwan kutfua no ware d hcbbedzu tupam R.oddclibihè. P.winhua wanycut íute no Padzuan wjbihea no hém wj quedde nolnhia ploh^ R.wibihéhi:ko wa nycutíuquieic wi- nuquiebahj. P* ye<le cunnc wa« nycutíudohebbcd 2u topam ? R.yepadzuàre, Jbo' no eowãquie Pad- ha Sacerdote, pôde j zráre , bulèquieba qualquer peííoa i wanycutfudo heb- bautizar,de mcdoí bedzu rupam no que omçnino naò j díehOjidzenne In- jnorra íe Bautifmo. i hiawjnhua ibo. ' P-
dal'tngu<^ Karirts .Porque nos dà fal 3 Sacerdote quan- do nos bauiiza ? ... Para que a pala- vra de Deos nos fe- ja faborofa, ^Pa^a ^ nos põem a faliva nos nari- zes ?
..Para nos fazer a- mar o cheiro das virtudes.
>. Que diz o Padre quando bautiza?
73 P. Idomnnode dí
nianhy no warè
cudoa ?
R. bo ita wrobwj
nhinhoKaldza,
P. idommode heba nabydzedodzecui
l. Eu te bautizo cm nome do Pa- dre,& do Filho, & do Efpirito Santo. Amen.
?. Para queda elle nomes de Santos aos meninos ? 8..Para que os meni- nos os imitem em fuás virtudes^ qua* do rivcrcm idade paraiíío.
R. bo dziclocu vm- wiquedetupá kaid- zu.
P.widdelmme Pad- zuârè no wanycut- fu inha ?
R.wanyeutfu onad- ce hinha moidze ipadzu ínhura, Ef- pirito Santo ham» modi.
p. idommode dl id- ze Santos do wjn* hwa ?
R. bo wmwibwla
do Santos mo dLna-
morotea no ibuyea.
74 Kateófmo Indico
P- Para que nosdaó P. oddc itfofio Iran Padrinhos , & Ma- dete , i Jzidete bo
drinhas ?
ho?
R.Para que nos cn- R^oddeli boIiTi'nei
finem a doutrina Chriftâ. P.Naófe pódcníi ca- iar com (eus afilha- doso.i afilhadas? R.Na6;qucfaó íeus filhos eípiricuaes.
£n/ín9 do Sacramento
daConfirmafAo* P* O^^ coufahe ^sl Confirma- ção ?
R. Hehumnçiõ de oleocoafagrado, q oBifpofaznatefta do homem bauti- zado.
P. Com que acçaõ faz o Bifpo efta unçaò ?
R.Com darhui pe- quena bofetada ao
lou
hamaddi no
yéwja. jP. toquieba qucdd í iboitto mo tupan
iddeho f R.TodJí,noIi Din-
unhíumotupam.
Wroiw/ Mo Sacra ' mento Confirmação,
P.Widdecunne urc Confirmação?
R. Widdeli ihcte de nianJdi tupam no padzwarè Bifpo moicoioè dichri- ílaõclili.
P. iddeho dccunnc l
R. Iddeho po buppí-
bydzecro iheclin
ungido
da lin2^udKarms
75
ngido , pira elle ntendcr, que naô a deter vergonha, liaiitede to Jos de rofcllar a Ley, dc ^lirifto.
Para que unge o ^lípoatclía?
Para nos dar for- :a coácra as tenta- ■óes do diabo , & para nos roborar na Fe de N.Senhor [efu Chrillo.
Temos obrigação ie morrernnos,an- :es que negarmos i Fede JcfuCtirii" to?
,.Sim temos. , Como fe chamaõ os que morrem pe» Ia Fé de Chrifto ? L. Chamaòfe Sãtos Martyres.
in ha boinetrocun- naa idomm^o , ku« hanadèquíeaipea- nehoabuyekwwj* elite do Clluiltaó.
P. idoodèhè icoibè no Padiwarè Bif- po .<*
E. dopecrodcekat* íea ho ihencodheie nienwado kucloi* dia dehé mo iped- diteKacfcamoJcfj Chrifto cupadzua.
P. Kuea dokunhia- quieho bo ipli cuQ» naapeddimonhia-
ho?
R.Kwehj.
P, Widdeidze d'pa»
inhial} humápiè ' jefu Chrifto? R.widdeliidzeaMer-
tyres Santos. *
Enfini
16
Katect[mo Indico
"Bnjino do Sacramento da Penitencia.
P- r^ Ue coufa he VCConfiiTaof R»He o remédio das
doeaças de noíla
alma.
P.Qiie virtude temi
R" Tem virtude de rifcar os peccados que fazemos dc« pois do Bautifmo, fazendo-nos pre- catados 5 para naó tornarmos mais a peccar.
P. Quantas condi- çôes ha para fazer boaconfiílaó?
R. Saótres.
P. Declarai-as ? R Termos vcrdadei» ro pezar de noffos
Wrobwj mo Sacn mento "^tpaboL
P. widdc cunne Sa
! cramcncowipaboí
R- widdeli wanadzi
ho alidzecc kari
hia.
P.idoode cunne Ic rodce.
R. crodce do peclí kubuangacea abo ho kwwjclitc d( Chriftáos , dunun- hieli Katfea dehènr idzenne kubuaa gamanhea.
P.oddeihoyc do kw- wjpaboêonhea ?
R. oJdelí wltanedi*
que- P.dopelettoenna i? R. Kudzéyaonhca
moKubucangatca; pco
da lingua Kariris. ^ 7/
kupcmwionhca dchèmhah y pad* zuârê.-dionhc cõ* naa habbe do ku«
pcccados:dcclarar- fnolos todos ao Sa- cerdote, & cóprir- mos a penitencia que nos hc impof- ta.
. Fazei hum afto de hum verdadei- ro pezar f .Senhor Dcos , te- nho grande vergo- nha de levantar os olhos para vòs^por- quceu vosofíendi por meus pecea- dos, tenholhes a- borrecimêto, porq vos caufaó muito mao cheiro ;foftçs laó bom para mim, & eu taó mao para j vòs : naô fiz conta de voílos preceitos, pequei cm voíla prefença^fcm vos ter refpcito : ditto nne peza grande-
buangaclite*
P. dopèmui cnna andzéyaonhc.
R. bopadzu nhinho hyanâclè clubwi» hinneiboè anhièj, noli hidzudfohocli adôo mo hibuan- gaclile : hibidzc- cradda idôa mo thaleaanhièj. can- gri idze proh onad- cc híèj:, ibono bu- anga idcc anhièj, nequieba idce do amwiquede^apen- neho hibuangacli- hi| hyanaelèquie* ba andzenne. hyd- zeyaidzeaba idó* mo, bopadzu lu- m€ate
78
mcnf c, meu Deos, & Senhor i perdo- ajmeporvoííapie» dade ;naô tornarei mais a vos oftêder. P.Os que íem pezar> Tccontenrao de di- zer feus peccados fó da bocaj con- fcíTaôfe bem i R. Naó: mas antes fica Deos mais a- gaftado contra cl- JeSjpor naõ terem dor no coração de feiís peccados. P. Quemeyo have- rá para bem decla- rarmos noííos pec- cados ? R. Devemos fazer parti cuia rmête hú bomenamcdcDof- fas acções, de nof- fas palavrasjde nof- íbs peníarrentos, & cmfimde todos
Kateáfnjo Indico
pam, dopri an! hidoo, moromar hemquieidccdi.
P* dípèlèroroli di buangare mo con fiíTaõ wipaboèon hea quedde f
R. Wipaboèonhcd di. Ilè mahèm tu pam i doa mo idze yonhequiea Kad damwj.
P. oddewo kupèlè- onhea kubuangi- te?
R. oddeli kunnene- wji quieho Kubid 2ohoamokummo« rote,mo kunnnietej mo kutthute , ma kubuangaclite vv,3- hôyc bo kupéléadj noííos
loflíos peccadus ):ira os dizer. Os que ca I Ia ôfcus >eccados faze por ventura boa con- iílaò?
,Na6:nnasanteso iiabo lhes entra na lima.
Osquefe confef- aõcoin rençaõ de ornar outra vez ao "cu pcccado , fa^ tê por ventura boa contilTió ? , Naó •, mas antes ícaó mais pobres 3 fe immunios, que l*antesi porque fe ironfeflaófcm que- rer deixar o pecca* do,
,He grande pecca- do o deixar adver- tidamente de con- fcíiar algum pecca- io morial ?
da Ihi^na Kariris,
79
P. dipèlôcaituli di- buangare,corifillaó onheua qucdde?
R. confiflíaóonhcd» di, cloba nienwo idommoa.
P. dwipaboéli id« deho itihutea rad- damwj do ibuan- guea manh€:,wipa.- boêonheba qued- de?
K.wjpaboèonheddi, mwjmanhem ico- hèa bo quieho, noli pliwiddoquieba ái* buangatca.
P.bulè quedde ucai- eo ibuangate mo çonfiílaô ?
R.
So Kateclfmo Indtco
K. Sim he ; osquc j R.buléhi.dummor
affim fe confeííaój bitoquiebamwjS
Cometem facrile- !
gio, & naó podem
commungar:odia bo Ihesfcchaaffim a boca, para q naó fayaó por ella os peccados. P.SÓ aos Sacerdotes nos havemos de confeííar ? R.Só: porque a cl- les Decs deu efte poder. P. Hemàcoufa dei- xar comrcparo3& negligencia decõ* prira penitencia,q o Padre impoz? R. Muito mà :por» que temos obriga» çaõ de a fatisfazer. P.JcíuChriílonaÕ fatisfez pornoílos peccados ^
c. amento Cómi nhaõ. Pcihâbadí wolidze no nicr wo idzenne ipélí dibuangâte.
P. bihèqueddc d
Padzwarè kww^
paboèadj i R.bihehi , noli bih
idôo dicli uro n
tupam. P. bulèqucdde iraru
ruquie bo habbe
queddecliic no pad
zwarè mo coníií
faõ? R. bulêhi 5 kuèa d<
kuhâbbconhea de
kubuangate. P. diquieba quedd<
habbc no kupad
2ua Jefu Chrifta
kamaddhia.^'
R
da lingua .Aflimhe ;poré;« levcmOi fatistazer :omcllc, para que | :om cllc juntaaie :c nos alegremos IO Ceo.
QuemfaõosChri- ílãos que Utisfazé :)em ?
. Saóaquellcs, que t agaftaó contra fi neímosí para que Deos naõ fe agaf- te contra elles ; & ; fazem a fi mefmos juftiça 5 para que Deos lhes faça nai* fericordia.
nfmo do Sacramento daCommunhaÕ,
. ^^(Jalheoma- ^^yor i Sc o
mais exccliête dos
Sacrameatos?
Kmrls^ 8l
K. dibaploh, kuèa do Kuhabbeo* niica iddcho aelu. bo ítfoho kuanhu dehemdo iihuku- te aboho mohéníi- wj.
P.ande cunne Chri* ílaôduhabbeonhe"
ij?
R.. Andell coho di- lèli didoho idzen- neilènhiíihoidôo, diba dinaho habbc do díbuangat® ^ bo Kabbi ahinho i- dôó.
wrobwj mo Sacra* mento Communhao*
P, ande cunne Sa« cramento dibuye- Ij , dicangrilj de- hèmbo bannahò* ja Sacramcíítoa? F R.
8 1 KateclffHD Indico
R. He o Sacra lie 1- K, aiídcliS.ícramci toda Comunhão.
P. Que coufa he o Sacramcto da Co- munhão, que cha- maisvofoutros ap- parécias brancas ?
R. He o verdadeiro manjar de noílas almasjqucnaó po- dem morrer^quan- do oconnembcm.
P. Qi3C coufa come- mos qiando toma- mos efte manjar?
R.C ornemos o Cor- po de Jefu Chriíto noí!o Senhor.
P, Naõ feria por vc- tura paõ 9 ou fari- nha de mandioca ?
R. Naó he ; depois das palavras dacõ- íagraçaõ,o paó fc Converte logo cm Corpo de J E S U Chrifto.
Communhaò» P. Widde SacramI to Comunhão ic zcte ennaa mwib becu.
R. Widdcli bammi idzeKanhia dinhia nuquicli no Idoon hea.
P.Widdeidotecun
naa mo anh ham
mj? R. widdcli ibuycho
ho jcíu Chrilto cu
padzua. P. Paó uro queddc:
utonnabohof
R.wanddi paõ>abo« ho Immc Padzwa- ré Immetc tupam idommo, wjqucd* dezc Paó do ibu- ychohoJeíuChrif- ro.
da lin^tta DcqueiYiodo htz' loo Sacerdote ? Faz iílo com as alavras de Dcos, ue faó eíficazcs •ara fazer tudo : o lacerdote íô tem ftc poder, porque el!e fónoífo Sc* ihorodeu, He por ventura o crdadeiro Corpo !e Jefu Chrifto , q íftà debaixo das pparéciâs brãcas? Simheofeumef- noCorpo,que clle Dnnou no ventre a Virgem Maria.
Naõ feria outro õT ventura ? Naò.
O fea Corpo fó- nenre eftà debai* :o das apparencias ranças ?
Kariris. 83
P. uddc woninho urono Padzwaiè? l^ ninhoba uro inha iddeho Immete tu- pamicrodcedo du- cate wohôye, bihê warêdicrodceli do uro mo idditc m« pam idôo.
P. doba qucddc mo muibabecu ibuye- hoho idze J E S U Chriíto ?
R.clobahi ibuyeho^ ho idzt dimuili in- ha ma Irnmuddhu Viígem Maria^co- ho cohoba hj.
P. Wanddi queddc Bannahoya ibo ?
R. wanddi.
P. bihê ibuyehoho clodei mo aiuiba^ becu<*
Fij
R.
K. Elfà tair.bem a fua Alma , & iua Divindade.
P.Qaecoufa cftàiio Caiix depois da co- fag raçaõ,»^
Kateáfmo Indke
R. He o Sangue de
Jefu Chriftonoflo
Senhor, P.Naõcílà também
o Sangue debaixo
das appareneias cu
brancas? %,. Também eRà. j R.cIodeW. P. Tomais por vcn- ;P.bennebwyc que
R. domanhemda
hj idaclio and
tupam. P.widdeclo mocj
cluce tupam abo]
Immc padzuâ
idommof R. widdeíi ipíi k
padzwa Jefu Chi
ílo. P. cloquieba dehè
iplicno muibab
tura tanto em hua partícula cófagra- da , quanto toma o Sacerdote cm hua Hoília grande, & no Cálix ?
R.Sim 5 igualmente Comemos lodos.
P. Quando o Sacer- dote parte aJHoft ia , paite juntamente
ne idorç enna n muibabccu bupp iddeho padzuâ mo muibabccub ye mo cluclute d hénj ?
R. bennebuye i( hinha.
P. no pette mwib
becu no Padzuái
Pctieba dchè
o Ce
oCorpodcJESU ibuyehoho JESQ. Chrifto.í» Chrifto?
.Ní^õ parte. R.pcteddi.
. Qnc coufa he o q ! P. widde di no dwu o acolito dà a beber
na Miíla depois da Communhaó? ..Heagoajquefedà para ajudar a en- golir a Hoília fa- grada.
'.Qucdifpoficao de- vemos ter para bc conamungar ?
l. Devemos eftar cm jejum^fem co- mer , nem beber nada^dcpoisdamc. ya noite , & devc- mo-nos confefíar primeiro. >.Emquetempoef tamos obrigados a commungar ? LNo tempodaPaf- eo3|aoqual tãbem
rioli mo Miflâ mo kluclurcdoduddolí muibabecu ?
R. Oddeli dzu ^
bo imanhemonhe muiba bécu mo un- hide raddamwj.
P. oddewo do nr wi« onhe eunnaa ibu- yehoho Jeíu Chri- ílo mo muibabecu?
R.oddeli iddebokú- hiubuppíquieaabo- ho kayaddè , k]u« buppiquiebadzu dehèmgíddeho ku- confiílaõonhe qui- èho.
P. oddcngwj kwea dokuddoa muiba» babecu ?
R. oddeli mo Faf-
coa^ kuéa debcrn
Fiij nos
8^ K at eà [mo Indico
nos devemos coa- d )kwjpiboèa.d tcííar ,♦ Ôc os qnaò| wjpibjéquiéii fc cofifeíraò hzxò ba do aahiroc cxcommungados/
B»fno do Sacramento da Extremaanfao*
P.r^Uecoufahc
^^o Sacramé-
to da Extrcmaun*
R.He híía unçaõ dos íantos olcos 5 feira p€lo Sacerdote fo- bre o corpo do mo- ribundo.
P.Portjue razaõ un- ge os olhos^as ore* lhas, os narizes , os beiços, as mãos, os pés, & os loiiibos ?
R. Heparariícaros peccados, que co- metemos pelos o- Ihos^pelos ouvidoSj pelos narizes I pc»
wrobwi mo Sa
mento Extrema
unção.
P. widde cuíinc.
Crameut© Exi
maunçaó ?
R, widdeli ihctc c hiaboevvilj nop zuaré do niaíi tupam.
P. oddc ihè íp( ibeahiè , nabic heòbi , damo€( ibwj , uhebwj i
R. oddeli do pel inhaibuangate to kunnaadoki poa,do Kuben^ ityio kunabid
da lingua M beiços , pci^íi nãos,pelos péSj 6c »clos lo nbos. A que firr» nos un- ^e o Sacerdote? , Pira nos fortifi- :ar contra as ten* :açócs do diabo, o qual faz todas ast iiligccias para nos ccniar na hora de nofla morte. .O tomar oSacía- mcnto da Santa* Unçaô,apreíía por ventura a noíía morte ?
L. Naõ : antes efte Sacramento nos livra muitas vezes da doença, dando- nos a faudc do cor- po , com a da' al- ma.
P. Os que tem a feu cargo os doentes, íaó por ventura
Karirts. 87
kuhcbbia , keda- moedha, Kúbuya, kuhébuya.
P. idôodc ihè no Padzuàrc ?
R. bo kucrodccadl hohcncoddheteni- euwo dilcttoli ku» doa mo kunhian- gwj.
P. ihetc do niandhj, tupam uhamâplè Kunhia queddc.<*
R.uhamapleddi^kuc hea bo alidzete uhamap!èróneba- hj 5 dadicangriló^ boêkanhiajiddeho kubuyehohoâ.
P.dinneli han y dí-' cangriqoÍ€Ídzc!} yéaqueddedomct- F iii j obri-
^8 ^ Katecifmú Indico
obrigados a maa- te padzuârè ? dar chamar o Sa
cerdote? R. Sim: para que o Sa erdotc unja o doente , o qual fe deve confcfíar pri^ meiro , fcacafo íc achar carregado' de algum peecado mortal.
£nfmo do Sacramen- to da Ordem.
P^Y^Uem he que ^^ faz os Sacer- dotes i
R.He o Bifpo, dan- dolhes o Saeramê- to da Ordem.
P. Que couía he Sa- cerdote ?
R. HcoiMiniftro de Dcos, diYpen feiro dosmyííeriosdivi-
R. Yehj , bohé r warèjiany wip boèploh quiehoc cangriquieli,noI íoho buanga moj tal idommoa.
Wroiw/ mo SacYi mento Ordem.
P« ande duninho warèa ?
R. andcli Padzuâr Bifpo ^ iddeho c idôa Sacrament Ordem.
P. widde cunnewa rè.
R. widdeli vmwi quede tupamdud dili vnnatupamdí noi
da. itngua Karms, nos ao^ Chrifbaos. ( Chriltao.!
8p
\ Como he Miiiif tro?
.. Oiicreccado por nòs codes OS dias naMlflaoFilho de Dcos a feu Eterno Pay, para nos re- conciliar cõ Deos. \ Que faz mais o Sacerdote f l. Dà-nos a Cõmu- nhaóíConfefla-nos. bautiza-nos,préga- nos a palavra de Deos, & unge-nos.
?.Temos obrigação dereípeitaraos Sa- cer dores?
R..Muica:, por que el- Jes faó os Chriftos da terra.
P.oddewo urof
R. odJeli feddl ka- natciquie mo Miíía inhura^ahinho han y dipadzu Kamad- dhia , bo hanho ninho kaidza.
P. WidJe manhem Padzuâré kaidza?
R.diba muibecucu- doa, han y kaipa-» boca, dinianhiku- doa i pèleba uro» bwitupam kaidza, hébadinhiaboewj- liinha.
P. Kwea quedde do kenàclèa idzenne ware ?
R. cuèhinoUbowi* tânea Jefa Chriito mo radda.
En(ino
9o
Kâiteáfmo Indico
Enjtno do Sacramento do Matrimonii}.
P* (^ ^^ coufa hc ^^Matrimonio?
R.He hum confenti- n^ento do homem, & da malhe rapara fc receberem por mando,&pormo- Iher ;> emprcfcnça do Pároco por to» dí a vida.
P. He graade pecca- doocafarfcquan- ào o Pároco cftà aufeatc?
R-He .queiiiftofaz naô cílà cafado , I <^^à amancebado.!
P-ParaqucheoMa-í íri nónio/' i
R.Paraaprocreaçaõ dos filhos, &crea' í 's na religião Chrlftá , para ao
WroíwJ mo SacrA mento Boitto»
P.Widde Sacramc toBoitto ?
R. Widdcli Itthut anran iddehotedz domwidinalioa d^ ideinhu,dopadzui nhu dehem, Ipcn^ nehopadzuárè b( plinumanhcquica diflahoa.
P. bulé-queddeibo. itto ipcnnchoquie
padzuarè .<*
R.bulèhjs uanddi bo- ittoiíro diponhicli uro.
P.idôodc cunne ibo* itco dfeho?
R.boitffohoadinuri- hiu djvvjliadi mo- hémwj boiJaJJia- di mo idadJilc ipli-
da]lingHa depois irem povoar oCecv, ^ aíTenca" rcmfc nos lugares, que perderão os diabo*^. \ Para que publica
0 Pároco na Igreja aos que fe querem cafar ^
[. He para ver fc a- cha algum impedi- menta. \Ha impedi mê tos?
1 Muitos.
^PoJcráò cafar os Chriítãos com os Pagãos ?
\. De ncnhua ma- neira-
P.Poderfehaó cafar os irmáos com as irmáSj os tios com as fobrinlias ?
il.Naó podem.
Karirh. 9^
te tudcnhic no ni* enw oa.
P. oddc peletto n® wàiê mò lupam dudanlanli iboit» to?
R. oddeli bo metfo inha itoiddeie no lífohoa.
P. Itfoho queddc itoiddete ?
R.bwiho Itfohoa.
P. toquieba boitto Chriftaõclite idde* ho dichriftao quie" li?
R. toddi.
P. boittoba qucdcle ipoppoteiddcho di- buiquece ? leucutc lideho dlahiytid- zenha ?
R. boitoauddi.
P.
^i K ateei f mo Indico
P.Oscafados pódê-, P.plibamanhém d
íe deixar depois de j oahoa aboho ibc
feitoocafameato f! itto?
R.Naõ pódem^ por que ocafamêtodos Chriftáos hediííe- reatedo cafamcn- to dos Pagãos r* P. He Jicicoaocafa» do, caiar com íc- gunda nnolher ? R. He grande peeca» do , a fcmclhantes delinquentes cafti- ga o Santo Officio. P. Ha obrigação de feconfeííarem pri- meiro que fe ca- fem ? R. Sim ha, feacafo eftá em peccado morra! : deve quem quer receberfe^có^ feflarfe , ou fazer hum aão de con- trição.
K. pJímanhcnnudd noii hoho iboitto Chriílâos bo war
ye.
P. bulèqucddcmw witane tctlitea d( idedinnua ?
R..bulcidzeabahi, d< dummoroli habbc ba no Santo Offi- cio,
P. yequcdde'wipa-
boCquichobojbo- mo?
R. coho , no ítfoha buânga morra! yc wipaboèjidzcyaid. ze idommo bobo no wipáboèquie.
Mode
dalwguaKáfrim.
93
\íodo de publicar aos wo do felhto dibuit-
tjuefe haÕ de cafar,
PEdro,filho de N. 6c de N; íeus pays^da cafa de fo- aõ, Te quer cafar c6 N.filhadcN. &de N.fcuspays da Ga- fa de N.quem fou- ber que faó paren- tes, ou que tem al- gum outro impedi- mento 3 o defcubra antes que fe recsi» baó j aliás ficará exeõmungado íe- naõ o deícobrir.
ínfino do Sacrlfido da
Miffa.
Q
Uc coufâ he Milía ?
toU môanratupam.
Tuclia doiboittoadi Pedro Inhurajoaó N. iMaria dehem dipadzwa moanra manguj , Iddcho Joanna Inhiureífi Paulo N. Urfula dehem dipadawa moanra mangw). No Itfoho dinetfo» li ibuihoa didohoa, baunahôya itoid- dcte bobOf yeba do iqucddc do warèdi quieho bo iboittoa, idzenne jwja di» queddequíelidoan- fjiíOcla.
^Yohw'j mo Sacrl* ficio da Aitffa*
P.widde kunnc Mif- IR.
94
K. He hum Sacnfi- cio^q ÍC faz a Deos, o cjiial rcprefenia aacji-eile que fe fez anti^uamente cm Jeruialcm.
Katedfmo Indico
R.NaJVÍJÍÍaoFilho de Dcosíe ofiere- cc a íi me imo ao fcu Eterno Pay,eo- Oio elic fe oííereceo amiguamcntc por nos em a Cruz a fcu Eterno Pay»
P- Efícsdous Sacri- fícios faò difiercn* tcs entre fi?
R. widdcli iteddli moanra tupamdi mvvibwilj do itei dite qucahie m anrabuye Hyen falem.
P. Que :^acrificio ? P.Iteddiredc cunnc
R.moMiííathamuic dibalnhura Nhin hodinahohany di padzu, mono tha muiddi dinaho quenhic han y di padzu mo erudz, do quemáplèa.
P. hohodea (]uedd< dibóhoa Immoro te iteddite ?
R.Saó nifto: que no R.bihè hohodea me
Sacrifício da Cruz padcceo muito o Filho de Deosjefu C hrifto noíío Se- nhor ^mas no Sa- crifício da MilTa, nnô padece nada, P. Naò ctierccc tá*
vnnuidzc quenhic han y kupadzua Jcfu Chriílo mo crudza, vnnuquie- ba han y mo Miíla nélu. à
P. thamuiddiquieba bem
bem o Sacerdote o Filing de Dcos à dagcftade dcDcos? . Também o oífe- rcce.
.A que fimfcofic* rcce f
. Por eftes quatío fins; dizêdoaDeos SI. Senhor, i. Meii t^eos , & Senhor : Eu Vos reconheço :omo meu Seuhor roberanojCmfinal le minha depen- lenciajôuvosofFc- xço vojffo Filho fefuChrifto. 2. Eu vos dou mnitas graças de todos os )ens que me ten» les feito ; tomai , Senhor, cite noíío Sacrificioemreco- ihecimento.3.Ef- :oujScnhor5 muito ndividado à voffa
da, Ihgua Karhis»
95
Inhjra nhinho no
Padzuâré dehcm
han y Nhmho ?
H. thamuiddibaln-
P.idoude cvnnc ?
R. do moro kum» mca han y Nhin- ho. I .bopadzu nhin- ho, netíotli hinha onadce tupam id- 2e dinanheli hi- dommodè, mouro thamuiddiba hinha anhiejannura Jefa Chrifto. s.hinhcí» to clu! wj anhiéj moidditcennahi- do Icangrkeboye domwj bireddite eon a dohabbe. 3, netfocliploh hin- ha,bopadzu5hibuã* gabuycciire anhiej, doppi anlè hidoo hamaplé annura juíiiça
96
jufiiça 5 por meus pccca dos, perdoai- IDOS Senhor por a- mor de voíTo Filho JefuChrifio, quefe nos fia na Mi(ía, pa- ra que vo Io ofiere» çaiTos por nolíos peccados. 4. Se- nhor^foLipobreíne- ceffito de iudo:foc- correimc : tenho ncceííidade, de que ponhais cm mim os voíTos olhos-jdai- me o q vos peço, em coníideraçaó de voíío Filho, que vos cfiercço nefte Sacrifício, em final de minha indigên- cia.
P. He coufa boa -o ouvirmos Mifla todvxs os dias ?
B. Muito boa: não ha cuufa m.clhor
KateáfmO Jndito
Jcfu Chrifto dl
dili dinaho kud
m.o Sanra Miíía I
idi hinhaddcado
à], 4. wangar
clubwj idce, da
zurio cnrajdzv^
tohanybwjhan
annehiej , dod
ennahicliquicte
doo hamaplè ai
nura dithamuidd
hinha anhiej rr
itteddite MilIa.
P.cangri queddc c kubbiakanacciqu
Miíía? R. caneri idzeab;
hjjiVanddiwodic
da lingua Kariris, 97
>itra alcançarmos ^rifi ibo bo jwany le DeosnoiioPay catfc Cunnaa kucli-
ts coufas que Ihc >edinnos.
nffio das Indulz^en- iaS^Vurg^tor'tO) ^- i^oa benta ^ Oraçaoy C^ Imagens dos Santos*
QQe couíci fa 5 índiilgccias? .Siò as fatisfaçôes ic N.Senlior jeíu ^hrifto,^: dos Sá- oSjqoPapaN.fá* :o Padre applica, ^ oflercce a Deos, >ara íatlsfaçao de loííos peccados , )aranaó pagarmos 10 Purgarorio. Q[ie couía he Pur- jacorio ?
. He húa cafa de ogo foterraaea /
quie-e do Kupad- 2wa tupana.
WroLwj mo InduU ^enttas^ Purgatório^ d-^u tupam^JmWete hanynhinbo^moibe^ hiete Santos dehem»
P.WidJc cunne In- dulgência ?
R. Widdeli ínliacte- te kupadzua ]efu Chrifto ithamwíd* dite nokupadzwa- rêbwye Papa han y nhiaho dobabb© kubaangatea , bo Ihâbbemanhem* quie tupam Kudôa no Purgatório.
P» Wí^decúne Pur- gatório ?
R. widdeli anra íd^
hu raddamwjban.
G diík-
P8 KatectfmoJnJi€9
dififerête da caía do nahóya
diabo,aondc pade- cem os qjc mor
rèraó na graça de
Deos 5 até que tc-
nhão pago orcílo
de feus pcccados ,
que não pagàraó
cm vida. P.Nunca hão de fair
por vêcura do Pur«
gatorio f R. Tendo pago fahê
para irem ao Ceo.
Para que tomaõ os Chriílãos Agoa benta ?
R. Pcrfignaófecom Agoa benta , para que Deos lhes per- doe os peccados vcniaes.
P. O diabo tem me- do (la Agoa benta?
R.Tcm: por iflío o$ Chriílãos Icvaõ A*
bo an nienwo, idomn vnnu hany dinhi onhcH, dicliho i Inhaa habbcdibu gacaitutte 5 id quiete Inhaa n ditfohógui mo ra da»
P. Pelewimanhc nuquieba bo Pu gatorio ?
R.Dicli habbe,pel wibainhaabojw mo hemwj.
P, idôode maibc dzutupã noChri tãos ?
R«ibenhieba c.uda didommohoa i( deho;bo Pli tupai dilé idôa mo ib\ angate buppi.
Pibannârè nicn'w idzenncdzu rup^
R.ibannarebahj, nr uromuiddoròneb
da lingua Kariris, pp
goa beta para fuas dzu tupã no Chri-
:afis, para k per. fignaremcom ella à noite quando fe Jeitão J & tambcm pcUmanhá,quan« do fe levaiitâo. . Porque fazeíiios oraçaóa Deos? . Para que como L)ons filhos lhe pc- çancios j como a Pay , as coufas de que neceflicamos. .Quando havemos k rogar a Dcos? .Todos os dias pe- la manháfSc à noi- te.
. De que modo ? .Juntado as mãos, íc pondo-nos de oelhos-
. Porque nos po- nos de joelhos quá- Jo oramos a Dqos?
ftãos modera, bo maiboh no kaya dadunnua, no Ica- ycdehcmno iboé* toddia.
P.odde cunnc kuiti- mea han y tupam? R. oJdeíi bo kucli - quíea idôo mo do kupadzua Icangri* te kudôa.
P. odJenguI queddc kummeadi han y ?
R. oddeli kanatcí- quiè no ikáye no Kaya dehem.
P.odde woquedde?
R. iddcho peyaboè quedamocdha, dá- rofeuddua han y de- hem.
P.odde cunne dato- kuddu Kunnaa no kumca han y tupã?
loo KKtectfm » indtco
K.Pjira imitarmos a R. jd Jcli bo Kumwi noíío Seahor Jefu
Chiifto'j que fe pu- niu dc joelhos qua- do orava a feu E- terno Pay.
P. He também cou- 6 boa refarmos pe- lo caminho ?
R. Sim Padre, he couia boa,
P. Que coufa deve» mos pedir a Decs noíío Seahor ?
R. Em primeiro lu- gar, que nos dè o leu Tanto amor ne« ífavida , para de- pois delia irmos ao Ceo.
P. Naõ devemos tã- bem rogar à Vir- gem Maria noíla Senhora9& aosSã- los?
R»Sim devemos-,ma«
^ dcdifterétemodo)*
bjyadojefu Chr fto cupadzwa d datocuddulinoínr me han y dipadz mo radda.
P. buleddi quedd kummeahan yii pammojwowo?
R.cangri urobopad
P.WiddeKucliquie te ploh do kupad 2ua tupam ?
R. doldcebutre ku caaidze idoo doifc bokumuiddoa In haaboho kunhian gui mo hémwj.
R.kummequiebade hèm han y kud dhca Itohiquiet Maria, han y San tos dehêm.
R.Kummea ploh hai ydza,hohodchin<
da lin<^ua rogamos a N. Se- nhor, para que elle nos dé as couías, que lhe pedimos •, rogamos aos San- tos , para que eiies roguem , & inter- ceda o por nós. ^ Aonde eftaó os Santos ?
L. As íuasa!mas"ef- láo no Ceojos cor- pos eftoó ainda nas íuas covas efperá- doa rcfurreição. \A Virgem Maria noíía Máy aonde cila ?
l. Eftà no Geo em Corpo, &em Al- ma.
?. Naõ eftà cila por' ventura no Altar?
R. Naõ : fó he fua imagem i que ve- mos com osnoííos
Karlrls. lol
lu,han yKupadzua tupam kammea bo idi inha Icaugritc kudôa^han y San- tos kumea bolcli- quiea Inhaa do tu- pam kamaddhia.
P. MoandeibaaSã-
tos ' R.badea danhia mo hémwj , koibuic- hohoa badea mo dibudewoa ibettc Iboètoddia. P. Kuddhèa Itohi- quicrc Maria moã" depide? R.Mohémwjwan y bihèquie anhi. ibu-^ yehoho dehèm. P.toddiquicba qued- de mo melcbba anratupam? R.todiddi,bibèHIbe- hieteditoddililnet foie kunnaa do Giij olhos^
^02 Kutectfmolndko
o]hos;oir€fniohe| kuppoa , iTiorot dos Santos, íóíaò I Ibenhietc Santu; iuap iaisgcns. |
P. Para que fe poem ; P. oddc cunne itod asiíTiagensdosSã-j dia Ibenhietc San tos na Igreja? | tosmo anratoDa
R. Heparanoslenn-;R.oddcli bo Inheic brarnnos dos San- j rone knnnaa San tos , que eftaõ no ros dibali mo hern
Ceo. P. Devemos por vé-
tura venerar as
imagens? R. Sim por certo •
P.Kwea queddc kc naciea idzenne ibé hietea.
R. coho bocroiibon-
devemolas venerar j nó kenadéa idzc por amor dosSan- ne ibcnhièrca San-
tos que ellas rcpre- fentaõ, naõpor a- mordcJlasmefmas
Enfino da forma hre- "Ve de perguntar a doutrina aos rudes & "Velhos.
A-/ Deos ?
ha
toSjhamaplèSâtosi wanddj hamaplc dibenhietea.
Wrohwj wo dadule- cjuiddj lr?jmete tufa dotponhíubutfuteid" deho anrodcete. '
P. Doamme Itfoho queddc tupam / R.
.Sim ha. • Quantos ?
. Hum fó Dcos:
não mais. '. Qiiantas Pcííoas ha em Deosí •Ha três*
^DccIarai•as•
:.Deos Padre, Dcos Filho,& Dcos Ef- pi rito Santo. ^ Qycníi fe fez ho- mem como nòs f
l.Hc Dcos Filhe.
'. Como fe chama
cl!e ?
l.Chama-ícJESU Chrifto.
^. Como fe chama fua Máy ? l^A Virgem Maria.
da lingua Kariris. lOJ
R. hfabohf . P.oddeihoItfohotu%
pam? R. bihètupam*
P. oddciho Itfoho dfehamo tupam?
R. oddeli witanedi* que.
P. dopeletto Idzca cnna.
R. Tupam Ipadzu* tupamlnhura, tu- pam EfpiritoSãto.
P.Í ande cunnc diwilj dodfehomonokat» íca?
R. aneli tupam Ia« hura.
P.Widdcidzc?
R.widdcU JESU
Chrifto. P. widde idze did*
hè ? R.widdeli Itohiquie-
te Maria.
G iii^ P.
'04 l^atcálmo Indico
^..^o.rto]hSi5V. InLincJi oued.
^. S.a.. P^drc , mor- , R. coho Papadzi
reona Cruz.
inhiâclinnocrudz
P.Po,a,rordequcr P.ha,r.apiadecúnc R.Por amor denóf- ; R.do cjuemapleal,
outros, pagado per noílos pcecados.
P. E reíufcitou de- pois de morier ?
R. Sim Padre, refuf- citou por fua pro- pria virtude.
P.E nófoutros have» nnos de morrer ?
R. Sim Padre , nin- guém ellàizêto da morte.
P. E a noíla alma
rrorre com os no^
fos corpos ?
^íía , bo idi Inh habbe do kubuai
R-boctoddiclj qued
deboibudèwoabc bo Inhiatc í
R» Co[)o,bopadzu boetoddicijmodic 1'odccteho.
P* . liunhiabuyead
no dthém P R. coho 5 bc| aday
wanddi kwilj ibo.
P.Inhialoboè Kãhia cjuedde iddeiio^ku* biiyebohoa ^
R.Naõ: porque cila ÍR Inhiaddi, noli In
he immortal.
P.Havemos derefuf- P.Kuboêtoddiadi bu
hianuquieakanhia.
citar todos demorferí'
depois
ye quedie kunhiaie?
aboho
da lingua
Sim Padre, It ÍUÍ- :itare{Tios lodcs , >ara nunca mais noiTcrmos ao de- K)is.
H os bos para on- Ic vaó depois da norte ?
. Vaò para o Ceo ;ozardaviclattcr- la.
E aor^dc vaõ os naos depois de norrerem i
Vaó para o infer* IO, para arderem ternamente.
cerckio que de Vem ^a:^r os Chriftaos todos os dias.
Kariris. Io")
R- coho bopidzu,
kubocroddi bwiéa-
di bo kunhiamaa^
hem queacii.
P.moandêjwj Icá- gri dfeho abohj Inhiaf
R.moandeli mo he- rn wi bo Ilambui- quie ithuituadj.
P.moandèjwja de- hèm dibuangalia- boho Inhia ?
R.moidhujbollam- buíquie ímaa da« handcj.
Wwolcafjgriwf ka
narcí(juie Cimflãos
mo dimmoYote.
rAnto que açor- Apotfotlj no I.Cct- dares pela ma- ycdobenhiecrudza lá, fazei íobrevòs | ádòmmo, dadimíTíe ínaldaS.CruZjdi- mo idze ipadzu Ia-
ido;Emno»aiedo
hura, £íp*irito Saro, Padre,
^o6 Katecifmõ Indico
Padre,& do Filho,& bopadzu nhinho do Efpirito Santo, idcchinoahoadó Ameií. Meu Deos, 1 dou- vos o meu cora- çaó.
Tanto que cíli- verdes levantado , ponde- vos de joelhos diante de aigúa ima- gem (fea houver) dizendo; Meu Deos, & Senhor, dou^vos muitas graças , de me haveres creado, confervado , remido do cativeiro do de- moaio^dc me haver- des feito Chriílaõ ^ confervado efta noi- te em quanto eu dor. niia :dai-mc graça para vos naó often- der hoje.
Depois difto,dÍ2ci o Padrenoíío,&c. a Ave Maria,&c. &o CreyoemDcosPâ-
boètoddicll , d kuddhu ennadi 1 neho Ibenhiete pam no Icfoho, d imme, Bopadzu pam hinhetto c bwjanhiéj mo h fohote cnna ^ i muiwjclite cnna borununnutc ni< wojmo hi wj elite Chriílaô,mo hini hieteennanodzi nu no Kaya. Do hidôo bopadzu hibuangaquie*
Abohouro,doa me Paire noílo,k padzua nhinho, S Ave Maria * ô
da, lingua Kar'ms '€,&'C.dizci depois Anjo da j:uarda : bom Anjo da
eu
arda , guardiiinnc
107 Crcyo coi Decs > peddi idee mo ahin- ho,Ô<: c. bopadzu An- jo da guarda doaun«
mal : Meu Saiitoí hie idee enna, bopa^
I meu nome, rogai 3cospor mim.
)prínc'rp'to do traba*
ihodi^^ei. Meu Deos,& Se- or j, mandates a (To pay Adaó,que
dzu Santo iddeho idzelóboè, doammc han yKupadzWa ta- pam hyammaddj- Do anhatíete d^am* me. Bopadzu tupam^ muiquedecli enna do hitchodè Ádaó do
íbalhalJe ieutjue-j InhaaepJoh ohatte trabalhar agora, i idcedi doihjbo hia- ra vos íazer a vó- ne áo amuiquedde, le i deitai vofla jdoanneonhe haa y nçaõ íobrc o meu | hinhatie. balho.
Do anhtu meonadcedj^ Bopadzu tuparn
ara comer direis. Senhor Deosj,dei
a volla bençaõ ! dopi a bençaô enna )rc cfte comer, q! mo anli hammj did- ouparatomar5pa- doli hínhabolcrod-
tomar força para fervirj em nome
cedido hinbatte aa» hyamaddi : mo Idze
Io8 KatecifmO Indico
do Pa^rc, & do Fi jipadiu, Inhura, E
Iho , & do Efpirico Santo. Amen. Tendo acabado de Co- mer^direis*
Dou-vos muitas grayias^meuSeníior, do manjar, que raó liberalmente medé- ftes.Bemdico, ò<: lou- vado, &c.
Qaando tocarem às Ave Marias de manhã , & de tarde , dire s três vezes a Ave Maria.
Quando vos for- des deitar à noite, ponde-vos de joe- lhos, como pela ma- nhãj&com as mãos juntas, direis.
Meu Deos , & Se- nhor , dou-vos mui- tas graças de minha crcaçaó , conferva- enn a, irohmunhi çaõ, redenripçaõ ^ de i te, mo híínwiw jc
pinto Santo. Am
.AnhiucLi meijnadcei
Hinhetto club^ anhièj bopadzi nhinho. Mo iddi enna hammi hido Bendito^ & louvai feja o Satiifimoj^:
No ipotcic A^ Maria no Kaya:, r Icayc dehém meoi adcedi witanediqi Ave iVlaria.
No anhwj dadi nu, datokjddhu ei nadi mono mo Ic ye^i^quedde pcyabo clj anhiamoedds meba onadce.
Bopadzu tupa hinhetto clubwj a hièj mo hitíchc
J a imo-ua K<ir'ms^
ircrdes padecido a ►rtc na Cruz por tor de mim. Vgra- }o vos todoí os ichcios , que me eftcs.
Entaõ deveis fi- r hum pequeno imc dos pecca- 5, que novamente
109
te bo borununniite nhienwo,moanhia- elite mo crudza hya- mâplè mo aanaie buyc hiej.
Do coho nenewj buppi on a d cedi mo abnangatekíè , no ínctío enna adorn*
eftes: fe acafo vos i mobnangabúlè ázé-
idõmo idzenne tat- thoanhía mo abuã-
bardes com a con- yaôonhe oaadcedi encia carregada algum peccído :>rtal , excitai-vos | gajdadimme ontríçaQ,paraqa orte naõ vosapa- le no peccado , di- nJo.
Meu amado Se lor , pelos bens , q e fazeis^naõ deixo ide vos fazer mal, iein^raiofou,pois )S ofíendi por meu íccado : peza-me uito dellc,meu Se*
Bopadzu • tupam cangriploh onadce- hièi>bulè idce anhièj nélv , noli ^hidfudío* hoclj adôo mo hl- buãga, hidzeyaclu- bwj Idommo , Bo* padzUjhibuãgaquic- nhor.
no
nhor , prouvera a Deos, que eu naô vos Giienciéra: per- doa irrie , meu Deos, por ân)or de meu Se- nhor Jefu Chrifio : nâó vos hei de of- fenderiTiais :, propo« nhodemeconfeílar íem tardança. •yio depots direis.
Meu Scnhor,con- fervaime efta noite, cm quanto eu dor- mir. Padre noíío,&c, AveMaria,&:c.Cre- yocm Deos Padre, &c. & ó meu An- jo da guarda jguar- dai«me \ Santo do rreií nome S.N. ro- gai a Deos por mim.
Eniaõ tomareis Agoa benta -, per íignarvosheis com
Kateçijmo indico
plohidopri anlèl doo hamaplè JEÍ: Chrifto hipadzujb angamanhémquK idcedi^budirode hy zwjpaboédi.
^hoho uro meonad* cedi,* Bopadzu tupai donunhie idceenr nokayamohidzui nutc. Kupadzua nhinho 3 &c. h\ Maria:>&c. peddi ic cc mo nhinho, &c bo Anjo da guard donunhie idceenna bo hi Santo N. doã me han y tupan hyamaddi.
Do coho benhií
crudza adommod
iddcho dzutupar
cJi.
la , & de!!a deita- is íobre voíla ca* a i & deitarvof* is^leiribrando-vos, le Deos vos eílà indo.
^vifos para paffar o dia com proveito.
;j M faindo de ca- -»ía a primeira vi- a feja para ]a Igreja ouvir Miíía com colhimento , fem )nverfar, nem pa« íar,como fazem os reverences. Quan» ) o Padre pregar, 1 fizer domrina,ef- i attento a ella, ira ao depois a re- íiirdes em cafa a >ÍIos filhos, ou pa- tes. Affitti ao Ter- >dcN,S. Quando o Sacer-
Ja Vm^ua Kanrh
III
iitíoli ennad j dehém mo abapitè quedde ba pionadccdi Idde- ho anetto tupam din- neli anhiej.
Inhetfote ho detfeho^ onhea Chrijíaos.
PèlêcH boanhlê- rajdo idcebuuc^ wj anadcedi mo anra tupam dadubi Mif- fa ^ iddeho amme^ quie Idommohan y abuihó^ mono Im» mca ibidzeratto ,• no pèlé ware uróbwj tupam, pemuiennádi abenhiete ban y bo pèlè enna abobo uro han y anunhiu ab« wihoboho.Dopèlè daduhè.
Noipêlèpadzwa- dote
í 1 2 Katecifmo Ifidtco
dote fair com o San- i rè bo anratupamc tiflimo Sacramento, ! mwjw; muiba bc( para o levar aosdoJhan ydinhiaboèw entes, achaivos para j hj wjlóboè onadcc* o acompanhardes CO | iddeho anhyanaci idzcnne Santiffirr
devoção , ^ acata- menci». Lembrai-vos também dc fazer re- verencia às Cruzes, que cftaò pelos ca- minhos , & às ima- gens dos Samos, q venerareis. Honrai aos SaCerdoteSjA: tê- delhes m.uito refpei- to.
Na converfaçao naó digais mal de ninguem^antes pro* curai honrar a to» dosffaílando aflavel- mentc^ de nenhum modo digais menti- ra. Qiiando eftiver- des rcnrado do ini- migo , chamai a Jefu cm voíía ajuda : ar-
Sacramenro, done to ipémwj andceh ipennehocrudzad: íoddili m.o jwowo Ipenneho ibcnhiet Samos bobo iddeh anhyanaclè Idzen ne^moro onadccc no dehèm Ipcnneh Padzwârè.
Doandzcnunhi bomecaquie, meon he onadcedi han ; dfeho.Dobldzecrad da douplè, no tutt idhídobuanga^ do pelettoidze Jcíu^do benhie crudza adõ mo, noli crodcc un ho ihencoddhete ni enwo.
mai
da, litigu li- vos com o li'
1 da Cruz, que ií- tem forçai contra tentações do de* 5nio.
Naó tonnclsami- Ic com os mãos : ?i dos que faótor- í 5 & deshoneftos : :hai os ouvidos às Iavras,& cantigas ihoneftas , & aos os fuperfticiofos s Pagãos • os que ) modeftos , pru» mrcSf & tementes )eos>feja5 voílos ligos.
Guardai-vos de fprezara alguemi r grande pccca r que feja '^ ante^ milhai -vos, & tc- ú que Dcos naõ s defampare ; a- li aos pobres, & xprrei osf porque
4 Karms,
XI3
Dopri mwj dibu- angali do anrande- te, wjlionadccdi bo diponhieli j» tamm abenhietedi han y Imnietc bulè,hemíí* mute wanye dehem» dicoonheli ipoh> du«» câli do tupamiraa* dca anhieidi.
Dopri ncmoli han y dfeho dibuangali^ ploh, ne mole onad* cc anhieidi idzea* nc iicipli no tupançíi doaca do wangani* kte dinhiali na* hiammj , jworloa ennadi dehèm > rípJi H mar la J
KAtectfmo Indico
114
Deososame, Sí el- ks faó feus filhos: íobre tudo guardai- vos di qualquer pcc- cado mortal, q mata a ainriarfogi do ío- ponhiu , para vos naó toldardes do vi- nho.
Nas grandes fef- tasdeN.S.JESU Chrifto iembrai-vos de , chegar devota- mente aos Sacra* mêtos daConfiflaó, & da Communhaõ.
Inhunhu tuparr. an roa. Doandzcnut hi idze bo buan^ mortal dunhiali k^ hia, dopri aca d foponhiu , Idícnn jwoddo do yéru.
Mofcfta búyeku padzua Jefu Chrift. doneito mui Sacra mentoa Confiflac Communhão deb moro onadcedi nc ancãgriquicidze m<
O meímo haveis de janhiéra ,• babwi cn fazer , quando vos nadi abuihodomet
achardes muito doé- tccm voílacafa, & entaõ mandareis al> gum de voííosparé- tes,ou amigos , para avifar o Padre, que vos venha eonfeflar ja cafa.
Qijando vos ícn»
te Pâdzwárè boal páboè han y no id do anhiamwj.
No Incífo enn
tirde
dàlingua •Jcs pcrtoda mor-
, mandai vir os ííTos filhos pcran-» VÒS5 para lhes dei- rdcs a voík ben« ò, eftanlocllcs de cílios para a rece- bem. Recomédai- esqucamêaDcos, íorreçaõ ao pcc* do, rclpeirem fua Láy^ que íe amem ias aos outros,dem mola aos pobres,
roguem a Deos >r vos. Itto feito , quecei-vos tot al- ente 3as coufas da rra , para vos lem- ardes fóJc Deos, >r quem deveis fuf- rar , para eftar có leno Ceo. ídmontfao para os toivos na Igreja*
A', filhos 5VOS re*
cebeftes hum ao
Karir'is. iiç
anhiabocwj , mettc anuahiu ennadi av pcnnehobodi cnna a bcnçaõidôa ^ mo uro dtito xudduadi;) nhenctti ennadi u* cate dofupanO:, ibid* 2ccraddate doBuan- Iga ,anâclêtc idzen* j nc didhèjucatc dido.' hoa wceolèquietc han y wangánlete* Immettea han y tu^ pam anhiamaddhy aboho uro nono* mahcmquiebu ihid- fote PvaddajBihe cu»- pâdzua tupam net» toennaddi Iddeho anhanhique aboho ambamo hemwj.
Wo imme han y di •
boittóiimo tup am.
Mwicli onadcea
cnnahôaiddcho an«
H ij ouiro
I lé Kateáfmo Índico
outro, com eoftoj&r j thwitute ipcn
íf
alegria diante de l^Qos : cftà benn: a- gora lembrah'os q jànaóvos podeis a- partar hum do ou- tro: fazei boa vida juntos com alegria tambem-jDeos N.S. eftà prompto pa- ra vos ajudar :, por- que ellc vos ama •, amay*o tãbcm,para que ellc vos dè a graça de vos amar- des hum ao outro , ajudai- vos, & con- íolai-vos em voíTos trabalhos ; eníinai. vos hum ao outro a guardar a ley de Dcos. Rcfpeitay a voííos fogros, & fo- gras,como íc foraó voííos pay s,& mays: fc Dcos vos der fi- lhos » tende grande
kupadzwa tupan bonhunhu,Bulèddi doihi pUmanhen nuquieabahj, doan baonhea Iddehc ai thuitute nodehèr Inhiclè Kupad7.v tupam do anwric Inha, noli uca ado doacaaidôo dehèr bo iddi Inha acai âdohoa. Pecrodc onadccâ ennahoa» mo anattcte,mo ár nca dehem han muiquedetc tupan doanhianacièa I< zenne adfaccatc, r iddi tupam inhui huadôametcchan dzadj bo Icangri^ bo Inneonhea d< hèmhany mwiquí dece nhinho.
cii
uidado de os cre- r na virtude, & na uarda da ley de )eos.
'xhortaçao para os doentes,
ENtrando o Pa- dre na cafa do loen iCjdiz :Eftamos :à todos f" (he nmodo Ic fallar dos índios, [uando entrão em ilgQa parte) então :hega.fe ao doente, kfazendolhe na te- ta o final da Cruz :om Agoa benta (fe i houver) dirlheha : i^cnho cá filho, (ou ílhajfe formolher) para vos ver •> porq íftais doente; bem [imo na alma as vof- Fas dores ^ com tudo íUas não vos devem
iU lingua Karms*
Wo imme han ^ di^ can^riquieli.
Doclípadzwârèmo anra dicangriquiclj, mcbahi^badcKatfca, ToddicK han y di- cangriel , ibenhieba crudza mo dicoibc iddchodzutupamno Itíoho ^ quedde mc^ ba han y^ Tecli id- ee do ánetfo hinha bonnuraímanuied- zibohoj( noiedzi)' noli ancangriquie; vnnuploh idhi mo vnnutc anbièj, ibo» nodzcyaquic oiiad- ce Idemmodij noH hulèquieba vro. No Icangriquie ibuic- H iij cn-
na
; K ateei (n c Indko
entriílecer-,' porque não heeoufa , q nos faça mãos; mas an* les, quando o corpo cílà doente, às vezes a alnna eftà melhor, & mais ter mofa ; não he acafo efta doença jDcos vo/ ío Pay he , que vo la mandou : affim faz Df-ospara cocn íeus
hoho, icangriba an hi do echo, ihuquc qucba dehèm i ib wiquicba uro me hodce anhiej.Apad 2u Tiipam dubabui li uro adóoilm.mo rono tupam han dinunhiu j no uc idoa 5 muionhec ennaancangriteibc moro dehem mwi
filhosj quando os a- onhe cnnadi ancan ma muito •, de fuajgriete ibo, noli ur íanta maó recebei» nâloboè tupam \cl tes com amor a íau- j grite iddcho alidz< de, da mefma mão, te. Doihi bá tupar deveií» receber amo- anhíeboho mon rofam^enre a docn- pclettocli Inha , uc çaj porque hua, &: adóo dchèm , no outra como m.i mos uca tupam do du
nos vem delia: ago- ra podei f- vos con fo- lar de eílarDeos em voíTa companhia •, porque el!e promet tco de eltarcom os
mwibuilj do diann ra jefii Chrillo ha y vnnuclubwj.war hicljqucdde wanad zj do andzoho m abuichohojbulèqui aui
da ltnZ,i*A Kartris
cribulados , como Í prefcnte eltais •, eosvosaniaj porq na aos que faõ fc* iclhantes a JBSU hrifto feu Pilho, tic também fofreo mitas dores por a- lor de VÒS. Eu en- :ndo,qiiejà procu» irtes remédios pa» I o alivio de voílo orpo-, he razão ca- em ,que procureis \ remédio conveniê- 5 para aliviar a vof- 1 alma ; bem fabcis |ual he : he a con- iffaô.Quereifvoscò- cííar?
Para admintjfrar o Vtatko aos doentes.
Filho ( fe he mo- ço} Ir nrão ( (e he relho ))efaChrifto
baNodehemawan- hiwanadzjanhianhj bo andzohodj. wa» nadzj alidzetc kan- hia,confillão. Net- foclj enna. Anna qucdde aipâboè i*
V/o tdi Communhm m&no he CO d do do J}icangnqnkÍt' Bonnura(nomU' nhaquie ) boanraa (noanrodce ) tecU H iiij N .
í 2 o Kat€cifmo\lndico
N. Senhor Filho de anhyairjwj kupad Deos, vos vem ago* I zua Jcfu Chrifto Ir ra vifirar a voíla ca- i hiira nhinho rrio du fa , pelo auorque caidôo. Anne^clo
vostejn; olhai, a/ii eílàelle^ encerrado dcmro daquella fa- ltada Holtia, para fevos darporíagra.- da iiiataiotagcm de voíía alnria ^porque
boéddoba moan mwibabecu bo ide dinahoadóo do be coddo anhyanhy noli mole wiqu queddcdoihj,uronr:( aranqué. Buycidze-
ellatcm grande jor- j pioh kupadzua Jefi nada que fazer.* a fa- ber,a viagc da terra paraoCeo: bem fa- beis que N. Senhor jeíu Chrifto hc o Cread()r,& Senhor de tudo 5& comclle Ter lâo grande Se- nhor 5&: ròs tão vis creaturasjnem por ííTo nos engeita, an- tes nos bufca i aqui eíià prefente aqucl
Chrlfio noJi cohc
duninholi wohóyi
Wangaletebuyekat-
íca dehém , ibonc
jéddequieba adoo.
Anro didzili quen-
hièbohémwjbojwj
do dfcho mono kat-
íea mo Inrmuddhu
Itohiquiete Maria ,
anro dinhiaclili mo
crudza do quemâ-
p]ea,diboetoddili bo
k Senhor, que def- jíbudèwo^díboèli mo
ceo antiguamentcjhemwj , dittcman-
áo
dalingua Ceo , para ie ia- r homem ^ como s, nds entranhas
Virgem Maria^q )rrco Ma Cruz por lordcnòs ;q teve der para fe rcfuf ara fi mcfmo jcji )io ao Ceo , don»
ha de vir outra zà terra, para jul- r a todos. Efte hc reímo Senhora q à aquiencuberto baixo deílas appa- ncias, P. Credes mcmcnte nifto f Sim Padre, creyo le eftafagradaHo- i he meu Dcos,el- he o meteo : não ; outro. P. Tende f e amor? R. Sim: no-o de todo o cu coração. P. Ef- :rais nel!e i R.Sim perc. Dizei logo
Kamls. 12 1
hemli mo radda bo ihabbedodíchowo- hòyc. Perg. Pcddt queddc onadcc idò- mo? Refp. Peddihi bopadzu:) anro hipa* dzutupamjcohoco- hobahjjwanddjban- nahôya ibo, Perg. Aca quedde idôo ^ Refp. Dzucah). P. Neddi quedde onad- cehany?Refp.Ned« dihj. Doammehio- boho. Vominenon (u dígnus. Bopadzu Jc- íu Chrifto.hyanâclê plohdomwjonadce hinha mo hidhy,noli wanganlè elubwj idce. Doammebihé do Icangri idce,noli do ammetè awolid» ze crodce onadcc do acate wohôye.
comigo:
m
m Katec'tfnto Indico
comigo : Domine non fum dignus^^c, Se- nlior,e'j náo foti di» gno, q venhais mo^ rarem minha alma : dizeifohua palavra, &m'nha alma fera falva , que voiTa pa- lavra tem poder pa» ra tudo.
Exhortacao para ad- min'iflrar a Extre- me Uftfi^O,
ADverti,filho,q v^os trago o Sa- crameato da Santa Uiçaó , para vos uiigir,c!!e ferve para vos dar força na ai- ma contra as violé- cias da doença-, para rifCar orcftodc vof- fos peccados ^ para vos comaiunicartal vez comafaude da
Bo idi
U:-
Santa l nçA dodinhiaboèwiii
Bonnura, muittc
cli Sacramento Sã
ta-Unçaó adôo bc
hè onadce hinha d
niandhy tupam^wa
nadzi anhy uro di
pecrodcebwiljonac
!cc hoalidze dunnu
lanhiejjidipcclali de
I hèm buangacaitui
iteadommo 5ducan
ígriljabwiehoho de
her
da Itngu na a do corpo, fc m Dcos tor fer- io. Com tudo, fe | :os tiver gollo de s levar deíta vi- paraaoutra^con- mai Vos com a L divina vontade, los não nos creou ra vivermos etcr* mente nefte valle miferias : creou- 6 para fi ,& aíTim fcja muito levar* ísaoCeOj paraahi jozarmos eterna* cnte^por tanro,fi- :>,deveis eftarapa- Ihado, & contente ra lhe fazer a v6 de. Até vir cfta )ra ditoía íufpiray )rcl!e,dizendolhe: eu amado Senhor, lando hei de deixar terra , para ir ao xo pofluirvos f Oh
aKarirls. 123
hem no ithu tupam idommo. Ibono no i ithu tupam do an- hia, thulóboè onad- cedj iddeho. Nhin- hoquieba katíea no tupam do Kubaa llãbuiquís íBÓ ihit- fole Radda Nanlè, doKubaaidzedabo- homohémwjnhin- hoba kaifea Inha. Inharolnhicièonad cedido anbwj abo- bo. Ibette anhwin- gui doanhanhique aboho da dimme han y 5 bopadza tupam oddengui quedde PHba Radda hinhajbo jwj Ides anhieboho m« hé« aivvj.Cangri clubwj onadcehiej bopadza tupam, mo uro hyd*- zeya idze mo hid» fudfôhociíte a doa meu
■————■ iii
124 Katectfmo Indko
meuDeo$, quantos I mo hibwangac!it(
bens me fizeftcs ! | noJi hydzwca adò(
Pezame tcrvos fido
tão ingrato J tenho o
coração magoado
de haver oííendido
táo bom Senhor co.
mo vòs,pezâ«mc de
meus peccados.
Vepots de o haver un*
^ido diri o Sacer- dote. Jà 9 filho 3 haveis recebido o Sacramê- to da Santa Unçaõ, dai graças a Deos por eíta, mercê, que vosfezjdizendolhe; Meu amadj Senhor, dou»vos muitas gra- çasjpor haverdes cu- rado minha alma có voílo medicamento, quátos ha a que não fizeftcs tantos favo* res, como me fizef- tcs a mim? Que cou-
Hecii dicangrlquieci no \faremebíu
Dicli Sacramcn to Sãta Unçaõ adÔG bonnura, doamme doifii han y tupan do Inhettote, bopa dzu nhinho hin hettoclubwj txa* hièj mo ibuquequc- te hianhi enna d( awanadzj. Morocli- quieba onadcc har y búya dfeho. Wid de cunnc di hinha adôo do habbe an nabuyetc liie;, dibs
Í2
da lingua v^osheidedar, Se- ' or,cm retorao de uos benefícios ? [ me dou , & of- CÇO a VÒS J Sc- lor, cumpra-fccm m voíía vontade, goftais de me le- r agora para vos, fa-fe o voflo gof- ,quc não qucro,nc lo fenao o q que» is,& amais-, & a» >rreçooquc abor- ceis. 7teyro da Confifja'^j*
^ M nome do Pa- -* dre,& do Filho, do EfpiritoSan- •Amen.
Eu me ponho de clhos avoíTospés, adre,para me con- fiar a Deosjà Vir- em Maria , a todos Santos , & a VÒS
Kariris, 12$
idee hinhaho «adoo, bopadzu 3 donanhc hidommo, noh bihe hidzuea do acate, hibidzecradda dchc do abyd^eciaddau»
Wo Wtpaboete, do Pad;^âre. Moidze Ipadzu , Inhura, Efpirito Sá^ to. Amen.
» Dato kudphu hin-^ ha anhicj, bopad- znârè bo dzwipa» boè Ipcnncho nhin- ho, Ipcnnehokud» dhé Virgem Maria, Pa-
125 Katectfmo Indico
Padre, porq pequei, ipenneho Sãtns w I hoyCjfioli buang ; cii idee.
Ofemtente tendo dito \ ^ioho uro meba w^
iftoydi:^lhe o Padre. PiPofSjhllio^clif gaftcs a vos confeí- íarf R.Sim Padre. Bi^^G Padre. Efta bem , filho, hora fazei hua boa confiííaó ; defcobri com lhaneza os vof- fos peccados ; ad- verti,queemvosc6- feííardes bem, vai a vida de vofla alma -, porque voíTos pec- cados a tem morta \ não tendes que ic nner;,nem de que ter vergonha na con fiííáo. Deos nos deu efte Sacramento pa- ra méfinha de nof- fos peccados : não ha outro remédio i
hany duipaboeLh
P. Tccli onadc
bónura do aipaboí
R.TccIihl,bopadz
Meba ware» Buleddidoconfiííj onheenna, bÓQurfl dopemwionhc cnn abuangatc bo ancí gridi ibq. Wandi idzenne abannanr anhianâclèbohom Confiílão, dicli ur nonhinhoKudoad wanadzi kubuãgat^ wanddi bannahôy wanadzi ibo jnetfc cli enna bulèiJz ucaicobuangaiem confifláo, no vcai coa Chriílãos dibu angatea y cio bih Nienwo idcimnoi par
{la lingHH iraelles. Bem fa* :is o grande pec- idoqueiha emcal- rem os Chriftãos Í lens peccadosna Jiiiiiifioj qiundo Os ilia o » o demónio les entra logo no jração i por tanto Lzei vòs viokncia jntra o diabo , que iz o que pode , para os fechar a boca, ara que não íayão speccados por el- L : haveis de vos char alegre, & alU iadode vosconfef- irdes bem, & dizer ndo.Então vereis o cm, &èxperimen. ireis o grande go f- 3 que ha, em vos li- Tardes dos laços do nimigo. Náo cfpe- eis, que eu vos per- ^jnte, dizei de vós
Karms. 127
do crodce -dei hi an- hicj^ ithuicu buyeo- nadcedi ^andzohodi dchcm moconfillâo onhc mo ipèlèonhc, nctfocnaadj cangri anhiej ache bo uho nienwo, do queddc onhe abuan^ate en- naho. Anwúohin- haddjbo Inettoonhe enna. Pèlècli Inha dinaho diboangate dzukquiddi maahc idóo.
mcfmo
128 Katecifmolrtatco
me imo os voílos | peccados : não dei- xarei cofii tudo de vos ajudar a memo ria. Depois que dif ícr o que lembra, voulhe perguntado.
/. Mandamento.
P. A Mais aDcos J^ N. Senhor ?
R.Sim amo.
P. Duvidaftes de al- gum myítcrio de noíIaS. Féf Lem- brai] efvos deDeos N.Senhor cm vof- fos caminhos? ci- rando em voíías loílas? caminhan- do pelos matos ? cíiiliindo em voí- fos ranchos ? fi- zcfleslhe oração? pediílelhe,que vos deparaíle cajas ?
/. Ummquede.
P. Aca quedde d< kudadzwanhinho:
R'Dzucahi,
P. Peddionheonad" ce do um.uiqucd< tupamkíidôafNcr tocdi cnna kupad. zwa ninho mo a- wowo^mo aboec" te,mo leidce, me abbate boho? me- ei) onadce han y í acliquieclj idoo do itoploh waplu en- na ? Netiomanhê- quieba quedde he- mummute anran Não"
da ling IÕVOS lembraríeis ais por ventura s abufóes de vof- s antepaíTados ? ló teríeis cantado o aiwca (que hecã- íuperlHciofo), ou ifras cantigas de igáos f*
ntaftc-vosporvê- ura de Junipapo, Hl de Qrucu ? )ftes cantar oSo- >onhiu? (hc can- ardiíIoIuto,& bár- baro quando ban- |Licteaó.) íldaílef vos devi» lho nelle? :mbrafte»vos de i 'oílos antigos deo-| es , BadzeyWa- laguidze, & Poli aõ?
íftcs fazer voffa onfiííaó antiga ao nato f
ua Karins, izp
yeddea? kadi qued* de waiwca enna f banaahoya mara wanye boho.
Hecli onadce qued- de do me do bu« deque boho ?
Wicli onadce] do kaa foponhiur*
Jwoddoclí do yè-
ruldommo? Nettoclj Badze ^
Wanaguidze po-
litáo boíio i
Wjcli onadce- da aipiboé mo leid* ce f "
I Sc
Kateáfmo Indico
^e'rdi:^moy digolhc
Eftà bem meu fi- lho, porque ^eg^ran- de peccado Icbrar- fc maisdifto.O dia» bobe, que inventou ella confiííaõ : naó ha outra^ que a que fé faz ao Padre, que tern o lugar d'e'Deos. P» Chamaftes por Ventura aos feiti- ceiros, para aílo» prar,& bufar fobrc Voílos parentes do- entes r ÇonfiiltaítésasTjra-* chás, paraM^dcvi* nl^rcíln í (! jojioV &a)ca>ftès için^à*' à roda da cama .aios doentes , para afu- gentar ao diabo? ílzcftes a<> béb^Yd pita comenJ dóílcs graças ao dcpioisf
So Imme v/iddtj 'Wi ba ide e han J. Bulejdi bonnur; noli buleidze Inen manhem. urocnna wandj Banna ho^ Confiííaõ idze b Kwipaboèa h^n Padzuaré.
P. Mettecli quedd dwandzoli do Pu abuiho no lean griquiea ?
Mettcdí qnedde bydzainu do bon hiahemf '
Plidzicljqueddebui di nvxtoqoiqui iba bitô -dicangriquid dohâpèlènienwo
Mccli quedde onad cedo anhiu?nnccl abohoanhiu?
Ro
•gaftesa Deos an- is de vos deitar à oice? di^ naÕ: digolhe*
Filho, fois Chrif-
),8<: com tudo naô ;eis Conta das o- gaçóss chriftás^ ^ tej.iís preguiço- laqui por diante : :ai, filho : os ver- iciros Chriiláos, bjoíos de ir ao :»,!cmbraõfe mui-
vezes de Dcos !ío Senhoffnaofc uecemde Ihepe-
à noite quando raó deitar j os pre- vê de males ^ & graças : quaad> nem, lembraô-fe ; noilo Senhor he : lhes dà ofufl:ê« os Chrifiãos,q 3 fazcai iítOj naõ
MgcU no Kaya do annu?
No imme meddi^weha idce han y. Chriftaó ploh onadce, ibono aru- ruruquieba kunoe bo ycChriftãos-^do* pri anhicorodi.Doã- me doihj bonnura, Icangrite Chriíláos dudanlanli jwj mo hémwj netíoronne kupadzuanhinhoÍQ haa, Icliqaieronnea idoo da ínunhietea bo IbuletenoKaya^ quedde no iohwa, Inectoboèa idihani» mi ídôa ] Cbrífláps dimrooroquieiisfchd: ítaóonhequi^babijí mono aindcííiéía ^4i- netíbqukli nhiohp, doammiedoihí bv>í.«? ntira, doamíi:ieH^.a^ lij íaó
faó bons Chriltáos j faò como animaes, cjue- naõ conhecem a Deos.PortaatOjifi- Iho ( ou filha ) naó vos esqueça nnais de refar. Rcfaieis por diante ?lt. Sim Pa« dre. IL Mandamento,
P. ]k ^ Urmuraftes JL^JLpor ventu- ra deDeos N. Se* nhor quando vos fuccedeoalgSa ad- veríidade ?
Se elle di:^ c[ue mur» murou , perguntúíhe que forte de murmu • Y a, fito,
Difleftes por vcntu- ra^quecllenaópre- ffava ? que naõ ti- nha poder? que era Deosfalfo i
Kateciffno Indico
nutetdzj- Mc cunn onadcedi ? R. Meu cedi bopadzu.
llJJm^iquede.
P.MecaquiccIiquc de onadce do ku padzwa nhinho n ibewj ibulete ai hiej.
No imiTte mecaquler d:^lequídiba idòo.
Widdc cunnc ami caquictc ? mec onadce han y nhii ho do Inantê ? c Icrodcequie ^ c tupam wplè ?
da lingua Karirts. IJS
cli:^<jue fim, refre^ No tmme, Mecljy mc
henda-o defte modo tepeccadohegra- iflimo, filho:, arre- cndcftefvos dellc ? cnde pezar defte riniCjpedi a noflb icnhor, que elle vo 3 perdoe 5 que te- lha compayxaõde 'òs ; porque o ag« [ravaftes notavel- mente.
íçaftes algua mal- liçaói gente? éftcs voííos parê- :es ao diabo , agaf- ando-vos? eíejaftcs por ven- :ura a morte a al- guém ?Fogi, filho, ie rogar pragas à gente,dc modo que as pragas naó tor- nem a cair fobre vòs.
bá idce han y.
Buléidzc uro, bon-; nura^dzcyaclj kun- ne onadcc Idômo ? doandzeya búyc idommo , doaeli-
• quie do kupadzua nhinho bo anhian- hiquiengui han y, noli atfodfohocli clubwjidôo.
DicU quedde dfeho enna áo ibuletc ?
Dicli abwiho do ni« cnwonoanlè?
Muiquedcdj quedde inhia dfeho? Do- priíbonnura di dfe- ho do ibulête id- zeane i^ewj ibu- letc anhicj.
liU
Uh
í34
Kateáfn.o ludno
JÍL Mandamento.
TRabalhaílcsaJ gun-i Domingo, ou dia de Feita ? DeÍKaíies de ouvir a Mií1a de obrigação? Tiveífcs Cuidado de rrandar voflos fi- lhos a Miíla r Se faltou a Mi[fa^ digaíhe. Os Chriílãos eftaõ c^brigados a ouvir MiíÍA Os Domingos, & Feftas •, hc pcc cad> mortal faltar a elía km razaõ: ifto baila para Ic. var a ^mtt ao in- ferno 5 naó falteis a jeiia daqui por diante. Sabíeis quando fal* tísfíes a elIa, qera dia de íeíla i ^
IIU Um'wnjuede
Nhatteclj mo D( mingo nno Fell boho ?
PJicIiennaanthenr Mi fia biiye ?
Babuicii queddc ai unhiu dadubi Mil fa?
No ipli AJiffa^meí tdcc han y,
Ye Chriílãos dadii tea noMiíía biiy< buengabulé ittc quie, uro duplihi díeho mo idhujw; manhémquic c nadcc ibodj.
I
Nctfocli proh cua nc Feita cnna ?
Re-
dalinfua Karlrts rfaftcs pelas vodas rofitas eftando na greja? Para refar nadeSjpara pedir a Jeos N, Senhor 5 o [ju- haveis miller.
IT\ Aiandamento.
J Avcis deixado ^ de obedecer a 70ÍÍ0 pay ^ iltaftes ao refpeito, ]ue devíeis a voíía may?
.evantaftcs a maõ :ontra elks .? def- teslhesihe grande pe ceado.
allaftes apayxona- do a voffo fogrojou fogra ?
og^ftcslhcs alguas pragas ?
iu'-rrurai^cs de vof- (o Governadora ou de VOÍÍÓ Padre f
^3? Mcclj onadcc imo amuihitupanTiino- !i do ammeanihe, doacliquie do ku- padzuanhinholca- gritcadoo.
JV. UmWtquede^
Neonhecli onadec do umwiqucd^ a^ padzu ?^
Anhianaclecli Id- zenne andhé ?
Palicli queddc cnna? noli bulèidue uro.
Meanlèclj ' quedde ban y adzaccate ?
DecHcnnadoIbuIè- te quedde ?
M CCS qDiecli quedde
do anaohete do wâ-
rèa bobo^meteé*
liiij Deos
'3^ Katectfyt o Indico
Dços nos enco-/ cli nhinho kucíc mendou muito, qi do kenaclea \ázi refpeitaílemos noí J ne K^.-padzwa, ki fos pays , noíías ! náohcic kupadzus mays ,noflos Pa-i rèa, kudhéte,doíii dreseípiricuaes 5&! moro cnna dcií
todos os nofios na- dadores.
Manda íles a voííos filhos frequentar» ícm a Igreja ? def- fcrr gracas'a Dcos depois de comer ? TaJJailhcs com fir- meza, govcrnai-os com bom rtiodo, agaftaUvos contra
clles qjando pec-
carem^ porq Deos
vos ha de imputar
as fuás culpas j, fe*
naõ os repreheder-
des,nêcaiiigardes, Folies negligéte cm | Nhaiteonheclj mo
trabalhar na voíía I abocttc hammad-
roPa paraofuflê-j dhyanunhiu, idzé-
todevoíTafamiliaJ neinhiana hjámj. I para
Idzennc iiè tupan
a doo.
Muiquedccij do an«
Uíihiu do iiterron-
nea mo tupam , d<
immea do din hi u í
crodcc awolidze hl
ydzadi, domuique*
deonheidóa: doan-
le idôa no Ibuan-
guea. Noii Poclu-
ba nninbo ibuan-
gaite adommio r.o
anlévjuie idoa.
)
da. lingua Karhis^ pnraqucnaóiiior* rcílc a fome ? Icgaftcs dar de co- xier a voílo pay^ou li'ay , quando por lua velhice morri- lõdcfomejfempo- Jer trabalhar? ^ztis boa vida cõ ^oíía molher ? laô Ihefoisporve- •ura muito afpero, ^ rigorofo ? éltes occafiaó a ^oíío ir a rido, de fe fazer cego de ira? ^'ivei juntarr.enre Quietos, èc pacifí- os.' amai- vos hú o outro, para que 3eos more com- 'ofco.
cgaftcs o que de- 'ieis de obrigação voíTo marido ? ^allailhccó amor, ivei bcmcó eJles
137
Diquieba hami en- no do apadzu do andhè bohonoaa* rodcea no inhia na hjammj i
Baônhe onadce qued de íddeho ideanau?
Ilèttoclubwj onad- ce han y ?
Ahamâplèclj ilèw- iddo Padzuannu f Doambaonhea , doa ca a adohoa, bo iba Tupam anhic- bohoa?
Aecocli queddc da padzuannu doam- piônhe iddeho ? Doãmmeonhehaa Yf doampiônheid» por<-]ue
èu»
138
porque feo engei- tais, elleirà buícar outra molhcr , & vos deixará a vos, & ícreisa caiifadc todo cftc mal. íílo, filha, he grave pcc- cado , he ardilofa! tentação do de* monio^ o qual vos bufca para vos le- var a ambos por efte caminho ao inferno ^ correis grande perigo, & beos agaftafe mui- to diíío.
F. Mandamento.
ESpancaftesaa!- guemíMataftes? Defejaftes interior* métc matar algué, deixando*vos levar da payxaõ , & da ira?
Katecifmo Indico
deho, nolí noacc idôo wiba quede dadiwanhy banní hcya tedzi ambc onadceduhamaph li uro idôo nélu bulèuro manutec zjjUrohencoddhc teníenwo - dudan lãlj plihimwilobo onadcea mo idhi Rawan hyidze urc ilè clubwj nhinh idoanmo.
V, Ummquede^
Pahclj dfehoenna pah inhia quedde
Thwihoclj onadc raddamwj doipa plohnoanlé?
Tend
yi. Ma)ídamento,
DEiejaíics pec- car com mo- Ihcrcs?
^iintasvezcs com caiadas Í
^.iiita» vcLcs cosii ibkciras?
'eccaHcs com al- gill?
Ità íolceyra ? ^-13 nus vezes? mar- ca O es com nòs na cordinha (eíle he o i|u>dtí íie nurrierar cnrre os índios) -iseíks força a ai* giia no caminho? )es[ioaraltes a ai* gila donzella, dei- tando-a a perder? )ííeadeftés a Deos com pcfloa Pagã í
da lingua íCarms. I?9
fendes odio,ou ran- Uumi qucddc idíii cur contra aigucn r han y abuiho ?
VI. Um'^ipuede,
NcyettacI) onadcc
quedde hanyiedi-
tea? Oddeiho ihcnne-
quiete ? Oddeiho Ihenne-
ce? Buangâclt quedde
iddeha Tetfi ? Ihsnoete que Ide? Oddeiho abuángicli
iddeho? abenhiccíj
do quiecotto ?
Thaeclj quedde ted- zi eana^mo jwowo?
Baangacli quedde id- deha hi cq aia ?^
Iddeho- dichriftaó- qmèli quedde?
Pec-
1 40 Katecifmo Indico
Peccalfes com ai- Itfohoabuangateid gCia paréu voíía ?
Em que grão era pa
rcnta ? Procuraftes-vos a
molicie ? Ifto foi com V0ÍÍ0S
camaradas?ou vof-
fas camaradas? Fizeftes iilo cô voffa
molher , ©u voflo
marido? Cometeftes opecca»
do nefando?
Para as molheres. Deixaftes o amor a
voilo marido ? Haveis feito adulté- rio com outro?
Bebcftes alguacoufa para vos caufar a- borto ?
Movcftes porventu* raí*
Apertaftes a (barri- ga com as mãos para mover ?
dchoabuiho? Idammaquiete cun«
nc ambo ? Tcéhoclj onadcc
cnnaho abydzoha Iddcho anrandet
cunnc?Iddehoand
zidete doíio ? Iddeho idèarinu
queddePPadzuan nu boho ?
Dhaquieba quedJc
ywcarandececnna
Votetfitea. Acaquieba quedd(
doPadzwannu ? Itfoho abwangatí
iddeho bannalióyí
ibo ? Cluclj wanadzj cn
na bo ibèwj annu
Bewiclj qucddc an
nu? Toitocli abuirocn'
naboinhia annu Mi
da Ítn9;ua íaraftesvoííacrian fa no ventre ?
io prudente Confcjfor fe deixa oexame das woiheres fobre o niats^em qm fodem feccar^para nao a^ briros olhos dos que OS tern fechados.
FlLMandamento.
3Ffendeftes a Dcos no pccca» do do furto ? Jue coufa furtaf- tes?
^urtaftcs o peixe do covo?
Por ventura furtaf- les o mefmo covo ? :^)ecaftai &qu3n tidadcde peixe fur- taftesno covo? ?urtaftes algua fa* zendaalfieya? Ilonneftes da coufa
Kariris, 1 41
Pahclj quedde enna
a anu mo abwiro.
Vlequiddionhe ' plvh uro do tetfiteay id:^-* ne Uietfoa ibuiete no dinetjoqtiielh
VIL UmVíiquede.
Itfoho quedde abu angate do kotto ?
Widde cunnc Icot-
teteenna? Kottocli quedde Jye
kludimu ? Ibuiehoho kludimu
Icotcote enna ? Widde ywanypod-
dote enna mo klu*
dimu dfcho? Kottocli quedde hl-
quiedfeho? Docli enna Icottotc fur-
14* Katecif mo Indico
fiTtaí^a comos la- Iddehodicortolj? drÓ€s delia?
IVianrfalksalguem ai Babuiclj, miiique le.
cl) bohodolcotro ÍVloroclubv;jquedJ(
onadce wanho ? Pahclj cabara cnnai
cradzu bí^lio? Yedo bwipwj a* ccttotc do da qiiili dd Ipadzuhiquie , bon- nura , toquicbaan- cangri boabuinga* te no ibwipwjquie enna^dinuquieba ab- no
k jà gafraftes , ou,cottote,bwip\vi cn» corr:eítesacoufafur-|nadi bannahòya hi- tad^ j pagai o íeu valor ^ao dono.
furta rí' Tendes coftunnc dif-
Matafles cabras, ou vacas r
Tendes obrigação de reíliiuir o q fur* taftes, ao dono da ccufafurtada, filho ,• naó fe vos pode per* drar o peccado , Tc-
naó reílifuis o alhe- ^ ..
yo 5 nem cu fem ifto foluiçaõ hinha 9 vos podo abfolver ^ \ ihoi wjcl j enna
Vllh Mandamento,
D
Efaniaftesaal.
guem notavel- íTcnrc porníjuroiu* xação ?
quie do habbe-
VJII-UmWiquede.
Mecaquiecli do abui- ho do mecaqnictc bule?.: .
Lc-
da Irngu evãtaftes falfotef* emunho a algiia )eíToa /
iiícítes mentira^ cauíailc prejuízo í
ijuriaftes a algua íiolher^dandolhe o lome de ma mo' her?
efcobriffes faltas craves de outrem, íftando apayxona- lo?. ■
Mepeddicli quedcie do abuilior*
Aplécli qucdde do
díehodovpietebu*
\èf Meclionadce han y
íeditea do dipon-
hiclj.^
Pemwiclj ibuan ga- te díeho no anlê ?
í ^Mandamentos da ymv/iquedete Santa
santa Jzre ia»
priírielro ^ & o ÍC' íúdo jàeítaõari;àz los Mandanaeacos ie Deos. '
) Aílaftes o anno fem vos confcí- Far? .
iliaíces algú pec*
Igreja*
I. & 2. Pemuidca mo ulequiddiíe
quieho,
Manhemcli quedde batti bo aipâboè ?
Aicocli quedde âbu- * cado
Hi
144
cadona confiílaõ Commungafres no
tcnnpo da Pafcoa ^'
Porque n^õ com-
Coirnrjungaftes cõ a conciencia carre- gada de algum pec- cado mortal?
Jejua ftes nos dias q tendes obrigação de jejuar?
Os Índios eft ai oíri" gados a jejuaras fe* Jí as feiras da Q^a- refma , aoSahbado Santo ^Ò' aVío^iUa doPJatal ^0* naÕ te chri^^acao de jejuar mats,
C onrcfres carne na ftfta feira?
Na5 tínheis cntao outra coufa para cofi xr?
Katectfmoindtco
angatemocõfiíTa Mwicliqucddcmw
babécu cnna .nr
Pafcoa ( Odde cunne mw
quieba enna ? Docliquedde Sacr
mento Cõmunha
enna iddehobuar
ga mortal adómc wanwanddeclí' c
nadcc mo ae awã
Avandengui. Je dfeho Buhe do wí
wanddea mo fejí^ feiras da Q^arefnu
mo Sahhado Sanu
mo Vigília do hi atai
wanddi manhemyt
Docli aindhè m^ Radda mu fcft feira ?
wanquieba banna hôya hammi ibo?
To
da linZ^Uíi Karirk, 145
oldaftcf-Vos de vi- 1 ] wodJocli qued Je
iho?
aóvos lebramais )or ventura algiia )utra coufa para :onfeííar ? uardai-vos difto^fi- ho, que he grande pcccado o callar 3eccados na con- fiíTaó : o diabo en* traria cm vos.
Exortação ao peni- tente.
% Gora dedaraf- r\ t€s voflos pec- idos, filho, (ou fi- la ) porèm a con- líaó naõ c^à aea- ada : fe efti verdes erdadciraníientear- rpendido de voflos cccadosj com pro- oiuo firme de os iixar por bua vez,
do yéru ? Wanquieba manhê abuangatc inetfo* te cnna quedde i
Doandzenunhic bõ- núra bo acjico a« buangate, noli bu« lèidze uro, doba nienwo adomnio.
Immete ^arè han y dwipaboèdite.
Doihi boanura , manuccdzí pèiècli abuangatejilambui» quieba uro nélu , no andzeyaonhe id^nn- mo iddeho ipeletto- onhe pliwlddo cn« na, do aplèquie de* hèmdotupam^ do- coho aipaboèonhe, donetco enna ad- K fem
J ^6 Kateclfmo Indko
fern mentir aDco$ :| iodfohocli do apad- entaô a vofla con- zumoabuangaclitc íiííaõ fera boa. Re- j bulèquiebaploh ini' parai que ofiedeftesj wiquede anhia dc per VOÍÍOS peccadGslhabbc^ibono kabbi- a Dcos, voflo paylcliadoo,nolianhian tão amável. Ellepo»lhiquienguicI) hany dia cojn maita ra-jnoanhiaploh,wj bi. 2aó cirarvos a vida|heõnadcc moidhu:
cmcaftigo devoflas culpas ^ porém não o fez •, porque cllc té compayxaó devòs. Se a morte vos apa- nhava naquciicefta- do, aonde havíeis de cftar agora? Noin- ferno.Naó ha coufa peyorpara vos, que o peccâdo : melhor
wanddi dibúléli an- hiej bo abuanga , mwimanhem lean- gri anhia plohj Net, íoclienna potthuid, 2e wj mo idhu nié, wOjdidzicloIi idom- mo , pèlèwjmanhé nuquiebaibo, nun« hiecljonadccnoku- padzwaNhinho ibo, vos fora morrer , q | Dopri N. bonnura peccar. Bem fabcisi abuanga doihijdo- íer coufa horrenda |pri adíodfohoman- o cair no inferno :| hem do apadzujesu quem là vai^nuncalChriftoducaliadco, mais torna; noíío Se Nej podcddocli mo crudzano abuanga- dcifta
nhor vos prcícrvou
da Ihiguá Icfta defgraça. Naó equeis daqui por liante^filho:, naó of- endais mais a voíío m ido Pay JESU ^hrifto , que tanto 'osama.OIiiai: vof- òs peccados faóos [ue o pregàràõ ncf- aCru? iciiesfaõ q he caularaòa mor- e. Tende grande )ezar deiles.Quereis mres fer efcravo do iemonio,quc filho de Deos r Vede 5 que os jueeftaô agora no nferno,temhu grâ- lepezar de feus pec- cados pelas penas q Jadeeena , mas hum DczarmaOj porque ^^em tarde. Ellesef- taõ agora chorando, gritando, agaftando» ?*€,& maldizendo-íe huns aos oucrosj po'^
KiiYtm» 147
te,nhamâplèclia la-
hia -jdoandzcyaldõ*
moa; aeaqucddedo
jwj manhèm do bo-
rununnu Nienwo bo
do Inhunhu nhinha?
Donetto bule dzeya
mo dibuangate did-
ziclolj mo idhu Nié*
wOjdoihi dzeyaithu,
anKuja ithu ^ ilea
dldohoa 3 wodicoa
didohoa modibuan-
gatca, ibono dzeya*
pah uro , ancuiapah,
Icangrinuqaiea ibo-
; di.Molè quedde mo-
I ro ibewj anhièj , no
jtattho inhiaonadce
mo abuangate, idde-
ho anlidza aoKuidi
dehem > doandze»
;yaonhe N. mo idj
iNhinho adoo and-
seyangwj : doamme.
Kij rém
1 4. 8 KatecifmO Indico
rémchoraô,&re ar- rependem debalde -, porq para elles naõ ha mais remédio. O jmefmopóde fer,que brevemente vos íuc- ceda, filho, fe mor- rerdes em pcccado mortal ireis chorar cm vaò com elles : pnra vos guardardes difto, chorai > arre- pendei-vos agora, q Dcos vos dà tempo para penitencia. Di- zei : ^CÍo de contrição.
MEu DeoS , & meu Senhor : Eu me confcflo por muito mao , porque eu vos ojffendi por xneuspeccadosj pe- 2a-me muito delles, meLi Senhor , por ferdcs quem fois taò
^^ ^\0' Sonhei
Bopadzunhinho, netfoonhecli hinha. bulèclubwjidce,no- li hydzudfohoclj a» doo mo hibuanga* elite , hidzeya clu- bwj idommo , bo* p3dzu,noIi hidzuca adooj hibuangaquie* bom,
da lingua, Kariris. ^ 1 49
bom, & porque eu | baprohíáce^ncônhe
vos amo fobre todas ascoufas : prouvera a Decs, que eunaó vosoftendera, & q guardara voíTa Sáta Ley : com cu ícr, maoparâ vòs, foíles vòs bom para mim. Aborreço, Senhor, todos os peccados, p€rdoay-me,&aju- dai-rac a me prefer- var de cair outra vez nelles», naó o poílo de mim meímo,aju« dai-me cõ voíía gra- ça. EvósVirgê Ma- li a jMãy de piedade, tende compayxaó de mím^ pedi por mim a voflo Filho , meu Senhor Jefu Chrifto, naó íe lebre de meus peccados.
ploh idce do amwj- quede 5 nolj cangri clubwj onadce hièj. Doihi hibidzecrad-^ da do hibuangatc, dadzurio enna bo* padzu nhinhodoln- neonhe doihi do a« mwiquede ; crodce- nuquie idce hibid- zoho ho Ibulete. O- nadcc dehèm bo id- hé Maria dohyanhi quienguj anhiè j^doa- ciiquie do annúra jeíu Chriílo hipad- zu hyamaddj , bo Inettoquic rranhòm hibuangate Inha.
Ktij r4^
150
Katedfmo Indko
Fefias que os Índios
tem obriga f ao
de guardar.
Todos os Domin- gos do anno» A feita do Natal.
A fefta da Circun-
cifaó. AíeftadosReys.
A primeira oytava da Pafcoa-
A fcíla da Afcen- faó.
A primeira oytava do Efpirito Santo.
A feita do Corpo de Deos.
A feita da Annun- ciaçaõ de N. Se- nhora.
A fefta da Purifica- ção.
Je dfeho huhè inunhit thttjotejefias.
Domingos wohô'
yc. Fefta do Natal ifiã- hwijefuChriíto. Fefta da Circunci-
faô. Fefta wítanedique
Reys. I. Uquie bo iboe- toddi Inhura nhia- ho. DoiboeteJeftiChri- ftomo hemwj, I. UquieboPentc- cofte. A fefta do Corpo de Deos. A fefta da Annun- 'ciaçaó da Senho» ra. A fefta da Purifica- ção.
E
da. Imguá Karlris.
ilafeíla da Affum- pçaó de noffa Se- nhora.
\ feda da Nativi- dade de N. Se- nhora»
\fella de S.Pedro, & de S.Paulo-
151 A fcfta da Aflum- pçaó de nofla Se- nhora. A fefta da NativI- daic de N. Se- nhora. A fefta de S, Pedro, & de S.Paulo.
Kiuj
CAN-
Ml
Kateci/mo Indico
CÂNTICO
ESPIRITVAL
SOBRE O MYSTERIO DA Encarnação do Verbo Divino,
Pelo Padre Fr. Martinho de Nante, Capuchinho.
Ç^ Antemos, Chriftãoj, alegres, ^"^^ A Dcos Filho miJ louvores, O qual de Maria Virgem Por nòsnaíee, & fc fez homem.
2
Ao Anjo S. Gabriel A vir a Nazareth coube. Dar a Maria o recado CeJefle ^ perto da noite.
Entre as molheres lhe diíTe Era a mais pura, & lhe trouxe A Embayxada,& a deu, Compofta pois defía forte.
k
Ka-
da lifimua Kanris»
155
K A M ARA
T V P A M,
lO JVVICLITE NHINHO DO DSE- homo katfea^mo wo kabamara Igreja, conditor alme fyderum.
'nclite no Pad:^uarè Martinho Cafuchinhoi
30kamara Chriftãos han y, Inhura tupam dit^jU Do dréhodoquemâplea Mo Imuddhu Virgem Maria.
'heba han y Sam Gabriel Mo Cidade de Naxareth, Ha nmadi vmette nhinho, Monudiii jwj do dfeho,
3 Lve Maria Immetc
Do graça nhinho Imottotc
Onadce dadican^rilj
Bo tetfi dicfohoclili.
VÒS
^54* Kateáfmo In dico
4
Vòç fols, lhe diz, a queridi De Deos,& a vòs fó coube Seres a May^quc Deos quiz Qae de íea Filho vòs folieis.
A Virgem chea de medo, Defte modo lhe refponde : Pódefer ? pois naõ conheço, Atégora nenhum homem, 6 Naõ vos perturbeis, Maria,
Qiie o E fpirito Santo vos honra ^ Tanto,qiie ficais donzclla, E exaltado o voflo nome.
Pois Dcos pode fazer tudo. Não tem termo o feu poder No Ceojna terra, no mar, Traz,& trarà,& jà trouxe*
. 8
Tudo fô Com hua palavra Fazer,he de fé, que pode, E tantOj que todo o mundo Aífim o diz uniforme.
dit'linguaKaririsi
155
ívíclitínguj Mclfias [^jpèlçli no Profetas, íVnhiquiéngwi dícho daj, [tte liamaddi ^m^áz].
5 tnadzi dolbuangatc Duhamápleli anhiatej Dapeihanli anra nhinho, Dwili mo idhu dfeho.
6 ladce Maria ucatc OnadGC Ipèlêttotc, Domwidodidhè doihi Doâbi amme hièj.
7 èpli Virgem Idommo Inharomébado Anjo Netfoquie hinha hyeranyc Pélèttocli Iboittoquie.
8 opri abepli ImmeAnjoj BihèEfpirito Santo DummoroU onadcedi,^ Mo dicrotcctc annudU
^5^ Kateci[moInd'te9
9
A Ifabel pois Voffa Prima, Velha,& efteril molher, Fez conceber ao Bautiila Mayor entrc os mais homens.
IO
Ouvindo ifto a Senhora, Diffe ao Anjo : Se líío coube Là na vontade Divina, Aquieílob^Deos poisomoftrc. II
No ventre da Virgem pura, Pelo braço de Deos forte. Logo fe fez creatura, O Creadordc todo o Orbe.
12
Chegou pois o tempo à Virgem De parir aJcfus,onde? EmBelèm.em as palhinhas, Ficando aíEm feito homem.
A feftejar O Menino
VemtodoocelcfteOrbc, Apazcomnofco eftà feita, AUeluyasfe entoem, j-^^ío
duitnfyUaKarlrts.
)dce nhinho do dueate. ;vranddi do Icrotcequietc Ao hémwj, mo Radda boho, :rodcebawolidze qlunho.
lo Ifabel dibalnhu I^loiho daj kajacu luttheploh iddeho Idocla, mmoro nhinho no uca.
II tfocH Immete Anjo, rhuba Maria IdommOf [nhiutctfi nhinho Idee, Dommorodi wo ammete,
12
)irico Santo do coho Sihinhoba Ibwiehoho Molmnauddhu Virgem Maria Hamaddi,tupam Inhura.
oho Nove Cujacn, Mo Belém ihaba dinnu Jcfmidzedokaa han y Bwiho Anjo tèpèlèbwj.
157
Ale-
158 Kateclfmo Indico
Alegrias haja fcmpre,
lrmãos>poJs be bèm fc note, Que jà íem ferinos cativos Nos livra Deos defta forte.
Da nnifcria cm que Adão Poz todo o univcrfo Orbe, Pois clle foi que deu caufa Padecer Deos como homem. 16
Adoremos o Menino, E cada qual jà lhe pódc Dar muy repetidas graças, Pois veyo a remir os homens.
Com a voíTa vinda:,meu Deos, Nos livraflçs;> porque foííe A redempçaóo remédio A^quella infernal m.orte. 18
A Virgem Senhora noíTa, Em cujo ventre íó coube, O que entre nòs nao'cabia, E cmtodoouniverfoOíbe.
da lingua Karlris.
urâra Anjos do nhinho JMo raddadommoro dieho^ Hanhocli nhinhokaidza Kucamara alleluia.
uchwituabobnirante, wuanddi manhèm kudzéyate Bwihocli tíipam kaidza
Kacamâraalleluya. i5
latokuddhu kunnaahany Docnmnnea do Icangri, Teciionadce bopadzu wiclionadcedo hwinhu.
[orocli do hyamâpleclé Dopécla hibuangatedè Bo hiwjdé anhieboho Mo hemwj moanhieraho. 18
)oanthultu 6 Maria Noli do tupam motottha Radda,aranquèiibóno Mocotthaquieba abwirot
155»
Em
1 60 Ka tec 'fmo Indico
19
Em VÒS, 0 Virgem, tomou A forma que leva de homem, Em VÒS tomou parentefco, E com nositudo lito trouxe, 20
Anjos^homensjtodoo mundo, Lhe cantemos mil louvores, Pois nos creou para a gloria, Que he a celeílial Corte.
Onadc
da lingua Karirts. i6 1 |
19 Inadcc kuddhé Maria ^ Wjcli nhinho doannura Wjcli nhinho do kubuihoj Wjcli adommo do dfeho. 20 lothwitua Anjos, homens, Aranquê, radda nodchèm. J^ Diuhwitua^ do kamara Allcluya,Alleluya. |
-^K |
jjj^^^j |
CAN-
1^1
Katecifmo Indico
CÂNTICO
ESPIRITUAI
A
S. FRANCISCO,
Orago da Igreja Matriz dos Indic
de Wracapa*
I ■p Eftcjcmos hoje todos -■• AnofloSamo Francifco,
Cantai com gofto,poisíoi$
Hoje feus amados filhos.
2
Foftcs pois muy extremofo, Meu Santo, no amor divino. Com que nos déftes a forma Como fe ha de amar a Chriilo.
Deix-aftes, pois,as riquezas
Parentes, & tudo digo,
Só por vos veres na gloria ^ Com os outros eícolhidos.
KA
daUmZuA. Karms.
lés
H#»IISS^il**K^l^^^^^^
;<M5>«^;*^^«í
K A M A R A
rUPAM HAN Y
S. FRANCISCO,
adzuanra tupam kaa mo Wo ka* bamara Sandorum meritis Inclyta, &c.
)0 Santo Francifco tfoho fcfta doihij Doãthwitwa,dinúnhíu docamàra hã y Donetto anunhiu mo raddabopadzu Dowwriobo Icangria.
2
zíquettc onadce mo aca ào nhinho> Bwyeidzeanattcdomuiquede do dfeho, Aeddecli mo radda do dimanhemteli, Imanhemqutcte acate.
3
icliba anncca,Plicliba abuiho,
Udhette \vobôyej,itare do dfeho,
Plicliba Idzenne toíddea onadce
Mo acate do nhinho,
Lij Cà
i ^4* KMeófmo Indico
4 Cà ncftc mundo tiveftcs
O efmaltedas Ch igas cínco^ Fazenda Dcos delU forte, Que parcceílcis divino.
Pelos trabalhos>& grandes, Qjc tiveftes, & fofridos, Tendes là pois em o Cco O premio de talmartyrio. 6
Que nos foccorrais vos pedem Eftes todos voílos filhof, Lhe alcanceis de Deos, & fcmpre Muitos pois dos fcus auxílios,
7
Animainos grande Santo, A que figamos a Chriílo, Deixando jàdefte mundo Todos os goftos fingidos. 8
Amemos ao que he do Ceo, Deixemos o labyrintho Do mundo, & là nos veremos Chcyos de mil regozijes.
II>cr
da, lingua Kariris] 1(5$
4 (hiamocdha
cnhiecli JefuChrifto iroaabwjiro an-
Inhaho Ibenhicclj ipodettote mo crudza
ModucaadoOjboamwibwj idôo.
Mo abuychoho.
5 anheclj anattengwi^manhecli aadzeyate, Iifohopide anhyabbc do buyeanattete Awanycatfeclj acate do amba mo h€wj, Idommo anthuitudi. ' 6 onetto bopadziiidocUqme hy^maddhidè Doclíquie doNhinhoboidí bicangridè Mohidfohongwidè mo radda,bo hiwj- dè arhieboho^ Mohémwj moanra nhinho,
7
Licrodceabobuirantedokncaa do nhiaho
Buleddi Kunhattedo pebawj aboho, Itate moradJa manhèm bihè kubôa, Dokueddeaidôà, ^8 íokucaadouddhè ilambwíquic me héwj Manhembihè mo rrada uplèic raquiqu j Docababaohia ibettc kumuiddoa no Bo Kuthuitua abobo. (nhinho.
Lii]
1 66 KatedffKo Indico
9
E vòsjpornòsoray fcmprc, Meu Sanro, & bello Franciico, Cujainterceííaô va] nnuito. Muito para JefusChnfto.
Doamm
da Itngua KanrU.
loammè bo SantO;,<1oãmc bo Frandfco Han y kupadzua ]cíu Chriflo ducali adoo, Dinneli dehèmhan y açliquictc hatiuddi abuiho, Yeddcnuquieba adoa. ' .;
L in]
INS«
168
Katectfmo Inatco
INSTRUCÇOENS MORAE em forma de praticas fobre c principaes myfterios de nofs Santa Fè,accommodadas ao ge nio,& capacidade dos índios Ka riris.
PRIMEIRO DISCURSO.
De Deos.da creaçaõ do mundo,& da queda dos Anjos.
Credo inDeum Patremomnipotetem
Creatorem Cali, ^ terra.
Ex Symb.Apoft.
TT A hum fó Dccsverdadeiro^todo po- J--*-derofo Senhor pira fazer tudo o que quer-, naõ hamais.Elle he que creou de nada o Ceo,oSol,a Lua,as Efirellas, a terrados animacs, as plantas, os mares j os rios^ospcixes^ospaíTaros^elle foube , & achoa o modo de produzir todas as crea- turas.
2HI WRQ.
da IbiZiíít Karh':s.
1^9
irROBwI TUPAM MO
umwiquedete kupadzwa nhinho kudoa, hecliteploh, bo ipèlè han ydfehobuhe Kariris.
I. WROBWI.
Mo t upam duninholi whoy e;, mo dfeho hêmwi Ibwangáclite kénhie.
yedo in Deum Patrem omnipotent
ttniy Creator em Cdt , ©^ terra.
Ex Symb.Apoft.
Peddiidce mo nhinho lfa4z,ii Icrodcete do dúcãíe "^oyòje*
ITfoho bihé tupâm idze Ipadzu Icrocke- te do docare wohoye , coho duninholi iránqiiè, vquie, Kayâcu, batti^radda:, dzu- )uye,aindhè mo dzu, aindhe mo radda, líndbcmohénrwU leidce .ihénndzj-, coho Diianeli , diitthoiidchèm jwwoo do Inin-
iio Wohoye.
Sendo
1 70 Kutecifmo Indico
2 Sen Jo aflím Senlior de cudo^rcynd er todas as panes ;& por cila razaó cftàer todo lugar ; eftà no Cco, na terra , no rrai no5 matos.em noííascafas,até em noíío corações. Nófoutros naóovemos,pOrqu he invifivcl a noffos olhos : naó tem coi porque naõ tem corpo i donde vem, que o noííos olhos naó o podem defcobrir, elji com tudo nos vè muito bem. Deos naó h; miftercandeajnem claridade para ver^quã do feus fiihos^ou filhas fazem couías màs ní efcuridaó da noite , &no retiro dos matos Decs os vè, & cntaó agafta-fe contra el« lcs5defãp3rando'GSj(fenaó fearrcpenderé] & deixando os cm poder do diabo , para ti le os levar para o feu fogo : de forte, q nin« guem k pódeefcoader para peccar, que cl« le naõ o veja ^ porque os olhos de Deoi faó bem differentes dos noííos : os feus fac muy fortes,c}le naó dorme de noite como nos : os feus olhos eftaõ fempre abertos pa- ra confiderar tudo o que fe paíla acfte mu- do,que hc fua cafa.
3 Deos naó tem ouvidos como nòs, ouve com tudo o que dizemos^como quem deu a cada hum de nòs a faculdade de ouvir: ellc vè todos os noííos penfamcntos^ & de-
fejos
da língua, Kariris. I /I
2 laharo anro Ipadzuidzc dinánheli 10 hémwi, mo radda dehèm ; mo uro Pi- emo aránquê,moráddâ5ráddamuj, mo zu, mo leídce, mo kéru.lcoddóquica kup- oa do kúanea han y , nôli wánquieba Dwihohodái, wanddi koibè dehèm. Ncc- Sqiiiebaploh kunnaa Jbono netfoônhe- a Katfea Inha. No Ibuánquea dinunhiu, ' Inhiutetfitea bobo mo Icabónhietc , mo íidcc, katci, mánniboho , no kâya Nètfo- >â Inha, do coho ilèba idôa , pliba , Dum- nóroli han y Niénwwo,bo Imwiddoa da- >oho mo idhu. Tóquieba dfého Iboéddo bo,boIbuángaploh. Hohodehj Ipôh tú- >im bo kíippoa. Crodceidze Ipoh nhinho, ^nnúquiebatúpam noKaya monoKatfêa.
5 Wánquieba pioh Ibénhic han y , ibono ISÍécfoba^kúmmetelnha ,nó!i coho díiddiU Ibenhicíc di dfeho w.>hôye, necfo* ba Kunnenéwiie no dehém , noU coho
dunia^
1 7 2 Kateójmo Indico
íejos, como quem fez o noíTo coração i cllc fe lembra de tudo , & naô fc efquece de nada, nos conhece a todos :efcrevc tudo c que fazemos cm o feu livro, que he fua me- moria^para premiar as noílas acções fc faó A« boas-, ou para as caííigarie faó màs : por tá- Iirr to cftamos obrigados a Termos bons , para quecllenosame , & fugirmos domai de fnodo,que elie não nos defampare.
4 Efte Deos he muito antigo, elle fez tudo, mas nmguem o kz a cllc para come- çar a fer.Exiftiade fi mefmo,&em fi mef- mo antes dacreaçaódo mundo.Como naó teve principio^aflimnaó pôde ter fim ^ naó fe pode achar tempo em que naó folíe^nin- guem foi antes dellc: antes de haver Ceo, & terra,ellc vivia em fi mefmo,fem nafcer, & por iíío naô pôde morrer. A terra ha de acabar, o mundo ha de ter fim,tudo ha de paíIar^Deosíó he permanente, & immor- tal ; clle naõ tem m.ãos como nófoutros pa- ra Crabalhar,tudo fez pela força de fua pa* lavra. ^
5 Có não haver m.ais que hum fó Dcos com tudo ha três Peííoas cm Deos , Padre' FiJho,^.: Efpirito Santo.O Padre he Deos o Filho he Deos , o Efpirito Santo hc
Deos
dalwgua Karms. 1 75
kminholi kuiddhia, vbcttcba do dfého wo- lôyemorádda , nabetceniiquieba bo ku* langritebokubwingate bolio-, Ibcnh cba Cammorote inha mo dutonrara, uro di« ihcrtore, bo iddi iiabbc kudoa , mo uro ye crfi-a huyedokueángriadj , bo uca kupá- IzuaKiidôa , dokabuangáquieadi Ipénne* IO, idzénne kulèpiia Inha.
4 Kénhieldzelcfohotúpam, cohoploh iuainholi wohôyc, Ibono wanquiebcdut- fôholi tíipambo bicho bánran , Itfoho tu- ?âDináho wândditó wanquíéngwi nhin- bo kénhie , wánquieba ditfohoquíéholi ibctte líipam. No wánquic aranquè, no wanquie Radda ^pideNhinhodidómmo- ho;,tóquieba Inhia nbínlro ^IlámBwiba, radda, íahiaba dfého, túpam dínhianúqui- clj nélu; mo kunháttea Inháttequieba nhin- ho do damocdha^ do Dímmete DwoHdzc ninhocli wohôye inha.
f Bihèploh Nhínho, ibono Itfoho wi- tánedique dfého mo nhinhojtfoho Ipádzu Itfoho InhúraJtfohoEfpirito Santo. Nhin- ho dehi Ipádzujnhiuhòdehi Inhúra^nhinho-
dehi
J 74 Katectfmo Indico
í>eos,faõ três Pefloas diftintas , que não fa 2 em naais que hum Deos. Eftas trcs Pel íoas Divinas faó iguaesem tudo.cm poder em faber^cm gloria.em perfeições-, húa na< ncmais velha do que a outra, que naó h velhice em Dcos ', o Padre naõ he mais aa ciao do que o Filho,ou o Efpirito Santo-, to dos ires faõ eternos^ naõ íaõ porém trc eternos, fenaó hum fó eterno : entre os ho. mens os pays faó antes dos filhos.porquc o- nlhos íaõ produzidos em tempo, & faó de- vedores do íeu ler a fcuspays,& dependent tcs delJes. Naõ heaffim Deos, o Padre nac he antes do Filho, porque o Filho naó he teito,nem creado.mas gerado ab eterno : eJle recebe tudo de feuPay, femlhedevcr naaa.Nofl[os pays podem naõ fer pays, nem ter hlhos/e quizerem.- Deos Padre naó po- de naõ fer Pay, de ncceffidadc tem feu Fi- lho : qual o Pay,tal o Filho,taI o Efpirito Sa- to i todo podcrofo he o Pay , todo poderofo he o Filhojtodo podcrofo he o Efpirito San- to j naó faõ porém três todos poderofos, fenaó hum fó todo poderofo j naó faó ires Senhores/enao hum fó Senhor.
6 Em Deos hua Pelloa naõ he real- mente a outra, todas três entre fi faó dif.
tintas,
da lingua Karirts. 175
L'hi Efpiriio Santo, witánediqueploh die» )5Íbono bihè nhínho. Dfého iro nhinho irodcequicbadiboho^nóli wanddi ânród- :re mo Nhinho , anródccquieba Ipádzu bo í^irnura ^ onuinnanhcfnquieba Icrcdce, ángri boho ibo , bo Eípirito Santo de- Sm j t enncbúyc Icródceajbcnnebíiye Iça- ria, bcnncbíiyc Inétfoa, bcnnebúye Irhui- la, benpcbíiyea moDicángrite wohôye, :rodrep!oh Ipádzu do Díicatc wohôye , ;o!o Inhura , nnoroEfpirito Santo, wand- wiraríedíquedicrodceli nélu,bihè dicród- íli. llambwiquieploh Ipádzu j Ilarrbwi- jkjk^h íntóra, Ilan^bwiquieploh Efpiri- »Siato-, wanddi wltáncdíquc ditambui- áií^li nélf^ijbubihê Dilánnbuiquieli. Mo ática Itfc-Jióquiéhoa Ipádzua bo D'inim- [(!,• mo^^óquieba mo tíipara JItfohoquíe- ^quicbaIpàdzuboD'nnúra^ bo Eípirito intoptfohoníiquiebaibôa, wanddi, Itío- Dlóboea.
6 Hohoploh dfého nno nhinho diboho, ouro rdzcba Santiffim a Trindade vhehó-
quicba
iy6 Katecifmo Indico
iintas,& por cila razaò Tc thamaõ a 5ãti
íima Trindacle,mas cilas não faó differétcí
fenaò hum no rcr5no poder^no fab€r,& r
querer, &porillonaõ ha mais que hui
DeostopoderdoPadre hco poder do F
lhoj&: o poder também do Efpirito San te
Daq'ui vem^que todos três fizeraó o Ceo,
terra,& tudo de nada.Deos Padre naó tei
molher,(guardai-vos de tal pcnfamentc
com tudo elle tem hum Filho fó , & do Pa
drc,& do Filho procede o Efpirito Santo
porque a natureza divina he commua á
tresPefloas,&hea refpcito delias de alg
modoicómo o tronco de húa arvora he
refpeito dos ramos.
7 Deviaóvoffosantepaflados ter algo
noticia do myfterio da Santiffima Triada
de, & pode fer q o Apoftolo S.Thome lhe;
teria pregado j mas ou por efqueeimento
ou pela diftancia dos tempos , lhe miftura-
riaõ alguns erros ; porque bem íabcis f qu
elles admittiâó três deofcs , deos badze
dcos Politan,& deos wanagwidze : ao pri
meirodavaõo nomede Padzu, que quci
dizer Padre; ao fegundo o nome de Inhura
que quer dizer Filhoj& ao terceiro onom<
de Irandc,que quer di^icr Conipanhcirc,ou
amigo
da livj^ua K^riris. ijij
icba mo dicrodcecc /mo d'iiietfotCj mo catc nckbmo urb Itfóhobihè túpã. Icró- ete l..,ad2u,lcródcciehoIuhura, Icródec- lic'Erpirito Santo Notiehc^mo wrorihirt- lôboea aránquè, nhuiholobó a radda. anquieba ploh ideinhu tiipam, (noli ho- idelii tiipam Kubôa)ibonoItfoh > Inhiira pam,ltfohvj Efpirito Santo dcbem , noli pam do ih jjboéru wtancdiquc dfého.
7 Nétíobaploh quéddc tudénhie anran- ddca witánedique D Yého mò nhinho mo obwicc Sam Thomê iíany dza ,• Ibono owangaabufcliteibo ( NoH Kçntiicidze o) Peddiya'^oiquedinahoa; wkancdíquc hinho itfóho ploh , do Immca , anrôa, ipambádEe,tupam, Pólitaó, tupam wa* guidze. Tupam badzeanro IpadzuTii- m Politaô ánro Inhura,iíipam wanu* idzeánrolrándè-, cohoa túpam vplètc-' 3h , Ibono VHTiwiwiba do witánedique éhoidze mo nhinho Inetfote búppi no
M âu-
178 Katecifmo Indico
amig<ídosdous.Eftcs íaó huns|arreme(í, das três PeíToas da SantilTuna Triadíde.qi eoahcciaô confufamcntc , & vòs aeoi peJagraça deDeosdiftintamente femern
8 EiUndoo Ceo feito , Deoscrec mmtos Anjos para moradores delk; (aíTir (c chamaô os Cidadãos do Ceo ) cites An M faõ fcrmofiffimos mancebos, fem co po, porque íaóefpiritos puros, & por ií] oiaisfemelhantcs a Deos do que nòsj ma Jorres que os homens, &fa5 immorrae- Dcos os fez para feus Cortefaós , & priva do», & como menfagciros feus j elles vai com diligencia levar para todas as parte do mundo os feus rccados,& executaõ fiel iswmeíuas ordens. Deos nos deu hum de) ISS a cada hum de nos para a noíTa guarda adtctuB efte Anjo,que chamamos Anu da guarda, eftà fempreem noíla eópanhia, elle nos quer bc,& nos infpira coufas boas porque elle he bom.
9 Todos foraó também boosaoprin cipjo do mundo,que Deosos creou.O prin cpal de todoselJcs foi Ludfcr.que Deo tmha feno o mais perfeito entre elks ; mai die fc fez Biao de fua propria vontade,por. quefcatrcvsoa ícoppor ao 4 Deosqueri: ***•• 10 EII(
da lingua Koi'iris» VJ9
innycJdea kc:iliie,Inétfctc ennaadoihi, o I[,emui idzedzc- no kupádzua nhinho Joa.
8 Nínliocljaránquènouipamj nínho- i abobo díého fnohemwi ( dfého hen w!, njosj vro idze } tnunháquiekiè anrôi, wanquieii Ibuichoho , mo vro muiman- smvmuibuiadotiipam kuboa, muimán* sm Icángria Iclóddia nodeliêm , noli In* ianuquca. Ninhocli Anjos no nhinho do lunQuiqucdctc, mo uro Inhícoróquiebat idínnca ban y. No Ibábuia no nhinho imáddi D'ummetc nio rádda , wibihèa. torocliba di no tiipam Anjos kudôa, do uniinhietc •, Anjo do kununhietc idzcba inj o da guarda -, coho diicali kúdôa , Di* iétceli kaidza Ráddamu)>'o kucangria, 0 kabuaagáquca nodehe.4i , noli Kangri Ize ánro.
9 Icángribuyca tadenhie Anjos no ninhoa báaran no tupamj Anjo doldce- iwce Lucifer idze Idditeploh no tupam do íiánhe Anjos wohôyc > Ibono Ibuángaba inaho,moichiite doítoiddè kupádzua tu<= >am mo dumuiquedc.
Mij ío Néi*
l8o Kafectfmo Indico
IO Elle íoube que Dcos tinha feit propofiio de ft fa?er honnem como nos , U vado do amor que nos tinha : elle enrai nos teve inveja,& murmurando dc Decs diííeaos feus companheiros ; Que razaót t)eos paranaôfc fazer An jo comiO nos porque quer antes faaicríe homem vil, á abatido na terra ? ifto certamente he fazei nos afronta. Com eftc dizer trouxe aos ou tros ao íeu parecer, & os fez confentir ni fuarebelliâo^ porem eJIenaõ os pervertei a todos, porque houve ainda muitos maii Aajos,que zombarão delle, & lhe contra* difleraó, ficando fempre firmes em obede* eer a Deoscom gcnerofa reíoluçaó de nu* ca prevaricar- ei Efta foi a caufa porque hu de entre çftas tropasj foi efeito por General dosbój Anjos ^ efte foi S.Miguel,oquaí como mui- to amante de Deos,&: valerofo, teve forçí com os bons Anjos feus companheiros, pa- rarcfirtira Lucifcr.&a feus fequazesideu* lhes batalha , em a qual ficou vencedor, desbaratando a Lucifer , & expulfando c do Geo Com todos os feus.
11 Gahio eataó Lucifer dos altos Céos npinfcrnojoqual eftà no centro da terra,
&
da lingua Kanrls. l8 1
lo Netfocli L cifcr iih'Jtc TÍip:im do ywi do DYcho mono katica mo duca KU- òa^iwánhubakadza, mecáquieba do lú» am^ meba I Jdeho vnnuilè ban y dicloiho. )d «c kiinne wwiquicba iiipam do Anjo lono katfea r M aim an I -em uca quédde jw- V] dod'feho wan^anlete mo rádda ,• utfo fohouipam Kí'.dóa( Imme ban y dibui- Ç j qcedde iddeho Immoro Imme , Pebur ngaba dicfoho ^ Pebuángabuyéquicba lélu^nóli muimáahèm Itf. boa Anjos di- arurúquieli jbo, dinúddhili cináhoa de* lém dadínnea do umuiquedeTúpaminó- i nudiclia dináhoa dg Ibuángâquca» : :
1 1 Hamâplè uro wícli bannahôyâ An» o do Inánhe dibuiho.Sam Miguel Idze^aii^ ■o dicángrili^dicrodccli nddchèm iddshó lítíbho daiilè do Ludfer^do dibuángali Í4* )oé dehêm , nóli tódi S; Miguel iTia]íd?a lan ydza, llecropobboclihi , quédde bara* ividd.'ba Lucifer mo Dicloddite haa ^^ pc- Dlibaboaránqué.
12 Do coho dzícli Lucvfer bo aránquè láidamwi mo ánraidbulclateno mpám
M iij hamaddi^
1^2 Kxteájmo Ini'-o)
& defta forre deixou de icr bom Anjo, qui Decs lhe tinha dado , para cJ!e /e fazer 'd( fmnefmodiabo^ (queaíTim lhe chamaó oi Brancos.) Ca hiraó também os outros maoi anjos no fogo com Lucifer o fcu príncipe, que por iflo ha tantos diabos.
jj Elles temem a Decs, mas naó c amaõ, nem a nòs ta© pouco ^ elles todos oj dias nos lentaó, para nos fazer peccar , & com opeccadonos fazer também cahir nc inferno, paralà nos atormentarem ^porc a inveja que elles